Euphoria - V

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AJDJDJBDIEHDUDUFHFJRHDJDJDKRJRJ EUT O SURTATNDO

Meu senhor da bicicletinha cor de rosa, me segura porque eu não tô bem

AAAAAAAAAAAAA FORAM 6 FUCKING MESES DE DEDICAÇÃO, TEMPO, DOR DE CABEÇA E BEIJOS NA BUNDA

Eu amei cada segundo, e queria fazer uma dedicatória bonitinha aqui, mas vou deixar para fazer depois que postar o epílogo, que, aliás, sai semana que vem hihi

PUTA MERDA E AINDA VAI TER DIAGNÓSTICO SENHORZINHO

Fanfic é o que não vai faltar aqui, galeuris

Pois bem, temos MOMMAE - Jay Park de recomendação, porque eu quero

BOA LEITURA 🐐

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Cada 'bip da máquina hospitalar me deixam agoniado, ao mesmo tempo em que me deixam aliviado. Essa é a única maneira de saber que ela ainda está viva. Essa cena já virou tão comum quanto respirar, algo que anda sendo difícil fazer normalmente nesses últimos dias. Se tornou complicado fazer coisas simples ser tê-la do lado.

Uma frase que me disseram uma vez parece ser realmente verdade. A gente só da o devido valor às pequenas coisas quando elas param de estar entre nós. Mas não é como se eu não desse e cuidasse de verdade da Callumy, é só como se eu não tivesse aproveitado o suficiente.

Talvez a paleta de cores que minha vida se tornou não esteja mais tão colorida sem ela. Talvez a pintura e a embalagem de sentimentos que eu criei com o tempo não esteja valendo tanto quando sem ela estando mesclada junto. Talvez nada vá valer tanto sem ela.

Meu coração queima a cada vez que essa maldita máquina para de apitar por alguns segundos. Segundos esses que já são o suficiente para fazer com que a torneira em meus olhos seja aberta mais uma vez. Hoseok diz que eu ando a deixando ligada muito tempo, e que isso pode me custar caro depois. Não é como se eu me importasse. Uma gota a mais ou a menos em um mar já transbordado não faz diferença.

A queimação da representatividade da raiva parece tão banal agora. Tantas coisas que me permiti sentir durante todos esses anos parecem apenas querer aumentar minha lista de banalidades universais que tenho sentido durante minha vida. Mais uma vez, não é como se eu me importasse. Apenas o 'tic e o 'tac do relógio a cada 'bip da máquina importa.

Meu estômago mais uma vez faz um barulho horrendo nesse quarto branco. Sem cor. Sem vida. Sem a animação da pessoa que está deitada na única cama presente neste local. É estranho olhar para o rosto dela e o ver mais pálido do que já era. O ver sem um sorriso estampado, capaz de iluminar o globo terrestre melhor do que o próprio Sol. É estranho pensar em uma alma que eu jurei de pés juntos ser imortal se esvaindo do corpo.

- Taehyung, você precisa comer - A voz melodiosa de meu noivo estremece em meus ouvidos pela primeira vez nesta manhã.

- Não estou com fome, Hobi - O cumprimento com um selinho demorado, tentando absorver algumas pequenas gotas de esperança que ele ainda parece ter.

- Está sim, eu ouvi o seu estômago roncar - ele põe a mão na minha cintura e afasta algumas mechas do meu cabelo de meus olhos, podendo me dar uma visão melhor de seu rosto - Eu trouxe comida, se quiser comer depois está lá fora com o Yoongi.

- Obrigado, Hoseok. Eu te amo muito - entrelaço os dedos da minha mão direita com os de sua mão esquerda, pondo minha cabeça em seu ombro.

- Nem quando eu estou morrendo vocês deixam de ser melosos. Respeitem a meia difunta, por favor - uma voz rouca é ouvida no cômodo e eu rapidamente me viro, vendo aquelas grandes orbes azuis me encarando.

Anathema • VhopeOnde histórias criam vida. Descubra agora