Ômega e Alfa - ódio ou amor?

Henrique

Ômega

Mais um dia infernal...

Ah! Olá, me chamo Henrique de Souza, tenho 16 anos e bom... No momento estou no meu quarto todo molhado...

-Seu merda... Anda logo e levante-se! – essa é minha mãe... Digo, madrasta. Aqui em casa é recém 05:00 e todo dia é a mesma coisa, minha madrasta pega um balde de água gelada e joga essa água toda em mim mas eu já me acostumei tanto que nem ligo!

Meu pai? Bom... Ele é um alfa e praticamente me odeia. Não posso culpá-lo; quem iria amar um filho que matou a própria mãe? Ninguém é lógico!

-Estou levantando caralho... – falo irritado e como sempre recebo um tapa no rosto, o que não é novidade para mim.

-Você é um verme mesmo, não sei porque seu pai não te matou ainda! – e agora começa os insultos. Minha madrasta no inicio pensou que eu era bom, tentou me amar mas no fim ficou assim.

Vou explicar melhor

Quando ela chegou aqui em casa, eu fui educado no inicio mas depois eu acabei me cansando e voltei a ser como era antes: deprimido, frio e sem interesse nenhum. Ela tentava se aproximar mas eu não gostava dela e nem a odiava então eu de repente comecei a chamar ela de várias coisas, como puta, sem coração, prostituta e madrasta.

Quando eu tinha 13 anos de idade, tive minha primeira transformação mas eu acabei me descontrolando e ataquei minha mãe. O problema é que quando voltei ao normal não lembrava de nada, apenas que comecei a me transformar e só. Depois que fui para cozinha a vi morta. Quando meu pai chegou, viu aquilo, o sangue em mim e já imaginou o que eu tinha feito. Nos primeiros dias ele apenas achou que ela havia se matado mas depois de vê-lo bêbado no sofá, eu me toquei que a culpa era minha e confessei o que fiz. Ele se levantou, caminhou até mim e me enforcou apenas não me matou porque começou a chorar e se culpar por não ter estado comigo.

Dois anos depois eu mudei e meu pai também.

Vamos voltar para o que importa. O presente.

Me levantei daquela cama molhada e peguei meu uniforme. Fui até o banheiro tomar um banho e ir para a maldita escola nova.

-Que merda de lugar... – reclamo.

Esqueci de contar a vocês mas...

Eu sou um ômega