Capítulo 69

17.8K 1.3K 750
                                    

Amália

Depois de um tempo, já tinha escurecido e a galera chata do trabalho da Tina e a Nádia, foram embora. Nano e Bruno ficaram porque insistiram muito.

Fui no quarto e coloquei um shortinho jeans claro e uma parte de cima do biquíni branco. Até porque quando todo mundo fica louco sempre se joga na piscina.

Fiz um rabo de cavalo e desci. Estava tocando ''Só pra castigar - WS" e Tina estava dançando agarradinha com Arthur e eu passei direto pro isopor de bebidas.

- me aproveita que amanhã cedo tô indo embora - Nano disse um pouco alto por causa do som. Comecei a rir da cara dele

- Não espera por isso, Nano - Falei, peguei minha garrafa de catuaba que já estava no final e eu resolvi beber nela mesmo.

A galera estava alterada já, então fui pro meio pra dançar com a Mel.

- Amiga do céu - Ela disse me agarrando e rindo do nada. - Tô fudidassa, olha lá

Ela apontou e eu olhei, Thiago estava narrando na Thaís e ela rebolando, gargalhei

- Ow, não viaja, eles são só amigos, Tatha não pega boy de amiga não- Falei

- Eu confio de olhos fechados na Thaís, o problema é que passou um mosquito o Thiago tá beijando - Ela falou sem tirar o olhar deles

-Ih, tá com ciúmes - Falei

- Pior que eu tô fodida - Gargalhei, ela estava caidinha por ele

- Vai lá e beija, ué - Falei e empurrei ela.

Acabei ficamdo sozinha na pista e o Nano estava do outro lado e me encarando, começou a tocar outra música e ele começou a se aproximar devagar

Mas alguŕm foi mais rápido que ele e me agarrou por trás, e começou a cantar no meu ouvido

- Ô bebê, sinto falta de te ver aqui, oi sentando, quicando beijando essa boca que é só sua - Matheus cantou no meu ouvido e eu balancei a cabeça negativamente

Não me deixas cair nessa tentação que eu quero cair pai

Ele continuou agarrado comigo e cheirando meu pescoço

Esse menino deve tá achando que eu sou do governo, me poupe

quando eu quase abri minha boca pra falar, ele falou primeiro

- Você perdeu a posta - Ele sussurrou

- Eu não participei de aposta nenhuma - Falei

- Você sabe que perdeu, agora vai ter que pagar

Olhei pra cara dele confusa, só esperando ele falar

- Dorme comigo hoje

Deus me livre, mas quem me dera

- Vai achando - Falei e iria me afastar mas ele me puxou de novo

- Não fala não pra mim bebê, se não eu morro de beber - Ele continuou cantando e eu gargalhei

- Então recomendo que pare de beber agora - Peguei o copo dele e sai andando rápido

- Po, me devolve aí Amália - Bebi rápido e quando estava quase esvaziando ele tomou de mim

- Po, vacilo, agora tem que me beijar - Comecei a rir da cara dele

- Você é a pessoa mais louca que eu conheço, na moral - Falei- Não dá pra te entender

- Não tô pedindo pra me entender não, minha filha, tô pedindo pra me beijar

Ele me empurrou na parede me empressando na mesma e começou a beijar meu pescoço

- Matheus...- Falei quase sem voz

- Quer não? - Ele sussurrou com a boca quase, quase mesmo, colada na minha.

Puxei ele pela camisa e fiz questão de enfiar minha língua na boca dele. Nosso beijo ficou rápido, depois lento, depois rápido outra vez. Ele me puxava pra mais perto dele, e nossos corpos ficaram de fato colados um no outro.

- Saudade que eu tava desse beijo- Falei e ele sorriu de lado

- Eu tô é desse corpo todinho - Ele falou no pé do meu ouvido

Puxei ele pra mais um beijo e ficamos ali por um tempão nos pegando. Do nada desligaram o som e começou a gritaria

- Po, Matheus, ajuda aqui - Nando gritou

Eles estavam carregando o Thiago no braço de tão bêbado que ele estava. Matheus me olhou

- Vai lá, é o Thiago - Praticamente empurrei ele e ele foi correndo ajudar.

Fiquei lá em baixo com o resto dos meninos e a Nathi, ajudando a organizar as coisas pra dormir.

Fui na dispensa com a Nathi pegar colchonetes para Nano e Bruno dormirem na sala, porque os quartos já estavam lotados, na verdade os casais dominaram os quartos né.

- Boa noite - Falei pra eles e fui subindo, quando cheguei na porta do meu quarto Matheus me parou

- Vai pra onde? - Ele perguntou

- Dormir??

- Você perdeu a aposta, vai ter que dormir comigo - Ele disse e eu ri

- Aham, com o Thiago aí? Bêbado desse jeito? Não - Eu ia abrindo a porta mas ele me pegou pelo braço e eu odeio quando ele faz isso, então já o olhei feio

- Pô Nêna...Tô com a maior saudade - Ele falou me abraçando

Ok, chamou de nêna a porra ficou séria. Fiquei aproveitando um pouquinho daquele abraço.

- Eu não vou não, Matheus

- Qual é...

- Tá bom, eu vou, mas só vou porque a Thaís e a Mel bêbadas só fedem a cerveja

- Sei - Ele disse rindo

- Vai se foder - Abri a porta do quarto dele e entrei na frente.

Vi o Thiago todo encolhido na cama. Matheus puxou o colchão de baixo e colocou ele lá, o cobriu, foi até fofo, rs.

Ficamos com a cama só pra gente

- Só dormir, tá? - Me joguei na cama e ele fez o mesmo em seguida

Banho? Nunca nem vimos

Ele me agarrou e mós ficamos ali, no escurinho, agarradinhos e trocando beijos.

Mas como o Matheus é o Matheus, ele desceu a mão para um lugar proibido, rs. E começou a me tocar, gemi baixinho e deixei elencontinuar até eu ficar bem molhada.

- Me deixa colocar em você - Ele sussurrou

- Põe - Falei, e virei de costas pra ele e de lado mesmo ele foi colocando em mim.

Queria que o Thiago não estivesse ali pra eu poder ter um sexo descente, mas ok, no proibido fica bem melhor.

- Não para não - Sussurrei e comecei a gener baixinho enquanto ele colocava em mim por baixo da coberta.

A luz acendeu do nada e tomamos um susto

- Porra, eu sabia tinham que se reconciliar logo hoje? puta que pariu né? assim fica impossível de dormir - Thiago disse e saiu do quarto levanto apenas o cobertor e o travesseiro

- Caralho Matheus - Fiquei sentada na cama com a mão na boca me segurando pra não rir

- O bom é que agora o quarto e todo nosso - Ele disse tirando minha blusa por trás

....


AMÁLIAOnde histórias criam vida. Descubra agora