Isso era demais.

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Tá, mas por um acaso vcs querem uma terceira temporada?


Sejam sinceros, ok?


Tenho alguns planos pra uma terceira temporada, mas se vocês acharem que não...Tudo bem também, porque eu tenho ideias pra novas histórias. Sim, tô louca.


Enfim, boa leitura babes.


  [ღ]  


Finn: Onde quer se encontrar?


Meu coração disparou ao ler a mensagem e um sorriso brotou no meu rosto. O que fez meu pai, ou o projeto de um, me olhar.


- O que você tá sorrindo assim? – ele perguntou e eu desmanchei o sorriso.


- Ah, foi um meme. – menti. – Eu vou dormir na casa das meninas hoje, ok?


Meu plano de sair com Finn não envolvia voltar pra casa tão cedo, estão talvez fosse bom dizer que dormiria na Megan ou na Millie.


- Tudo bem, mas...Eu queria falar um pouco com você antes de você se enfiar no quarto de novo.


- Certo. – disse e balancei a cabeça positivamente.


- Não sei se você falou com o Patric, mas ele vai se mudar para o Texas daqui a duas semanas.


- É...ele me disse.


Não tinha a menor ideia de onde ele queria chegar com esse assunto, mas nós raramente conversávamos, então provavelmente era alguma coisa importante. Na verdade, as coisas importantes normalmente só eram importantes pra ele.


- Então...Eu vou precisar de você depois que ele for embora, vou precisar que frequente as festas com a gente... - ele falou e eu revirei os olhos. 


- Quer que eu finja que gosto da família pra manter sua popularidade? - indaguei e soltei uma risada nasal. 


- Não foi isso que eu quis dizer. Mas seria bom que você frequentasse pelo menos algumas festas com a gente e caso eles perguntem algo, você poderia dizer que vive bem aqui mesmo depois do que aconteceu.


- Mesmo depois da morte da minha mãe. - disse e ele desviou o olhar. - Não precisa censurar para falar as coisas comigo, eu não sou uma idiota.


Eu iria ser apenas mais alguém para encher o ego dele pra mídia e fazer todos acreditarem que ele era um cara incrível, quando na verdade ele nunca foi um pai pra mim. Passei dificuldades com a minha mãe, vivemos tempos difíceis principalmente nos últimos meses de vida que ela passou no hospital e ele não apareceu nem para ajudar com remédios, ou tão pouco com comida pra mim.


Exigir que eu fingisse que ele era o cara perfeito, isso era demais.

- Ok, tudo bem. Você pode fazer isso por mim? 


- Não. - eu respondi me levantando do sofá e indo pro meu quarto. 


Bati a porta e me encostei na mesma deslizando meu corpo ate o chão. Tudo que eu sempre quis era ter uma pai, daqueles que as pessoas chamam de super herói, que leva pra brincar, que vai te ensinar a andar de bicicleta, que vai te deixar fazer tudo aquilo que sua mãe não deixa e ainda vai te ajudar a esconder pra você não levar uma bronca. Mas eu também me contentaria se tivesse ele la apenas pra ser um carrasco, nem que fosse um chato.  


Só que ele nunca esteve la pra mim, nunca moveu nada por mim e minha mãe só não denunciou ele por não pagar pensão, porque eu pedi pra ela não fazer nada, porque não queria envolver ele em algo que tivesse que fazer por obrigação. Mas eu morar aqui era exatamente o que eu queria evitar, eu era uma obrigação pra ele, eu só estava aqui porque minha mãe tinha morrido e ele provavelmente sentiu remorso de não ter feito seu papel da forma como deveria e agora estava tentando consertar me enfiando um monte de coisas caras. 


Eu não dava a minima pro dinheiro! 


Eu só queria que ele se importasse comigo de verdade.


Respirei fundo e limpei uma lagrima que caiu pela minha bochecha. Eu não era de chorar muito, porque também não era muito de pensar sobre as coisas, mas essa lagrima escapou e eu não consegui evitar que as outras caíssem também. 


Puxei meu celular que ainda estava aberto na conversa com o Finn e limpei meus olhos com as costas da mão.


Sadie: tem uma pracinha algumas quadras pra baixo de casa, pode ser?


Finn: claro. 


Sadie: 20 minutos, ok?


Finn: 20 minutos.


Finn era minha salvação pra essa merda de dia.

Rules | Fadie fanfic [2ª TEMPORADA - CONCLUÍDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora