Capítulo 28

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Tina

Depois de horas na estrada, eu finalmente consegui chegar. Estava dirigindo meu carro nas ruas de barro do interior que é caminho para a fazenda dos meus avós.

Infelizmente não tenho gps e estava seguindo um aplocativo de gps no celular, mas não estava dando área e estava falhando. A ruas estavam escuras, mas parei perto de algo tipo de vilarejo, encostei o carro e desci pra ver se achava área, consegui mas meus 4g não queria pegar, então liguei pra minha avó

Chamada on

- Alô?

- vó?

- Oi meu amor, onde você está passando?

- eu estou perto, mas estou sem gps, parei em um vilarejo, não sei vomo chego aí, tem como mandar o vô me buscar?

- Vou mandar o nosso zelador, eu sei onde fica esse vilarejo e é bem próximo daqui, dá até pra vir andando

- ta certo vó, manda vim rápido

- certo amor

chamada off

Fiquei encostada no carro, eu estava morrendo de calor pra ficar dentro do careo abafado que dirigi por hora, minha bunda chega estava doendo.

- Olha só, uma loirinha - Me assustei e olhei pra trás, era um homem, um pouco velho e forte- Tá sozinha?

Fiquei séria e dei dos passos para trás

- Nunca tinha visto uma loirinha por aqui, tão bonita como você- Não respondi e ele se aproximou- Hum... belo carro, é seu?

Rapidamente andei até a porta do carro e quando abri ele fechou e me empurrou longe, meu corpo todo estava tremendo

Ele andou até onde eu estava e me levantou.

- Quer saber de uma coisa? - Disse enquanto me arrastava pelo braço- Eu adoro loirinhas

- Não..não, não me machuque, por favor...- disse em lágrimas

- Olha, ela fala...- Ele me virou de costas e me encostou no capô do carro, empurrou meu rosto até encostar o capô do carro e senti ele baixando meu short

- Por favor, não...- eu estava chorando desesperada - SOCORRO, SOCORROO

- cala a boca - Ele bateu com alguma coisa em mim, acho que algum tipo de chicote que me cortou

- ALGUÉM ME AJUDA, SOCORRO - ele tapou minha boca e pude ouvir ele abrindo sua calça

- Deixa ela seu imbecil - Um homem chegou lá e tirou ele, deu um murro nele que ele saiu correndo feito louco.

Subi meu short rapidamente

- Obrigada- agradeci ainda chorando

- Isso não se faz com uma mulher - ele disse- pare de chorar moça, ele não iria machucar a senhora - respirei fundo e assenti - a senhora é neta da dona Regina?

- Sou, não precisa me chamar de senhora

- Ela mandou eu vim buscar a senho...você

Assenti e entrei no carro, ele ficou do lado de fora e eu baixei o vidro

- entra no carro - Falei e abri a porta pra ele

Não sei como consegui dirigir com as minhas mãos tremendo ainda. Ele foi me falando as ruas e rapidamente cheguei na casa da minha avó.

- Ei, não fala o que aconteceu a meus avós, eles não podem ter muitas preocupações

- Sim senhora

- Não me chama de senhora...- Disse rindo e ele sorriu também, ele era um gato

Ele ajudou com as malas e logo eu avistei minha avó, sorri pra abraçar ela

- Cadê o vô?

- Está na mesa te esperando, venha, venha minha filha - Ela disse já entrando em casa

- Já estou indo - Falei, avistei o homem fechando os portões da fazenda e fui até ele, fiquei observando ele e ele tomou um suato quando se virou e me viu

- Que susto moça - rimos

- Eu me chamo Valentina, mas me chame de Tina, assim você não precisa me chamar de senhora - ele riu

- Certo, Tina

- E você como se chama?

- Arthur

- Obrigada pelo o que fez por mim hoje, Arthur - Ele fez um gesto com a cabeça e eu sorri, me virei e entrei para comer com meus avós.

AMÁLIAOnde histórias criam vida. Descubra agora