Rules | Fadie fanfic [2ª TEMPORADA - CONCLUÍDA]

Eu podia te beijar agora.

Gente eu tô viajando e tô sem tempo de escrever e postar. Mas eu tentei dar um jeito de escrever e deixar pelo menos um capítulo aqui pra vocês.

Ele está sem correção, então qualquer erro notado, me avisem.

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Estava usando uma calça de moletom preta, uma blusinha de alcinha num azul escuro e um tênis. Coloquei dentro da minha bolsa o meu celular, meu carregador, as chaves de casa e um dinheiro que meu pai me deu chamando de "mesada", mas eu considerava aquilo dinheiro demais pra ser uma mesada.

Finn tinha me mandado a localização da casa dele pelo WhatsApp e eu pedi pro Ed me levar. Ele fez um questionário sobre o Finn, mas eu respondi tudo objetivamente...Sim ou não. Eram as minhas respostas.

Quando chegamos eu mandei uma mensagem pro Finn.

Sadie: Jogue suas tranças, rapuzel.

Finn: Isso é você me avisando que chegou?

Sadie: Sim.

Finn: Eu tô indo abrir.

Ele surgiu no portão e sorriu ao me ver. Eu sorri de volta e entramos.

- Estamos quase sozinhos. – Finn disse enquanto caminhávamos para a porta.

A casa dele era tão grande quanto eu imaginei, tinha um jardim imenso e três vagas de carro na garagem.

- Quase? – indaguei.

- A moça que faz a comida tá aí, inclusive eu pedi pra ela fazer pipoca pra gente, porque eu ia tacar fogo na casa se tentasse. – Finn disse e eu dei risada.

Entramos e então meus olhos passaram rapidamente pelo ambiente fresco e cheio de frescuras. Nada que tinha aqui era realmente necessário, as coisas pareciam só estar ali para ocupar espaço, mas isso tornava o local bonito.

- Olá. – ouvi uma voz feminina dizer e logo avistei uma mulher uniformizada dos pés à cabeça, ela tinha um belo sorriso no rosto.

- Oi. – respondi simples.

- Vocês são tipo, namorados? – ela indagou e o Finn riu.

- Não.

- Não, Pamela. Ainda não. – Finn respondeu por cima. – Mas eu vou dar um jeito nisso daqui um tempo.

- Ele é bom pra você? – ela perguntou para mim e eu encarei o Finn, que me olhava aguardando a resposta.

Achei que já estivesse óbvio que sim, por maior que fosse a minha resistência com esse garoto, ele com certeza era bom pra mim.

- Sim. – respondi simples e ele sorriu levemente.

- Então tudo bem. – ela falou suavemente e entregou o balde de pipoca para o Finn. – Se divirtam e se precisarem de algo, podem me chamar.

Finn apenas assentiu e seguimos para as enormes escadas. No andar de cima tinham várias portas e entramos em uma delas, que tinha uma enorme TV na parede e um sofá que de longe eu já sabia que era bem mais confortável do que a minha própria cama.

- Não sabia que já tínhamos saído daquela zona de ataque pra zona onde eu sou bom pra você. – Finn disse ligando a TV.

Encostei a porta e fui me sentar em seu lado no sofá.

- Finn... – comecei e ele me olhou. – Não me faça parecer ridícula em demonstrar alguma coisa por você.

- Nunca faria isso. – Finn disse e sua mão subiu suavemente até meu rosto, acariciando minha bochecha. Eu estava imóvel, não sabia até que ponto isso era uma precipitação, mas era incapaz de pará-lo. – Você é boa pra mim, Sadie.

- Eu podia te beijar agora. – soltei e ele sorriu suavemente.

- Ainda pode.

Respirei fundo e tentei ignorar todos os pensamentos negativos que estivessem vindo pra dizer que isso era errado e que estava precipitando tudo com Finn.

Porque eu realmente queria beija-lo, algo em mim me fazia acreditar que se isso acontece tudo ficaria mais claro em relação a nós dois.

Me aproximei devagar enquanto nossos olhos ainda estavam grudados um ao outro, eu sempre tinha vergonha desse momento por conta das minhas sardas, elas ficavam bem mais visíveis e aparentes. Mas Finn com aquele sorriso me fazia não ligar para nenhum delas.

Meus olhos estavam quase se fechando para deixar nossos lábios se encostarem, quando eu levei o maior susto do mundo com a porta abrindo. Eu me afastei automaticamente com meu coração acelerado e com a minha cabeça dizendo: eu tentei te avisar que iria dar merda, Sadie.