Capítulo 19

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ATENÇÃO!

Este capítulo possui trilha sonora. Ela está logo acima na capa, basta clicar e ler a história normalmente. Caso queira utilizá-la da forma como arquitetei, no momento em que a música se encaixa, irei marcá-lo com negrito na primeira palavra, indicando que a partir dali a música deverá ser tocada.

Exemplo: Armamos um plano.

Boa leitura!

Boa leitura!

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Quando acordei, Beck já havia ido embora, de acordo com o meu guarda-costas, e não era nem 07h00min. Também não demorei, em uma hora estava na empresa, pronto para o que viesse. Willam me avisou que meu pedido fora atendido com sucesso, e ninguém poderia mexer na economia da empresa sem a minha permissão. Queria ver como o laboratório poderia funcionar sem poder dar um passo fora do lugar.

Um dia. Esperei por um dia inteiro, com os olhos fixos no relógio, mas nada aconteceu. Minha mãe não apareceu, mandou mensagem ou sequer um pombo-correio. Mandei que Willam verificasse os arredores do laboratório, nem sinal de movimentos, mesmo vendo por fora parecia vazio, e ninguém o atendeu quando chamou. Muito estranho.

No fim do dia, quando cheguei em casa, devo ter ficado dez minutos na janela da sala, antes de sentir um tênue arrepio na espinha, como se estivesse sendo observado. Olhei atentamente para a rua lá embaixo, mas não vi nenhum movimento, parecia que demônios subiriam seus olhos até mim. Fechei a janela. Talvez estivesse ficando louco. Olhando ao redor não encontrei meu guarda-costas, e pensando nisso fazia uma hora desde que o vira pela última vez, saindo para fazer alguma coisa. Uma hora não era pouco tempo. Peguei as chaves e fui para a porta. Só precisei abrir, e lá estava Hayden, parado como um poste, a uma distância mínima de mim.

Coitado, eu estava com medo dos demônios das ruas, e vejam só, o próprio Lúcifer estava esperando na minha porta.

Hayden pigarreou.

— Boa noite, senhor – falou hesitante. – Desculpe pela informalidade, mas pedi que o Óliver saísse sem informar.

Quem era Óliver? Ah, o guarda-costas. Minha cabeça começava a falhar miseravelmente, apenas com sua presença. Ridículo.

— Achei que seria melhor se o senhor não esperasse pela minha chegada – ele completou.

Pisquei algumas vezes e dei um passo para trás, largando a porta aberta para que Hayden entrasse.

— Quem pensaria uma coisa assim? – Murmurei, já um pouco irritado.

Ele não disse nada, só entrou. De repente meu humor estava péssimo. Peguei um copo e enchi de whisky, disposto a beber a garrafa se fosse preciso.

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