Capítulo 24

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Manoella

— Oi — digo, vendo André sorrir... sentado na poltrona — faz tempo que você está aí?

— Oi, minha princesa, faz sim. Não consegui dormir, acho que muita informação... muita emoção.

— Você está bem? — pergunto, sentando na cama... ao lado de Guga, que dorme serenamente.

— Não poderia estar melhor — ele deitando ao meu lado.

Ele me aconchega em seu peito, beija o topo da minha cabeça e me abraça forte.

— Senti tanto medo de perder você. Tirando o tempo que fiquei preso, assistia você pelas câmeras todos os dias. Vi você chorar, vi você sorrir... e tinha tanto medo de não poder mais encostar em você.

— Não pense mais nisso, não vamos mais nos separar! O que você foi fazer no exterior? — pergunto.

— Não fui... é montagem. Eduardo achou que se Gabriella soubesse que viajei e estava tentando sair da sua vida, ela ficaria mais tranquila e nos daria tempo para investigar.

— Nossa! — digo, sem prolongar a conversa.

— Perdão... Perdão por tudo o que te causei. Eu te amo tanto, que chega a doer. Daria minha vida pela sua sem pensar duas vezes — explica André.

— Eu também te amo, demais.

— E eu? — pergunta Guga com voz de sono, sem abrir os olhos.

— Também te amo demais, seu bobo — digo sorrindo.

Uma lágrima cai dos meus olhos.

— Não chora. Não quero te ver triste! — diz André.

— Não é de tristeza. É de gratidão, por estarmos juntos de novo.

Guga senta. Ele me abraça e cai no meu colo.

Giovanna

Dias depois...

— Acooooorda gatinhaaaa! Hoje é seu dia!!!

— Só mais uns minutos... — diz Manu.

Abro as grandes cortinas do quarto no hotel, deixando a luz do sol bater em cheio no seu rosto.

— Nem mais um minuto! Você relaxa na banheira com os milhares de tratamentos relaxantes que Xavier fará contigo — digo.

— Minha noite foi péssima, não sei mais dormir sem eles... ainda mais sem nenhum deles! — diz ela, fazendo biquinho.

— Ótimo! Mais um motivo para acordar! — digo, com um sorriso de orelha a orelha.

Estamos em um hotel em Maragogi, os meninos dormiram em quartos separados de nós...

Antes de tomar café, Manu passa no quarto ao lado, onde as gêmeas estão hospedadas com Mariela, além de dar mama, elas acertam mais alguns detalhes. Uma mesa enorme e repleta de frutas e gostosuras das mais diversas é montada no apartamento da noiva.

— Está nervosa? — pergunto

— Mal consegui dormir! Tenho a sensação de que algo ruim vai acontecer — diz ela, cabisbaixa.

— A única coisa de ruim que pode acontecer, é eu não pegar o buquê! — rosna Júlia, sorrindo.

— Que nada, mana... isso é reflexo por tantas coisas ruins que já aconteceram com vocês, mas nada vai dar errado. Você se casa hoje ou não me chamo Giovanna.

— Que mesa linda... — diz Hellen.

— Quero um pouco de cada coisa — diz Júlia rindo.

— Gulosa — diz Hellen, rindo junto.

União Inesperada - Livro 3 (Trilogia: Inesperada)Onde histórias criam vida. Descubra agora