Especial dia das mães - Ômega (Extra 2 - //Do ano passado//)

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Um ômega pequeno, frágil, e amável.

Era manhã de domingo e o pequeno ômega já de pé. O motivo? Era dia das mães e o pequeno ômega ama muito esse dia maravilhoso!

-Mamãe acorda! - o pequeno ômega entrou no quarto de sua mãe animado. Ele pôde ouvir um resmungo da ômega, lógico, era de manhã e isso era normal para ele que logo deu risada.

-Henri... São oito da manhã... - reclamou a ômega. O pequeno foi até a cama e subiu, logo se deitou em cima de sua mãe.

-Feliz dia das mães! - sorriu o pequeno ômega. Sua mãe logo se tocou que dia era e o olhou feliz.

-Obrigada meu anjo! - ela o abraçou e deu vários beijos em sua bochecha. Assim que ela se levantou, numa enorme luta que ela fez e foi para a cozinha, lá encontrou seu alfa, Diego.

-Bom dia querida! - sorriu o alfa.

-Bom dia meu amor! - ela se aproximou dele e lhe deu um selinho rápido. Henri correu até seu pai e sussurrou algo em seu ouvido e o mesmo encarava a ômega curiosa, ele logo sorriu.

-Entendi! - o alfa se levantou, foi atrás de sua mulher e a sentou no sofá. A mesma estaria confusa e mega curiosa, afinal, ela tinha que fazer o café da manhã e eles estavam bem suspeitos.

-O que estão aprontando? - perguntou desconfiada.

-Isso é surpresa mamãe, fique aí e não saia. E sem espiar! - o pequeno o ômega fez uma cara de emburrado.

A mesma logo riu baixo e acenou com a cabeça em sinal de "ok, ok", logo ligou a TV e ficou assistindo um desenho infantil. Ela pode ser adulta mas ainda não estava totalmente pronta para ser madura 100%.

Horas se passaram e logo o pequeno ômega e o alfa se aproximaram com uma bandeja.

-Para você mamãe! - o pequeno ômega abre a tampa que estaria no prato que estava no centro da bandeja, revelando três torradas, um suco de laranja e uma íris branca.

-Ai meu Deus! - disse a ômega surpresa. Sua mãe o abraçou bem alegre e agradecendo por tudo.

(...)

Atualmente o ômega tem dezessete anos, e agora é o dia das mães.

Ele olhava para o céu da janela enquanto esperava seu pai e sua madrasta. Os três iriam visitar o túmulo de Dianna, que era a mãe do jovem ômega. Seus avós a nomearam de Dianna por conta de uma joia que encontraram antigamente, e assim nasceu, Dianna.

-Está pronto Henrique? - perguntou Diego.

-Eu? A pergunta certa é... Você está pronto pai? - o ômega o fita sem expressão nenhuma.

O alfa não o respondeu, apenas se dirigiu até seu carro e logo entrou junto de sua esposa. Henrique olhava para a casa atentamente e lembra de quando era criança então logo foi até o carro, entrou e colocou o cinto, em seguida fechou a porta do carro e colocou seus fones de ouvido.

O alfa deu partida e foram até o cemitério. Ao chegar lá, Henri vê uma senhora de idade vendendo flores e ele vai até lá. Seu pai o fita confuso e Henrique volta com um buquê de íris brancas na mão e se dirigiu ao túmulo de sua mãe e se agachou, pondo as flores na frente de seu túmulo.

-Eu realmente me arrependo do que fiz com a senhora e espero que me perdoe mamãe. Trouxe suas flores favoritas. Eu sinto sua falta, me espere mamãe, em breve irei te encontrar e me desculpar com a senhora - um sorriso bobo saiu de seus lábios, em seguida ele olha para o céu e fecha os olhos, aproveitando a brisa em seu rosto.

"Mesmo que a senhora me perdoe, não bastará. É como dizem, você pode perdoar, mas não pode esquecer e agora estou pagando pelo o que te fiz. Mas mesmo assim eu continuo lhe amando mais que tudo, minha amada, joia rara, Dianna"

Ômega e Alfa - ódio ou amor?Onde histórias criam vida. Descubra agora