Tina
Depois de horas na estrada, eu finalmente consegui chegar. Estava dirigindo meu carro nas ruas de barro do interior que é caminho para a fazenda dos meus avós.
Infelizmente não tenho gps e estava seguindo um aplocativo de gps no celular, mas não estava dando área e estava falhando. A ruas estavam escuras, mas parei perto de algo tipo de vilarejo, encostei o carro e desci pra ver se achava área, consegui mas meus 4g não queria pegar, então liguei pra minha avó
Chamada on
- Alô?
- vó?
- Oi meu amor, onde você está passando?
- eu estou perto, mas estou sem gps, parei em um vilarejo, não sei vomo chego aí, tem como mandar o vô me buscar?
- Vou mandar o nosso zelador, eu sei onde fica esse vilarejo e é bem próximo daqui, dá até pra vir andando
- ta certo vó, manda vim rápido
- certo amor
chamada off
Fiquei encostada no carro, eu estava morrendo de calor pra ficar dentro do careo abafado que dirigi por hora, minha bunda chega estava doendo.
- Olha só, uma loirinha - Me assustei e olhei pra trás, era um homem, um pouco velho e forte- Tá sozinha?
Fiquei séria e dei dos passos para trás
- Nunca tinha visto uma loirinha por aqui, tão bonita como você- Não respondi e ele se aproximou- Hum... belo carro, é seu?
Rapidamente andei até a porta do carro e quando abri ele fechou e me empurrou longe, meu corpo todo estava tremendo
Ele andou até onde eu estava e me levantou.
- Quer saber de uma coisa? - Disse enquanto me arrastava pelo braço- Eu adoro loirinhas
- Não..não, não me machuque, por favor...- disse em lágrimas
- Olha, ela fala...- Ele me virou de costas e me encostou no capô do carro, empurrou meu rosto até encostar o capô do carro e senti ele baixando meu short
- Por favor, não...- eu estava chorando desesperada - SOCORRO, SOCORROO
- cala a boca - Ele bateu com alguma coisa em mim, acho que algum tipo de chicote que me cortou
- ALGUÉM ME AJUDA, SOCORRO - ele tapou minha boca e pude ouvir ele abrindo sua calça
- Deixa ela seu imbecil - Um homem chegou lá e tirou ele, deu um murro nele que ele saiu correndo feito louco.
Subi meu short rapidamente
- Obrigada- agradeci ainda chorando
- Isso não se faz com uma mulher - ele disse- pare de chorar moça, ele não iria machucar a senhora - respirei fundo e assenti - a senhora é neta da dona Regina?
- Sou, não precisa me chamar de senhora
- Ela mandou eu vim buscar a senho...você
Assenti e entrei no carro, ele ficou do lado de fora e eu baixei o vidro
- entra no carro - Falei e abri a porta pra ele
Não sei como consegui dirigir com as minhas mãos tremendo ainda. Ele foi me falando as ruas e rapidamente cheguei na casa da minha avó.
- Ei, não fala o que aconteceu a meus avós, eles não podem ter muitas preocupações
- Sim senhora
- Não me chama de senhora...- Disse rindo e ele sorriu também, ele era um gato
Ele ajudou com as malas e logo eu avistei minha avó, sorri pra abraçar ela
- Cadê o vô?
- Está na mesa te esperando, venha, venha minha filha - Ela disse já entrando em casa
- Já estou indo - Falei, avistei o homem fechando os portões da fazenda e fui até ele, fiquei observando ele e ele tomou um suato quando se virou e me viu
- Que susto moça - rimos
- Eu me chamo Valentina, mas me chame de Tina, assim você não precisa me chamar de senhora - ele riu
- Certo, Tina
- E você como se chama?
- Arthur
- Obrigada pelo o que fez por mim hoje, Arthur - Ele fez um gesto com a cabeça e eu sorri, me virei e entrei para comer com meus avós.
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AMÁLIA
Teen FictionApós um desabamento causado pela chuva em uma área bastante perigosa e restrita da cidade, Amália, perde toda sua família e passa a viver como uma refugiada. Até que sua beleza angelical, sua pureza e doçura laça o coração do filho de um importante...