Sete

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Horário de entrada da escola, Lili Reinhart.

Eu e Kj estávamos sentados nas arquibancadas, esperando o sinal bater, quando Cole aparece.

- Cara, se você veio xingar ela, cai fora! — disse Kj, já irritado

- Calma, Kj. — sussurrei

- Posso falar contigo, Lili? — disse Cole — A sós.

- Eu não vou sair daqui. — disse Kj

- Kj, está tudo bem. — falei — Nos vemos depois.

- Você quer mesmo...? — disse Kj

- Eu vou ficar bem, prometo. — respondi, sorrindo

Kj saiu de lá, deixando somente eu e Cole nas arquibancadas. Cole estava com o olho roxo e o braço enfaixado.
Deduzi que ele teria brigado com algum garoto da escola ou algo do tipo, afinal, isso é típico de Cole Sprouse.

- Eu sei que não é da minha conta, mas, o que aconteceu com seu olho? — perguntei

- Eu falei pro meu pai... — disse Cole — E ele não gostou muito.

- Ah meu Deus. Ele te bateu? — perguntei

- O que você acha? — G R O S S O

- Nossa, seu grosso. — falei

- Desculpa... as coisas não tão fáceis lá  em casa. — disse Cole — Sim, ele me bateu.

- Eu sinto muito. — falei

- Eu já me acostumei... — disse Cole, olhando para o chão — Mas enfim, meu pai vai na sua casa no almoço. Como sua mãe pediu.

- Se ele não se sentir à vontade...ou se você não se sentir à vontade, não precisa. — falei. Mas na verdade eu queria que Cole e o pai dele fossem em casa mesmo. Eu quero sentar e resolver tudo isso

- Precisamos resolver sobre isso, Lili. — disse Cole — Urgente.

- Eu estava pensando em marcar uma consulta. Para ver se está tudo bem com o bebê. — disse Lili — Só estou falando, porque você é o pai e talvez...

- Eu vou com você. — disse Cole — Eu prometi para minha mãe que iria cuidar do bebê e de você, lembra? Eu estou fazendo isso por ela. Então eu vou.

- Tudo bem, então eu vou ver para que dia tem a consulta e te aviso depois. — falei — Agora acho melhor eu ir indo, já está quase na hora de bater o sinal.

Segui até meu armário para pegar alguns livros, quando ouço alguém me chamar.

- Oi, Lili. — disse Kj, e eu fechei o armário e me virei para falar com ele —  O que aquele desgraçado queria contigo?

- Ele decidiu me ajudar. Ele me ajudou a falar com minha mãe, ontem e estávamos falando sobre isso.  — respondi

- E porque você não me falou hoje, quando estávamos na arquibancada? — perguntou Kj, com uma cara de desapontamento

- Porque eu sabia que você iria ficar assim! — falei

- Lili, ele está te enganando! — disse Kj — Para de ser trouxa.

- KJ, POR FAVOR PARA! — gritei, sem querer — Primeiro, ele está fazendo isso pela mãe que está doente. E segundo, que eu vou ter a ajuda do pai do bebê. Ele até se ofereceu para ir em uma consulta comigo. Você precisa ficar feliz por mim, por favor.

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