Epílogo

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— Por que vocês tem dois pais? — pergunta João Pedro.

— Porque um cuida da gente quando a mamãe ta doente, para o outro poder cuidar dela — explica Maria Clara sorrindo, para seu amigo.

— Eu amo meus papais... não quero ter um só! — determina Alice.

***

— Amor, cadê as meninas? Tô arrumando o Bruninho e já vamos pra piscina.

— Oi meu príncipe — fala André, dando um beijo no Bruno e brincando com ele — Baby, as meninas já estão na piscina... o Guga ta com elas e eu tô na churrasqueira. Você chegou a olhar o grupo? Pessoal já está chegando...

— Vi, sim... Sabe se o bolo e os docinhos já chegaram? — pergunto, trocando a fralda do Bruno.

— Sim, estão na geladeira lá da churrasqueira.

— Isso amor, obrigado! — dou um beijinho nele.

— Ah, e os brinquedos ficaram bem legais no quintal, as crianças vão pirar — diz ele, descendo em seguida.

Dou uma última checada, para ver se está tudo em ordem para o aniversário de cinco anos das gêmeas. Me sento na bancada da cozinha, enquanto Mariela vai com o Bruno para a piscina.

Minhas meninas já estão com cinco anos, tudo passou voando... Bruno tem dois aninhos, tem cabelos bem pretos como os de Guga e olhos verdes como os de André. Vai entender... também não queremos saber quem é o pai, mas é engraçado como Bruno parece uma mistura dos dois.

— Oi, amiga!!! — grita Hellen da porta de entrada, com um barrigão enorme.

— Como você está linda! Como está nossa princesa, Bianca? — pergunto, beijando sua barriga.

— Menina do céu, ela não para quieta.

— Antony e Davi já estão na piscina? — pergunto rindo.

— Sim, já pularam até.

Júlia e Renato entram em casa de mãos dadas, pela primeira vez.

— Nossa!!! Isso tá bem sério, hein? — pergunto rindo, cumprimentando os dois.

— Estamos morando juntos, Manu!!! — diz Júlia, empolgada.

— Que coisa boa, mas vocês num tinham brigado há um tempo?

— Sim, ela me deu um gelo e eu fiquei louco. Descobri que estava perdidamente apaixonado por ela — me responde Renato, abraçando Júlia.

— Mas e o swing, deixaram de ir? — pergunto, sem rodeios.

— Não amiga, somos um casal liberal... continuamos sendo! Quando nos da vontade, fazemos nossas festinhas particulares ou vamos em alguma baladinha.

— Doida — falo rindo.

Vamos em direção a piscina e vejo Gio. Meus três filhos se jogam em cima dela, disputando espaço em seu colo.

— Isso é que é ser uma tia amada — falo, abraçando minha irmã.

Matheus me abraça com um sorriso de orelha a orelha.

— O que foi? — pergunto, vendo sua empolgação.

— Nada, ele é bobo... nem liga — diz Gio, rindo do marido.

Ele olha pra mim com cara de arteiro.

— Desembucha, Matheus... — insisto rindo.

— Vou ser papai de uma menina!!! — diz ele, bem alto.

— Ô, boca grande — diz Gio, rindo.

— Isso é sério??? — pergunto, extremamente feliz por eles — mas vocês já sabem o sexo?

— Depois do aborto que tive ano passado, preferi esperar chegar o segundo trimestre pra contar, inclusive pra esse linguarudo — diz ela feliz — Marquei ontem com ele pra fazer um ultrassom abdominal, quando chegou lá o cara começou a falar como tava a neném... Matheus quase surtou.

— Temos muito o que comemorar, hoje!!! — diz Guga, abraçando Gio.

A família de André chega. Débora, seu filho Diego de três aninhos e seu marido Rodolfo... Iolanda e Gilberto, com a Ísis no colo... também filha de Débora, com apenas 8 meses. Daniel chega com uma mulher muito bonita, parecendo uma modelo... loira e bem alta.

A festa foi incrível, revemos muitos amigos e as crianças se divertiram para valer.

Enzo Gabriel, um amiguinho de Alice, arranca uma flor do meu jardim e entrega para ela. Eu e André vemos a cena toda, eu ri... vendo os olhares de André para Guga.

Um tempo depois vejo Diego, filho de Débora e sobrinho de André, chegando perto do Enzo. Fala alguma coisa no ouvido dele, Enzo olha para André e sai rapidamente de perto de Alice.

— O que você fez? — pergunto rindo, para André.

— Nada amor, não saí do seu lado — responde ele rindo, como se estivesse aprontando — as vezes o jovem rapaz percebeu que nossa doce Alice ainda é um bebê.

— Sei — respondo rindo, vendo a cara de satisfação de Guga, segurando Bruno na piscina e falando alguma coisa em seu ouvido.

Eduardo e Roberta chegam com seus dois filhos, Ana Lara de três anos e Valentim de dois.

Depois do parabéns, Guga me abraça.

— Formamos uma bela família.

— É verdade, e olha que em muitas vezes eu pensei que isso não tinha nada pra dar certo — respondo, o beijando.

— Tinha apenas o principal... o nosso amor! — diz André, beijando meu pescoço.

Espero que tenham gostado da história!

Peço desculpas pela demora...

Andei tendo algumas ideias... 

Talvez o trio volte bem mais velhos em outro livro... mas sem data...

Assim como vocês, eu também estou com saudades deles.

Obrigado pelo apoio... amo vcs!!!

União Inesperada - Livro 3 (Trilogia: Inesperada)Onde histórias criam vida. Descubra agora