Chapter 17 - Finale

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Antes de começar esse capítulo, gostaria de explicar que... A lei citada é a Maria da Penha e apesar de não se aplicar a homens, obviamente, foi a que eu precisei usar para esse tipo de situação.


Jungkook P.O.V

 
Todas as vítimas prestaram depoimento. Até agora foram vinte dias de muito trabalho, Jimin ficava inquieto a noite e não conseguia dormir direito por conta da ansiedade. Sua tia ainda estava na cidade, disse que ficaria com seu sobrinho até o final do processo. Amanhã será o dia do depoimento de Taemin e provavelmente a sua sentença.

Minha mãe parecia mais fria do que nunca. Mas uma coisa evidente era o fato que ela não apoia meu pai defender uma pessoa como aquele crápula. Ela sabe no fundo que ele apenas faz isso para tentar me humilhar, porém, sem sucesso algum. As leis e, pelo visto, o júri estão a meu favor, sendo assim, é impossível ele ganhar alguma coisa aqui.

— Jungkook-ah! Eu não estou me sentindo muito bem. — Jimin me chamou do banheiro — Me ajuda.

— O que foi, Mochi? — perguntei entrando no banheiro e encontrando o menor ajoelhado em frente ao vaso sanitário — Jimin, o que foi?

— Eu não sei... Tudo roda... Eu acho que... — a fala foi interrompida pelo seu vômito, eu me ajoelhei ao seu lado e acariciei suas costas.

— Vamos ao médico. — após expelir todo aquele líquido ácido, o menor se levantou e escovou os dentes, logo depois se aproximando de mim e me abraçando. — O que aconteceu com você? Parece mais frágil que o normal.

— Eu não sou frágil! — ele me deu um soco fraco no peito e eu ri o apertando em meus braços. — Estou ansioso, não como direito há alguns dias, não tenho dormido muito e acredito que estou doente.

— Você está febril. — levei minha destra até seu pescoço e depois sua testa, verificando a temperatura. — Vamos, eu vou chamar sua tia.

— Não, não. Deixe ela quieta, Jungkook. Minha tia anda muito preocupada com esse processo todo e acredito que esteja tão pior quanto eu. Principalmente depois do que Taemin fez ontem...

— Então se arrume, eu vou te levar. — saí do quarto deixando o menor mais a vontade. O esperei na sala enquanto pensava sobre os acontecimentos passados. Durante o intervalo do julgamento eu fui até a sala da minha mãe acompanhado do meu pai e deixei Jimin no plenário, contra minha vontade, claro, não o deixaria só nesse momento. Por um descuido unicamente meu, Taemin o seguiu até o banheiro, trancou a porta e obrigou Jimin a lhe fazer um boquete, levando em conta que não poderia tocar no menor sem deixar marcas pelo seu corpo e ele sabia muito bem que isso apenas pioraria sua situação. 

Apenas com a boca vermelha, Jimin podia apenas ter beijado alguém. Quando voltei, Jimin estava sentado cabisbaixo e não falou nada durante o resto dos depoimentos. Em casa, quando ele me contou o ocorrido, fiquei com ódio. Queria ir atrás daquele filho de uma boa mãe e acabar com ele, mas não nos ajudaria em nada. Apenas respirei fundo e dei todo apoio que o menor precisava.

— Jungkook? — chamou o moreno em pé à minha frente. — Você acredita que eu esteja vomitando porque engolir sêmen faz mal.

— Engolir sêmen não faz mal, Jimin. Se fosse assim você já teria passado mal há uns dias atrás. — me referia ao dia do seu depoimento quando fui presenteado com sua boca em meu membro pela primeira vez em nossas vidas. Foi incrível. — Vamos. Você deve estar bem.

— Assim eu espero.

Quebra de tempo

Case Closed - JikookOnde histórias criam vida. Descubra agora