Amália
Passei os trinta minutos do intervalo rindo muito com o Nano, ele era uma ótima companhia, o sinal tocou e nos limpamos para voltar pra aula.
- Vai fazer o que hoje? - Ele perguntou
- Sair com uns amigos e você?
- Também, vou num barzinho, iria te chamar pra vir junto comigo
- quem sabe numa próxima - Sorri
- espero ter essa sorte - Ele disse, chegamos em frente a minha sala
- é aqui
- Está entregue, senhorita - Rimos e ele se aproximou pra me dar um selinho mas virei de propósito e pegou na bochecha
- Obrigada pelo lanche - Falei
- Nada, tchau Amália - Sorri e dei um tchauzinho, entrei na sala e voltei a assostir o restinho de aula.
As aulas terminaram e eu como sempre bem louca, fui correndo para o trabalho, chegando lá fui direto vestir meu uniforme e continuei no balcão. Por enquanto nada de estranho, só meu nervosismo mesmo, mas se Deus quiser não vou dar de cara com aquele nojento hoje.
Matheus
Saí puto com o Thiago enchendo meu saco, entrei no carro e coloquei Ferrugem bem alto, estava indo pra casa descansar um pouco.
Cheguei e guardei o carro na garagem, entrei e subi para o meu quarto, mas no próprio corredor ouvi alguém me chamar
- Matheus, Matheus...- Era o meu pai, me virei e o olhei.
- Eu mesmo - Falei tentando manter a paciência
- Como está a garota? saíram bem alterados ontem..- Ele disse se aproximando
- Isso não interessa a você. - Me aproxinei também- você não tem vergonha na cara não, pai? Assediar uma menina um ano mais velha que sua própria filha
- Ela tem alguma coisa que me atrai, não sei explicar - fechei as mãos pronto pra dar um murro, mas me contive
- É, ela tem, Amália passou por muita coisa - Dei um passo a frente e olhei nos olhos dele- E é por isso que se você tocar um dedo nela, eu esqueço que é o meu pai e quebro sua cara
- Vejo que gosta mesmo dessa jovem
- Isso não é da sua conta- respondi
- Se afaste dela para as coisas não complicarem nesse seu coração frágil, Matheus.
-O que quer dizer com isso?
- Meu filho, você é nuito novo, mulher nenhuma resiste a dinheiro, ela fez aquela linha, mas é temporário - gargalhei
- vai perder seu tempo oferecendo dinheiro pra ela
- Mas oferecendo um emprego melhor, e como eu não aceito nãos ela não tem a opção de recusar...
- Você é nojento, se você tocar na Amália, eu....- respirei fundo e ele riu
- Afaste-se, só isso. Caso continue no meu caminho, o Bruno que vai assumir a diretoria da empresa ano que vem - engoli seco
- Pega a empresa e enfia no cu dele e no seu, mas deixa a Amália em paz - Dei as costas e entrei no meu quarto.
A Amália era doce como minha mãe, e essa eu não deixo meu pai tocar, principalmente a Amália, que mexe comigo de uma forma que não sei explicar.
Filha da puta, eu defendendo ela e ela lá dando pro Nano.
.
Amália
Finalmente larguei, peguei um táxi mesmo e voltei pra casa. Dei de cara com o Nando e o Bruno na sala
- Oi - Falei
- Oi Amália - Bruno veio me abraçar, eu amo muito esse cara af - Conhevi seu irmão e vim trazer algumas roupas
- Sério? - Sentei do lado do Arthur que estava um pouco tímido
- Sim, ainda ofereci a ele um emprego na minha loja, estamos precisando de uma pessoa que fique de olho nas destribuidoras
- Caralho, você vai Arthur? - Ele assentiu e eu abracei ele - Ai que felicidade
- Começo o treinamento segunda- feira, Tina ligou pra dona Regina e ela ficou super feliz
- Tô tão feliz por você
- Agora vou casar de verdade, Amália - Ele disse o Bruno se entalou com o biscoito
- Com a Tina ? - Bruno perguntou - Certeza?
- Claro, é a mãe dos meus filhos - Arthur respondeu
- cê que sabe cara...Felicidades
- Valeu cara
- Vai pro barzinho hoje também Bru? - Perguntei
- Não, na verdade, já tô de saída, vou levar a fera pra um luau
- A fera? - Perguntei
- Thais
- Ah..Fico feliz que estejam se dando bem - Ele sorriu
- Obrigada, tô indo lá - Ele abraçou o Arthur e depois me abraçou - Depois marcamos um almoço pra conversar, se cuida
Ele beijou minha testa e saiu
.Tina
Aproveitei que o Arthur estava na sala com o Bruno pra tomar um banho, tirei minha roupa e entrei no meu banheiro.
Fiquei alguns segundos olhando pro meu corpo nú, pelo espelho, virei de lado e minha brriga ainda estava chapadinha.
Peguei uma presilha para prender o cabelo, ele estava na chapinha e eu não queria lavar hoje. Quando terminei de amarrar senti uma dor no canto da barriga, sentri rspidamente na tampada privada
- Uou, calma aí - Respirei fundo e a dor ficou mais forte - Calma aí bebê, não seja idiota, não mate sua mãe, você não vrio do Thiago pra ser tão idiota assim
a dor só almentava e eu não queriachamar o Arthur que já estava assustado com tsnta informação, tadinho.
Respirei fundo e a dor só aumentava, por um segundo pensei que iria perder o bebê
Meus olhos se encheram de lágrimas
- Okay, por favor bebê, fica calmo. Ou sei lá o que é isso que está doendo. Desculpa por te chamar de idiota, é que, ai cara...Sabe quanto tempo eu não vejo os meus pais? Pelo facetime uns oito dias, mas pessoalmente 4 anos, eu não fui criada com eles, eles trabalham muito e moram muito longe, tipo do outro lado do mundo mesmo
- Agora me diz como é que você veio parar logo dentro de mim pra ser sua mãe? Eu sou doida, eu sou muito doida mesmo.
Respirei fundo e me encostei na parede, a dor não passava
- Eu não faço a mínima ideia de como ser mãe, eu pego um bebê e depois de cinco minutos devolvo pra mãe dele, e você eu vou devolver pra quem se a mãe vai ser eu?
Comecei a chorar
- e quando eu quiser beber muito e beinar varios boys? Seu pai vai ficar puto, você vai ficar puto. Eu simplesmente não sei, não sei se vai ser bom pra você vir ao mundo, mas por favor PARA DE DOER
Fiquei alguns minutos sentada na privada e depois levantei devagar e tomei um banho ainda com dor
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AMÁLIA
Teen FictionApós um desabamento causado pela chuva em uma área bastante perigosa e restrita da cidade, Amália, perde toda sua família e passa a viver como uma refugiada. Até que sua beleza angelical, sua pureza e doçura laça o coração do filho de um importante...