Uma chance para o amor - Série 'Irmãos D'angelos'

Capítulo 20.

— Tudo bem mesmo? — Eu questiono Logan pela décima vez enquanto seguro meu riso. Ele balança a cabeça sem dizer nada, seria tão cruel rir dele neste momento, mas quase não posso me segurar. 

O pobrezinho está branco... Ou verde, agarra os bancos com as duas mãos e olha para fora desesperadamente. O que é uma péssima ideia para quem tem medo de voar. — Antônio é um ótimo piloto. — Digo suavemente para conforta-lo. — Ele está na família há anos e pilota há muito mais anos antes disso. E nunca houve um acidente em sua carreira. Certo Antônio? 

— Sim senhorita. — A voz de Antônio chega até nos no fome de ouvido e o sotaque carregado e a afirmação confiante parecem ajudar um pouco no medo de Logan e ele relaxa um pouquinho.

— Observe a vista, meu amor. — eu tento anima-lo e Logan me olha incrédulo. Rio e aponto em direção a cidade abaixo de nós, tudo é lindo e verde. Ele me olha apavorado por uma fração de segundo até eu unir minhas mãos a sua e me aproximar um pouco mais do seu corpo. — Só mais uns quinze minutos. — digo a ele. — Essa é a vantagem do helicóptero, hein? 

Logan assente silencioso e as mãos apertam meus dedos com força. Seguro um sorriso e assim como previsto, não demora até chegarmos no heliporto do escritório de Verona.
O prédio é alto e imponente, grande o bastante para abrigar espaço para dois helicópteros executivos. O que é ótimo para nós.

A secretaria do meu irmão espera na porta quando saltamos para fora e eu sorrio para ela. 

— Olá senhorita D'angelo! Como vai? — eu tento conter meus cabelos até estarmos seguros dentro do elevador mas o coque bem feito dela mal se mexe. — Aqui estão as informções sobre o hotel que pediu — ela me entregou um cartão e dois tickets — o motorista está lá embaixo esperando-a também. 

— Obrigada Srta. Adiantou e muito a minha vida! E meu irmão? 

— Seu irmão está em uma reunião mas pediu que o esperasse antes de ir. 

Eu dou de ombros enquanto observo os numeros do elevador diminuindo gradativamente. — Diga ao meu irmão que eu estou muito ocupada, mas que ligarei dos Estados Unidos. 

— Senhorita... — ela claramente treme. Eu sei bem que a pobrezinha é que vai ter que ouvir os gritos insuportáveis de Enzo, mas tratarei de ligar para ele antes de pegar o avião, assim poupo a mim e a ela. 

— Eu sei o que faço. Só faça o que digo. — Ordeno quando saímos do elevador e o motorista da empresa está nos esperando. Ele abre a porta assim que Logan e eu atravessamos a porta giratória e eu olho para uma vez para a garota que parece a ponto de chorar atrás de mim. — Ligarei para ele. 

— Senhorita Alessia D'angelo? — um garoto jovem chama minha atenção. Ele segura a bicicleta com uma mão e um grande envelope com outra. 

— Sim? — dou dois passos em sua direção e ele rapidamente me entrega o envelope pardo. — O que é isso? 

— Um velho me pagou para entregar. Só sei isso. Boa tarde! — Acenou com a mão livre. 

Confusa, eu finalmente entro no carro, e Logan me olha interessado. 

— O que é isso? — aponta para o papel e eu dou de ombros. 

— Nada importante, só documentos para assinar. 

— Não sabia que sua família tinha um escritório aqui no centro. 

— Há um no centro de Verona, outro em San Pietro e as filiais das outras cidades. Enzo tem fechado um negócio importante para expandir os negócios para a América também.