Mollie Hans só se preocupava com uma coisa: a viagem para Ibiza nas férias de verão. Ela havia planejado isso com os seus melhores amigos. Bem, se é que pessoas que falam pelas costas e se importam mais com as aparências podem ser chamadas de "melho...
As minhas bochechas ainda estavam vermelhas por causa daquilo que tínhamos feito. Nossas roupas ensopadas e nossas mãos dadas. Meus pés se sentiam confortáveis com a areia da praia. Eu não estava acreditando que estava tendo um amor de verão com Cameron Hall.
— Ah, quase que me esqueço novamente! Eu trouxe o meu celular, você disse que havia um lugar com Internet por aqui. — Soltei a mão dele.
— Certo. Onde está o seu celular?
— No carro. Vou lá pegar e podemos ir?
— Sim, sem problemas.
Corri em direção ao carro e peguei o meu celular. O lugar que tinha Wi-Fi, em questão, era o supermercado que Cam trabalhava.
— Eu estou com a chave — disse ele abrindo a porta.
Quando entramos, Cam colocou a senha do Wi-Fi em meu celular. As notificações caíram rapidamente, tive que esperar um pouco antes de olhar.
Certo. Não havia nenhuma mensagem importante.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Meu queixo caiu quando li a mensagem de Paula. Peter havia pedido ela em namoro! Eu estava chocada... Eu não gostava mais de Peter, mas a minha "melhor amiga" namorando com um idiota daquele?
Sem perceber, uma lágrima escorreu pelo meu rosto. Tudo estava tão bem até ver aquela mensagem. Por sorte, Cameron estava olhando as bebidas e não notou que eu estava chorando. Era oficial, ela até havia feito uma postagem no Instagram.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Limpei as lágrimas rapidamente quando Cameron chegou perto de mim.
— Ei, está tudo bem? — Balancei a cabeça afirmativamente — Olha o que eu peguei pra gente. — Ele balançou uma garrafa de vodca e eu sorri.
O bom de sair com um cara que trabalha em um supermercado é que você pode pegar o que quiser de graça lá. Bom, pelo menos em Maryland.
Estávamos sentados no píer observando toda a festança que estava acontecendo. Eu bebia a garrafa de vodca descontroladamente. Sentia meus olhos ficando inchados, meu cabelo bagunçado e com sal do mar. Olhei para Cam, ele estava sentado, os olhos azuis voltados para o mar, o cabelo sedoso despenteado. Impulsei meu corpo e o beijei novamente. E novamente ele retribuiu. O gosto era apenas de vodca.
Quanto mais em pensava em Paula e Peter, mais me afundava em Cam. Senti meu corpo ficar em cima dele, um peito contra o outro, as mãos dele me segurando. E durante o beijo ele me interrompeu.
— Calma, Mollie. — Tentei o beijar mas ele desviou.
Fiquei tão enfurecida por Cameron não me deixar beijá-lo até querer. Eu precisava dele, droga! Precisava dele e da bebida para esquecer Seattle e todos os problemas. Mas ele queria ir com calma. Me levantei com raiva.
— Onde você vai? — ele correu atrás de mim.
— Embora.
— Desculpe, Mollie. Você não está sóbria o suficiente, quero que tudo o que estamos vivendo seja especial.
— Vai a merda, Cameron! Cadê o seu carro?
O buggy de praia de Cameron havia sumido. Não estava mais no lugar em que havíamos deixado.
— Merda! — ele começou a procurar pelo carro e a xingar em desespero. Também procurei pelo carro apesar de estar meio tonta.
Os gritos de alegria e fogos na praia estavam altos. Era 4 de Julho e todos estavam felizes. Bem, nem todos. Cam e eu estávamos procurando pelo carro no meio da noite. Tudo ficou embaçado e eu senti meu corpo cair.
