As atrizes Cate Blanchett e Rooney Mara são escaladas para estrelarem o filme CAROL, suas personagens se apaixonam e possuem uma invejável química. Mas será que só existe química na frente das câmeras? Só existia química e sentimentos entre Carol Ai...
Vou despertando e sinto os braços de Cate me envolvendo e sorrio ainda de olhos fechados.
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Senti seu rosto próximo do meu e respiro fundo sentindo o perfume gostoso no pescoço da loira.
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Levo um susto e ouço nossos despertadores dos celulares tocando simultaneamente, sinto Cate resmungar e se remexer na cama, desligando ambos. Me viro pro lado e dou de cara com aqueles intensos azuis ainda abrindo os olhos, tímidos, Cate estava despertando.
- Bom dia, anjo... - Sua mão acaricia o meu rosto e me perco no sorriso iluminado da mais velha. - Dormiu bem? - Assenti e me aproximei mais de Cate sentindo sua outra mão me puxar.
- E você? Dormiu bem? - E a mesma afirma com a cabeça beijando minha testa.
- E acordei muito bem dando de cara com esse seus olhos lindos. - Sinto minhas bochechas esquentarem junto de meu coração, acelerando mais e mais. Como ela pode ser tão perfeita? - Eu fui tão gay agora, meu Deus! - Negou com a cabeça e se levantou olhando a paisagem, suspirei vendo seu corpo nu andando pelo quarto.
- Eu gosto quando você fala assim... - Cate me olhou com um tímido sorriso no rosto e mordeu o lábio inferior. - Eu só fico quieta porque você me deixa sem palavras... Amor. - E seu sorriso se alargou, sorri de canto observando a mais velha, sentindo-me apaixonada.
- Você é maravilhosa, sabia disso? - Cate se ajoelha na cama e segura meu rosto distribuindo beijos pelo meu rosto até que seus lábios tocam os meus e um beijo lento começa.
Seus dedos acariciaram meu rosto, ao contrário de ontem, Cate estava mais carinhosa, mas eu gostava dos dois jeitos em que a mulher me tratava na cama ou na hora de me beijar. A loira foi dando selinhos e então aprofundou o beijo, minhas mãos seguraram as suas e eu me deitei na cama junto dela, sentindo seu abraço forte e retribuí.
- Acho melhor levantarmos ou não vamos sair dessa cama tão cedo... - Senti o seu tom malicioso e os seus olhos estavam vidrados no meu corpo despido, mordi o lábio inferior pensando no que poderíamos fazer ali, mas tínhamos que ir embora.
