Anathema • Vhope

Mama • III

Aconselho vocês a escutarem a música que eu deixei ali pra vocês, e acho que eu vou colocar uma música diferente em cada capítulo porque eu quero e ninguém tem o poder de me impedir

Ah, quem tá postando isso aqui é a minha alma, porque o meu corpo morreu enquanto assistia o MV de Boy With Love. É aqui eu declaro que meus álbuns, pôsteres, bottons e photocards vão para meu irmão, enquanto os CDs, adesivos e calendário vão para minha mãe. Cuida bem deles família, amo vocês 😭😔

STREAM EM BOY WITH LUV 👺👺👺👺👺

MAAAAAAAAAS o capítulo de hoje tá ó 😗😗 um xuxuzinhu

Aproveitem e chorem comigo

BOA LEITURA 🌞

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Depois de tantas palavras trocadas com meus pais pude perceber que eles realmente começaram a confiar no Jung. Falavam sobre como eu deveria tentar me focar na faculdade do mesmo jeito que ele se focou. Deveria estudar tanto quanto ele. Deveria ser perfeito, igual à ele.

Eles confiam em Hoseok sem nem ao menos ter uma real conversa com ele. Diria até que confiam mais nele do que em mim. Os assuntos que pairavam no ar começaram a me incomodar de uma hora para outra. Namoradas, esposas, ficantes e pretendes eram mencionadas a cada instante.

"A mulher que se casar com ele terá muita sorte." Era uma das frases que se repetiam muitas e muitas vezes naquela conversa. Eu já não comentava tanto quanto antes. Eu já não sorria tanto em meio à conversa. O assunto me irritava por algum motivo que eu não faço a menor ideia de qual é.

- Seok, que bom que voltou! - Minha mãe exclama quando vê o ruivo descendo a escada.

- Seok? - ele pergunta confuso.

- Oh, te apelidei assim, querido. Espero que não veja problema nisso - Minha mãe põe gentilmente a mão no braço do Jung. Logo percebo a intenção dela e suspiro pesadamente enquanto, sutilmente, nego com a cabeça. O ruim de ser uma pessoa observadora, é que, às vezes, você acaba percebendo algo que era melhor deixar de lado.

- Com certeza não, senhora Kim - ele sorri para a loira e logo sua expressão toma um ar sério - Taehyung, em geral, sua irmã está bem, mas ela tem leves indícios de estar com depressão, pelo o que conversamos, mas nada que, com um bom tratamento, não possa ser melhorado e prevenido antes que se torne algo pior.

- Agradeço, Senhor Jung - meu pai se curva minimamente em direção á ele.

- Não tem de quê. Foi um prazer tentar ajudar. Vou te passar o número de alguns psicólogos que podem ajudar sua filha a melhorar.

- Com certeza - O mais alto entre todos nós faz um gesto para que Hoseok o siga até a cozinha, e eles logo desaparecem entre os corredores da casa, me deixando a sós com minha mãe.

Ela tem um tom de cabelo totalmente natural, e as pessoas costumam pensar que seu loiro é artificial. Seus olhos castanhos se destacam em meio á sua pele clara, apesar de que não deveria ser assim. O tom de amêndoas que possuo em minhas íris são, geneticamente, dela. O loiro de Seokjin veio de minha mãe, como esperado. Ela sempre morou nos Estados Unidos, já que é americana de nascença, e, por algum motivo que eu desconheço, se mudou para a Coréia com dezoito anos.

- Esse Hoseok é um cavalheiro, não é mesmo, filho? - Ela quebra o silêncio confortável que estava pairando no ar.

- Com certeza - respondo brevemente olhando para o corredor por onde meu pai e Hoseok entraram.

- Você, por acaso, sabe se ele é solteiro? - A olho com uma cara de surpresa, e minha vontade era de responder que não.

Observo ela dá cabeça aos pés, desde os saltos bege que parecem ser incrivelmente desconfortáveis em contraste com a saia vermelha que se alonga até chegar perto dos joelhos, a camisa de botões branca que é feita de cetim, e ao casaco de oncinha posto em seus ombros me faz sentir calor apenas de olhá-la.