Ômega e Alfa - ódio ou amor?

Que comece o show!

Alfa

-Tá pronto ômega? – coloco as malas no porta mala e fico esperando meu ômega... Como ele está gostoso!

Uma bermuda que mostra bem suas coxas maravilhosas, uma camiseta justa que me permite ver seu corpo gostoso que só eu posso ver, tocar, beijar e outras coisas deliciosas.

Seus olhos esverdeados me lembra um par de esmeraldas, sua pele branca por falta de sol que dá uma puta vontade de marcar só para deixar todos verem que ele já tem dono e que esse dono o satisfaz como ninguém nunca faria. Seus fios de cabelo castanho escuro estão perfeitamente bagunçados por conta do vento meio forte. Sua boca carnuda que mantém um sorriso lindo, se bem que essa boca é melhor se enterrando em meu membro... Delicia.

Ele é perfeito!

-Alan, Alan

-Hã? Fala – sou acordado da minha visão maravilhosa com Henri balançando a mão perto do meu rosto. Seus olhos me fitam com preocupação. Como ele é fofo!

-Vamos?

-Ah, claro... Vamos – entramos no carro e logo dou partida no mesmo indo para nosso destino.

Nossa viagem esta sendo tranquila. O dia está bonito, o sol não está muito forte e sinceramente agradeço por isso, não gosto de dias muito quentes, prefiro um dia mais frio.

Não sei o que esperar dessa viagem, tenho medo de que dê merda e eu acabar me irritando e dê mais merda ainda!

Tudo estava indo maravilhoso até um certo ômega safado e pervertido colocar a mão na minha coxa. Esse não foi o "problema", a questão é que sua mão foi subindo e subindo... Até chegar no meu membro e dar uma leve apertada lá.

-Henri... Eu estou dirigindo agora amor... - respira fundo, respira fundo...

-Eu sei alfa

-Então amor, depois a gente brinca ômega – fito seu rosto e vejo um sorriso bastante malicioso.

-Mas eu quero agora

O ômega abre o zíper da minha bermuda e toca meu membro por cima do tecido da cueca. As mãos dele me levam a perdição em questão de segundos.

Bendito ômega gostoso!

Ômega

A viagem estava tranquila... Tranquila até demais! Ultimamente eu quero mais atenção do Alan e não, não estou no cio! Ele teve provas de recuperação e isso deixou ele sem tempo para ficar comigo. Começo a tocar seu membro coberto pela calça e o maior da um rosnado baixo. Mordo o canto do lábio e isso me deixou muito feliz. Coloquei minha mão dentro de sua cueca e comecei a masturba-lo.

- M...vMaldito ômega... – eu? Imagina meu amor! Sou um anjo, puro e inocente!

Beijei seu pescoço e deixei chupões. Às vezes eu parava para ele se concentrar na estrada, porém não demorou muito pra ele gozar em minha mão.

23:50...

-Se tivesse me falado que era tão longe eu não teria vindo de carro Henrique! – estou a quase uma hora ouvindo o sermão do Alan.

Eu tenho medo de aviões, por isso decidi não contar que era tão longe assim. Por outro lado, eu me diverti! Paramos em alguns lugares bem divertidos e tiramos várias fotos.

-Ok, ok! Desculpe alfa! Não farei mais isso! – o abracei –Me perdoa vai... – lancei um olhar pidão e o mesmo não resistiu.

-Ok... Ta perdoado mas promete que não fará mais isso? – perguntou enquanto me pegava no colo.

-Prometo. Da próxima vez iremos em alguma praia bem próxima de casa! – sorri e o mesmo me deu um selinho.

A noite foi tranquila, depois de transar umas três vezes é claro, jantamos e fomos tomar um belo banho, estávamos exaustos.

Comecei a lembrar de minha mãe novamente. Sei que eu deveria parar de pensar nessas coisas mas eu realmente não consigo! Alan me encarava e eu logo dei um sorriso. Depois de um banho quente fomos dormir e nisso que começou as merdas...

Os pesadelos voltaram...

Comecei a me remexer na cama toda, como se tentasse sair daquele pesadelo. Quando acordei não pude deixar de dar um grito e me sentar na cama. Alan também acordou assustado e me encarou preocupado.

-Henri, o que foi? – perguntou tocando meu rosto com delicadeza.

Virei o rosto e respirei fundo. O pesadelo no qual eu tive era um dos piores... Estava novamente com minha mãe mas desta vez estava com a cabeça de Alan na minha boca. Eu não entendo isso... Por que? Qual o motivo desses sonhos? Minha mãe me encarava com medo enquanto meu pai estava em meio ao fogo. Eu nunca entendi do motivo desses sonhos voltarem do nada mas eu sei que...

Quando eles voltam... Eles não param por um bom tempo.

Alfa

-Foi só um pesadelo alfa

-Tudo bem? Quer sei lá, fala sobre isso? - ele apenas nega com a cabeça.

Não sei qual foi o pesadelo do meu ômega mas sei que foi algo bastante perturbador já que ele acordou gritando e todo desesperado.

Me deito e o puxo para se deitar no meu peito. Escuto seu coração batendo, aos poucos está desacelerando assim como sua respiração que até há poucos minutos estava ofegante.

-Durma bem amor - o grudo ainda mais em mim.

-Você também ômega

Me deixo levar pelo cansaço e sono e apago em poucos minutos.

Ômega

No dia seguinte acordo um pouco mais tarde. Pego meu celular e vejo o horário.

-Quase meio-dia...- falo rouco.

Me levanto e pego um moletom do Alan. Ainda estava meio frio porque a praia ficava perto daqui. Abro a porta e desço as escadas. Alan estava cozinhando alguma coisa na qual não consegui identificar direito. Me aproximo dele e o abraço por trás.

-Bom dia... – bocejo.

- Bom dia amor – Alan se vira e me dá um beijo –Está melhor?

Fico sem entender por alguns segundos e logo me toco no que ele esta falando. Aceno com a cabeça e dou um leve sorriso pra ele.

-Estou sim alfa, foi apenas um pesadelo! Não precisa se preocupar – roubo um selinho dele e o mesmo sorri de canto.

- Ok mas é difícil eu não me importar com meu ômega! – ri baixo, fiquei na ponta dos pés e o beijei.

Foi um beijo calmo e sem malícia. Pode parecer impossível mas tem várias vezes que Alan não fica safado e nem nada do gênero.

Almoçamos e fomos caminhar na praia de mãos dadas. Estava tudo perfeito! Fomos na cidade e entramos em algumas lojas. Vejo uma mulher ruiva passar e um homem de cabelos loiros. Se não fosse por mim, Alan teria derrubado sua bebida na mulher.

-Opa! Obrigado Henri! – o maior acariciou minha cabeça como agradecimento e eu logo dei um sorriso.

-Que nada amor, só tome mais cuidado! – comecei a andar.

Alan às vezes ficava manhoso pedindo carinho e coisas do gênero. Como eu amava esse lado criança dele!

Eu amo tudo nele... tudo mesmo