Rules | Fadie fanfic [2ª TEMPORADA - CONCLUÍDA]

E agora, drive thru?

galera eu tô viajando de novo aksjjkk por isso tô ausente e postando bem pouquinho

mas vou tentar pelo menos deixar algumas atualizações no final de semana, ok?

[ღ]

- Agora você me acha louca, não é? – indaguei completamente arrependida de ter dito sobre ir embora. Mas ele era o Finn, iria me entender. – Não estou dizendo pra sairmos agora ou que você precisa ir, eu só...Queria você comigo caso isso fosse acontecer e, claro, você não precisa me dizer nada agora se não quiser. Você tem sua vida e... – eu ia continuar e ele me interrompeu.

- Sadie.

Eu o encarei e ele acariciou meu rosto suavemente, colocando uma mecha do meu cabelo pra trás.

- Fugir do problema nem sempre é a solução.

- Eu sei disso, Finn. – falei assentindo. – Só pensei que você fosse entender ao invés de julgar, mas tudo bem.

- Eu não estou julgando, Sadie.

- Tá tudo bem, Finn.

Dei de ombros desviando meu olhar e puxei um pouco a manga do moletom, cobrindo meus dedos por completo. Finn notou o silêncio e ligou o rádio.

- Você é tudo pra mim, Sadie. Mas eu tenho minha mãe, ela ainda acha que meu pai é um cara bom e eu quero ajudar.

- Aceitar o dinheiro do seu pai não ajuda. – falei logo notando o quão pesado isso soaria.

Finn colocou suas mãos sobre o volante e abaixou a cabeça levemente, logo passando a língua sobre seus lábios.

Estamos sendo sinceros aqui, não era isso que ele queria?

- Eu sei que não. – Finn respondeu depois de alguns segundos com apenas um radialista falando merdas.

Abri o porta luvas e peguei o CD do BØRNS, dando play no mesmo. Se iriamos ficar aqui conversando algo tão ruim, que ao menos tivéssemos uma música legal ao invés de um radialista entediante.

- Acha que ela vai me ouvir se eu falar com ela? – o Finn perguntou e eu balancei a cabeça positivamente.

- Você não teria motivos pra mentir sobre isso e ela não teria motivos pra desconfiar. Teria?

- Não, mas ela gosta do meu pai pra caralho.

Deixei uma risada escapar com o palavrão saindo da boca dele. Acho que se nem se ele quisesse conseguiria ficar bravo algum dia.

- Por que não escreve um bilhete? – indaguei. – Você é bom nisso.

Eu sorri levemente e ele sorriu de volta, suspirando em seguida.

-  Não é uma ideia ruim. – Finn disse. – Talvez funcione, e eu não preciso dizer que fui eu, não é?

- Exatamente...Talvez possa ser a mulher com quem seu pai tenha saído, ela sentiu muita culpa por toda situação e quis contar tudo.

Finn me olhou e eu fiquei sem entender se tinha ultrapassado alguma linha imaginária do limite de intimidade ou se ele tinha achado a ideia muito boa.

- Isso é bom, Sadie, isso é muito bom! – ele exclamou e surtiu um alívio em meu peito. – Vou fazer esse bilhete, mas isso não significa que eu disse sim pra sua ideia de fugir, ok?

- Ok, Finnie. Falamos sobre isso outra hora, depois que você pensar direito sobre tudo. – respondi com calma e ele assentiu. – E agora, drive thru?

- Drive thru.