Rules | Fadie fanfic [2ª TEMPORADA - CONCLUÍDA]

Se ele iria passar por isso, eu iria passar junto.

estamos em #9 em fadie eu to AAAAAAAAAAAAAAAA

por isso eu decidi postar um capitulo hoje já adianta a att da semana e quem sabe amanha role outro rs 

obrigada por tudo, vcs são incríveis e fazem de mim uma pessoa mais feliz. muito obrigada por apoiarem algo que eu jamais pensei que iria tomar esse proporção. 

quando dizem que o amor é o segredo de tudo, é a mais pura verdade. minha historia pode não ser a melhor de todas, e eu nem quero que seja, mas uma coisa é certa, eu sempre escrevi ela com muito amor e eu tenho certeza que foi isso que fez ela tomar o rumo que tomou. obrigada por isso, vcs são do CARALH#

Andar pela rua sozinha de madrugada era algo que eu estava acostumada a fazer, mas não por aqui. A criminalidade nesse bairro deve ser quase nula, mas ainda assim eu preferi chamar um táxi que me deixasse na porta da casa do Finn. 

Durante todo o trajeto tudo o que eu conseguia pensar era em como eu iria explicar para ele o fato de estar com quase todas as minhas coisas dentro da minha mochila, como se tivesse fugido de casa. Não queria contar pra ele o que tinha acontecido, ele com certeza já estava ruim o suficiente para colocar ele no meio disso. Eu só queria ser pra ele o que ele foi pra mim durante todo esse tempo.

Sadie: Cheguei.

Finn: Não acredito que você veio, Sads.

Sadie: Ate parece que eu ia te deixar sozinho agora, ta maluco?

Ele visualizou a mensagem e sumiu. Mas eu imaginei que fosse porque ele estava vindo abrir o portão, e eu não estava errada.

Aqueles cachinhos bagunçados, seu moletom largo...Seu rosto meio inchado e vermelho já me dizia muita coisa. 

Eu entrei e o abracei num impulso totalmente incontrolável do meu corpo. Finn demorou alguns segundos, mas correspondeu o ato, logo selando nossos lábios com um selinho. 

- Se meu pai sonhar que você ta aqui, estamos fritos. - ele disse num tom de sussurro segurando meu rosto com as duas mãos. 

- Eu posso ser sua amiga lésbica. - disse e ele franziu o cenho. - Quando minha mãe questionava sobre algum garoto eu dizia que era meu amigo gay.  

- E ela acreditava? 

- Na maioria das vezes, sim. - respondi simples e ele riu nasalmente. 

- Vem, vamos entrar. 

Finn segurou minha mão e caminhamos devagar ate a porta. Ele me pediu para tentar fazer o minimo de barulho possivel e eu assenti com a cabeça. 

Caminhos bem lentamente pela sua casa que era enorme e cheia de quadros na parede. Subi os degraus e finalmente chegamos no quarto dele, que estava bem menos bagunçado do que eu imaginei. Coloquei a mochila no chão e ele bateu a porta. 

- Eai? - indaguei ficando de frente pra ele. Finn caminhou ate sua mesinha e me entregou o papel. A letra da mãe dele dizia:

"Ola, amor. 

Não pense que isso é um adeus, é apenas um até logo. Eu não quero ficar longe de você e do seu irmão por muito tempo, mas eu não aguentava a situação com o pai de vocês. Era tortura demais pra mim e eu sei que você vai entender isso, você sempre entende tudo Finn.

Eu vou voltar no tempo certo, só por favor siga sua vida e não me procure agora, porque eu só quero um tempo pra respirar.

Eu te amo!"

Meus olhos marejaram apenas em ler aquilo e eu tentei imaginar como o Finn estava se sentindo, era péssimo e os elogios não faziam aquilo se tornar um pouco melhor, muito pelo contrario, só faziam ele se questionar o porque dela ter ido se ele era tão bom assim. Sinto que se ele tivesse a oportunidade, teria ido com ela. 

- Tem ideia de onde ela pode estar? - perguntei e ele negou com a cabeça. - E seu irmão?

- Meu irmão não liga pra absolutamente nada, nem deve ter dado falta da mamãe. - Finn respondeu com peso em suas palavras. - A gente tem uma cabana a uns 60km daqui, mas seria o primeiro lugar que meu pai procuraria por ela, então...

- Talvez seu pai nem queira procurar por ela. Se ele estava a traindo, pode ser que ele veja isso como uma oportunidade ou sei la, um sinal? 

- Pode ser. - ele disse e deu de ombros. - Me diz o que fazer Sadie, porque eu estou no escuro. 

- Não sou eu que tenha as ideias boas aqui. - falei e dei alguns passos em direção a ele. 

Coloquei a carta em cima da cama e segurei na mão dele prendendo sua atenção para mim.

- Você sabe o que quer fazer, ainda que tenha medo, eu sei que você sabe e eu vou fazer com você, seja la o que for. - disse e coloquei uma mecha do meu cabelo atras da orelha. - Apenas me diz por onde vamos começar. 

Eu sentia seu olhar um pouco perdido, mas se eu bem o conhecia, ele tinha tudo perfeito na sua cabeça e sem duvida alguma faria todo sentido, porque ele era inteligente. Por mais que eu dissesse que sim, Finn não era como aqueles riquinhos medíocres, ele era diferente e eu dei a sorte de ter ele por perto, então não iria estragar tudo me afastando por conta de um problema. 

Se ele iria passar por isso, eu iria passar junto. 

Minha mãe dizia que isso significava amor.