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MARIANA


Iniciamos a semana maravilhosamente bem, as aulas estão parciais porque logo é o carnaval, e como são crianças do pré, tem o período de adaptação.

Chegava em casa irradiando felicidade, pois meu sonho enfim estava se realizando. Na terça assim que cheguei da escola, liguei para os meus pais e conversamos bastante, falei com meu irmão Marcos, depois jantei e fui dormir.

Na quarta mais do mesmo, Anna me falou que ia dormir lá em Paraisópolis. Só pedi para tomar cuidado.

Até agora Felipe não deu notícias, não me ligou e nem mandou nenhum tipo de recado pelo amigo. Acho que passou, não vou ficar criando expectativas à toa para no final eu acabar me machucando, até porque eu escolhi viver esse momento.

Na quinta umas meninas aqui da escola queriam sair depois do expediente para fazer uma social, porém eu não estava tão afim, então fui para casa esgotada pelo cansaço que meu corpo não está acostumado a receber e para minha total surpresa quando desço do ônibus noto um carro, na portaria do meu prédio, conheço, tentei não criar expectativas porque ele sumiu e me deixou no completo escuro.

Segui até o portão e quando me virei para fecha-lo, ele estava lá. Sorrindo e mostrando as covinhas.

Foco Mari, ele te fez de boba. Não vai cair tão fácil.

Ia sorrir, mas fechei a cara. Ajeitei minha bolsa no ombro e cruzei os braços na frente bem séria.

_ Pois não?

Ele levantou as sobrancelhas grossas confuso por minha reação e eu reforcei a minha indignação.

_ O que deseja?

Felipe: Morena, estava morrendo de saudades.

Ele veio para tentar me abraçar, mas eu dei um passo para trás.

Felipe: Vamos subir precisamos conversar.

_ Pode falar.

Seus olhos me capturaram de uma maneira irrefutável, e depois levantou o boné coçando a cabeça. Dali tive certeza que não duraria em um embate com ele.

Felipe: Estou com cede, fiquei um bom tempo te esperando no carro.

Que filho da mãe! Eu poderia dizer não, mas lá no fundo eu queria ouvir o que tinha a me dizer, então subimos o elevador em silêncio, não ousei nem olhar para cara dele, mas sentia o seu perfume e sua proximidade. Esse homem é o próprio pecado.

Assim que abri a porta coloquei minha bolsa sobre o móvel que fica atrás do sofá de frente para porta, senti suas mãos grandes segurarem o meu quadril por trás, virando meu corpo de forma rápida ele selou nossas bocas.

_ Felipe. - Falei abafado.

Felipe: Depois morena, briga comigo depois, só deixa eu te beijar agora.

Ele falava enquanto distribuía beijos pelo meu rosto e pescoço.

Falem o que quiser, nessa hora não lembrava nem o motivo de estar com raiva. Com facilidade, ele me levantou do chão para que eu engatasse em sua cintura, sou tão pequena perto dele. Senti se movimentar pela sala comigo em seu colo enquanto devorava minha boca, ele me levou até o sofá me fazendo sentar em seu colo.

Felipe: Já se recuperou? – Perguntou respirando rápido.

Tinha fogo em seus olhos. Desejo.

E eu não vou mentir, algo em mim ardia toda vez que ele me tocava, me fazia sentir uma luxúria incontrolável. Queria corrigir o fiasco que foi nossa primeira / última noite.

_ Já.- Assenti quase num sussurro.

Ele atacou minha boca novamente com urgência. Fiquei molhada só com os beijos dele, que homem é esse?

Minha blusa foi retirada e em seguida meu soutien, seus lábios me devoravam, chupava e mordia a auréola do meu seio esquerdo fazendo meu quadril rebolar em cima de seu membro duro que forçava o tecido da calça, ele parecia tão faminto. Eu puxei sua blusa e pude ver o seu corpo firme e viril, e as tatuagens que se estendia sob seu bíceps. Não esperei ele tomar atitude beijei seu pescoço, o cheiro do seu perfume me embriagada como um afrodisíaco, fui descendo com meus lábios até sua barriga e então sai do seu colo me colocando de joelhos em sua frente, ele entendeu o que eu queria.

Felipe: Quer pau, né cachorra? - Falou enquanto desabotoava as calças.

Nunca fiz isso, mas Felipe me inspira o meu lado mais devasso, não consigo me controlar.

Quando seu membro saltou duro e grosso, minha boca salivou. Olhei dentro de seus olhos e ele alisou meu cabelo e logo depois passando o polegar nos meus lábios entre abertos. Cada gesto seu era um acelerador para o incêndio que consumia meu corpo. Não suportei por muito tempo, arrastei meus lábios pela cabeça robusta e logo em seguida a língua, não sei se estava fazendo direito, mas ele deu um gemido que vibrou dentro de mim.

Felipe: Minha putinha tá carente e safada. Vem...

Recebi um tapa leve em meu rosto que me tornou uma safada, a prova foi o sorriso involuntário que saiu em meu rosto. Aquilo me trouxe a sensação de ser poderosa, então decidi caprichar no meu desempenho. Dei uma lambida apenas na cabeça olhando em seus olhos, lembrando de tudo que conversei com Anna. Depois forcei um pouco na minha boca, mas não consegui ir muito longe então usei as mãos para preencher o que não coube. Comecei os meus trabalhos com lábios, língua e saliva sempre mantendo o olhar no seu que as vezes jogava a cabeça para trás. Se ele não mandou parar é porque estou me saindo bem.

De repente ele me puxa pelos cabelos me fazendo sentar novamente em seu colo jogando minha saia longe e o que um dia foi uma calcinha agora é um trapo velho todo rasgado no chão da sala. Felipe puxou a carteira no bolso da calça e pegou um preservativo.

Felipe: Você precisa ver um médico, odeio usar esse caralho.

Em seguida, me levantou em seu colo e me encaixou em seu membro, ele percebeu que fiquei um pouco tensa.

Felipe: Relaxa amor, se não vai te machucar.

Me beijou com uma mão me prendendo a nuca e a outra vagando pelo meu corpo descendo até meu clitóris.

Tem alguma coisa nesse homem que não sabe fazer para me deixar louca?

Ele me estimulou e então fui relaxando, depois lentamente foi se encaixando em mim e eu mesma para ajudar fui forçando a entrar, ele gemeu, eu gemi. Ainda ardia, mas não como da primeira vez.

Felipe: Tudo bem? - Perguntou depois de já estar todo dentro de mim.

Assenti com a cabeça e então ele me ajudou a cavalgar em seu membro. Comecei de leve e logo fui acelerando alternando entre reboladas e movimentando o quadril para frente e para trás o que me dava um prazer indescritível.

Sem contar nos tapas que ele distribuía enquanto eu buscava meu prazer.

...

Já eram quase duas da manhã quando nos acalmamos, Felipe está morto na cama. E eu estou atacando a geladeira.

Vi um celular apitar pensei que fosse o meu, a atenção estava maior na comida do que no aparelho. Quando deslizei a tela foi então que percebi que não era o meu, mas tinha uma mensagem

1° DAMA💕


AMOR INCONDICIONALOnde histórias criam vida. Descubra agora