Conhecendo o sogro

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Alfa

Meu ômega finalmente saiu da porra do hospital! Juro, detesto hospitais e sabe aquela frase "comida de hospital é ruim"? Pois é, pude ter o desprazer de comprovar isso. Não que a comida da lanchonete é ruim, longe disso, é uma delicia mas Henri simplesmente se recusava a comer a "comida" que as enfermeiras davam então para dar uma ajudinha a ele, eu trocava, dava meu lanche gostoso e maravilhoso e ele me dava aquela coisa que chamam de comida de hospital.

Faria tudo de novo? Pode parecer uma puta burrice mas sim, não vou deixar meu ômega comer qualquer coisa então eu faria tudo de volta com um prazer enorme e tudo isso para ver um sorriso lindo nos lábios dele e arrancando algumas risadas do mesmo por causa das caretas de nojo que eu fazia.

Enfim, estou levando meu ômega pra minha casa. Henrique não gostou muito dessa ideia mas eu o convenci dizendo que assim eu poderia ficar por perto e cuidar dele. E também prometi comprar sorvete e doces para ele e meu ômega devora o sorvete com prazer.

Entramos em casa e como eu já esperava, meu pai não esta e minha mãe deve estar muito ocupada colocando mais chifres na cabeça do meu pai. Levo meu ômega pro meu quarto e o mesmo fita cada canto parecendo surpreso. Pelo visto ele achou que eu era um alfa com um quarto bagunçado e fedendo a sexo, e com inúmeros posters de mulheres nuas.

-Ainda quer que eu seja seu alfa? – minhas mãos serpenteiam sua cintura e nossas bocas se encontram e não tarde em nossas línguas lutarem pra controlar o beijo, coisa que logicamente ganhei.

Suas mãos vão em minha nuca e ele puxa um pouco meu cabelo enquanto aperto sua cintura. O ósculo quente e cheio de luxuria teve de ser quebrado e assim que desfazemos o beijo, minha boca vai em seu pescoço onde distribuo vários selares.

-Ainda não me respondeu. Me quer mesmo como seu alfa? – sussurro e vejo até o menor de seus pelos se eriçarem.

Ômega

Sério, eu ODEIO comida de hospital! Não tem sal e é aguado o arroz, é bem nojento! Alan insistia em comer no meu lugar mas eu negava mas o mesmo deu um foda-se até chegar no dia seguinte com um hambúrguer na mão! Sim ele venceu essa luta... Mas eu ganhei um hambúrguer no final!

Chegamos na casa do Alan e demos algumas pegadas sabe? Mas ele insiste em ficar perguntando...

-Ainda não me respondeu. Me quer mesmo como seu alfa? – vou dar um soco nele daqui a pouco! Suspirei e olhei Alan nos olhos e toquei seu rosto.

-Quero! – ele me olha por alguns segundos e me deita em sua cama e começa a beijar meu pescoço, me fazendo dar gemidos baixos.

-Não se arrependa pelo que disse... – senti ele levantar um pouco minha blusa.

-A-Alan espera! – toco sua mão fazendo-o parar e o mesmo me olha confuso e um pouco surpreso.

Não entendam errado, eu quero sim que ele seja meu alfa, só que... Isso me assusta um pouco, não estou preparado, psicologicamente e nem fisicamente. Sem falar do que houve entre Mike e eu.

-O que foi? – Alan se senta e me puxa para ficar sentado em seu colo.

-Eu... Eu realmente quero que você seja meu alfa! De verdade, é só que... – desvio o olhar –Eu não estou pronto ainda pra isso entende? Eu só quero que seja especial e... – Alan me abraça, me impedindo de falar.

-Tudo bem, eu entendo afinal, deve ser sua primeira vez e isso deve te assustar. Irei esperar até que fique pronto – diz ele enquanto acaricia meus fios castanhos escurecidos.

Ômega e Alfa - ódio ou amor?Onde histórias criam vida. Descubra agora