Capítulo 46 " O encontro de Amora com os Sequestradores"

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Continuo não sabendo a quantos dias estou presa neste quarto, ando me sentindo mal ultimamente, não sei se é porque estou vivendo de água e frutas, mas ando bem enjoada e com tonturas, fui tomar banho e tive que me sentar no chão do banheiro porque tudo girou, só levantei quando me senti melhor, mas deve ser apenas fraqueza.

O moço que trás a comida e me vigia disse que mais tarde vai trazer outra roupa, pois hoje o chefe está na casa e vai vir me ver, estou apavorada e se ele tentar algo vou dar um jeito de fugir e que Deus me ajude, mas me fazer mal ele não vai, pra isso vai ter que me matar.

O moço disse que eu podia comer da comida que não estava com veneno e nem remédio mas eu não confio e prefiro não arriscar. Ontem escutei uma discussão na porta de onde estou, não consegui identificar a voz, mas me parece muito familiar, era algo sobre querer entrar no quarto e o moço não deixar, e que ela não saísse dali ele ia avisar o chefe. Fiquei intrigada porque eu acho que conheço aquela voz, mesmo distante ela me é familiar.

Passei o dia em oração, é o que tem me mantido firme aqui, cabeça vazia é oficina do diabo, então eu me apego aquele que me fortalece.

Não sei quanto tempo mais vou ficar aqui, e nem o que vai ser feito de mim, confesso que estou com medo, muito medo.





Passando algum tempo escuto alguém mexendo na fechadura da porta, me sento na cama e me encolho, pois não sei quem vai entrar por ali, a porta é aberta e o rapaz de sempre entra e deixa sobre a cama um conjunto novo de calcinha e soutien, uma toalha, maquiagem e um vestido de veludo vermelho, diz que era pra eu me banhar e trocar que viria me buscar para levar até seu chefe, que iria me soltar para eu me preparar mas, que se eu fizesse alguma graça ou tentasse fugir ele tem ordens para me machucar e ele não queria fazer isso. Apenas balanço a cabeça concordando. Então ele soltou meus pés, no local esta machucando e ele percebe, passa a mão por cima do ferimento como se estivesse se desculpando por aquilo.

 Então ele soltou meus pés, no local esta machucando e ele percebe, passa a mão por cima do ferimento como se estivesse se desculpando por aquilo

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Pergunto se posso me levantar e ele concorda. O bom é que pelo jeito confia em mim.

E o que ele diz me surpreende.

- Olha menina Amora, agora eu sei o seu nome, não pense que sou uma pessoa ruim porque eu não sou, sou trabalhador, mas, fiz escolhas erradas em minha vida e infelizmente vou ter que pagar por isso. Mas não quero que aconteça nenhum mal com a senhora e muito menos com minha família. Então vou tentar te ajudar a sair daqui. Mesmo pondo minha família em risco, eu nem me importo de morrer e jamais deveria ter concordado com isso. Agora você vai entrar naquele banheiro e vai usar o celular que deixei atrás da privada, vai ligar para alguém e pedir pra rastrear a ligação. Provavelmente vou ser morto por isso, mas não posso deixar de te ajudar, e espero que a senhora me perdoe.

Ele fala baixo, não sei porque mas fala e do nada ele começa a gritar comigo, para que eu vá banhar logo, com o dedo indicador ele aponta para a luz em cima da cama, é vermelha, então me toquei que eu estava sendo vigiada o tempo todos.

"Um amor para Amora"Onde histórias criam vida. Descubra agora