O baile estava bom, apesar de muitos adolescentes, ficamos num bar que tinha mais amigos do Bruno. As letras de música eram bem escrotas, mas dava para levar já que a garrafa de Absolut estava me acompanhando.
Anna me falou que o bar foi fechado para Bruno e os parceiros e que todos ali eram conhecidos.
Do lado de fora era um mar de gente a perder de vista, coitado de quem se perde ali.
...
Eu e Anna viramos algumas doses de tequila e várias de vodca, já estávamos bem alterada. Inclusive eu estava dançando igual as meninas que estavam do lado de fora rebolando a bunda.
Se meus pais verem isso, desacreditam!
A Anna se afastou de mim para ir ficar um pouco com Bruno porque ele já estava com uma cara mais que fechada. Fiquei balançando sozinha perto da porta quando senti alguém atrás de mim. Ele colocou a mão na minha cintura, então em virei para ver quem era, não o conhecia. Apenas sorri e me aproximei do seu ouvido para pedir que se afastasse.
Não deu tempo, quando estava abrindo minha boca para falar o cara foi puxado e do nada começou uma confusão seguida de muita gritaria. Só vi o segurança do Felipe me puxar para fora daquele lugar.
_ Me solta seu ogro, sou mulher não um saco de batata. - Tentei protestar enquanto ele me levava para longe da confusão.
Xxx: Fica na sua mina, já não basta a confusão que tu arrumou.
_Eu arrumei? - Perguntei indignada enquanto ele abria a porta de um carro para que eu entrasse.
Como ele foi hábil e ágil em me carregar naquela multidão de gente? Não sei.
Xxx: Barão tá lá, pegando o cara bolado e se expondo porque tu não se controla. Vai dar uma merda grande se descobrirem ele aqui.
_ Do que você tá falando?
Xxx : Nada, só entra no carro. Espera ele vir.
Ele, de maneira grotesca, me jogou na parte de trás do carro. Não conhecia a marca, só que era muito grande. Fiquei esperando um tempo até que a porta do outro lado ser aberta e um Felipe com a cara nada boa entrar e o ogro que me trouxe entrar no banco do motorista.
Olhei para ele.
_ Para onde você está me levando?
Felipe: Cala a boca porra, tô me segurando aqui. Se não sobra pra tu também.
_ Sobra para mim o que Felipe? Pedi para você me deixar em paz! – Me descontrolei quando já estávamos em movimento no carro.
Felipe: Tá no meu nome! Nunca vou te deixar em paz te falei pra gente se conhecer numa boa e vagabundo quer colocar a mão naquilo que é meu? Se fode bonito.
_ O que você fez com o cara?
Felipe: Tá preocupada porquê?
Ele virou para mim, e me assustei. Nunca tinha visto ele com essa expressão tão sombria.
_ Eu estava indo pedir educadamente para que ele se afastasse Felipe. Não tinha pra que você fazer aquilo. E não vou ficar discutindo minha vida particular na frente dos outros.
Felipe: Que outros? Biano já é da família.
_ Quero ir pra minha casa.
Felipe: Nós vamos pra casa.
...
A casa que ele falou foi ali próximo num condomínio de luxo no bairro do Morumbi. O naipe das casas era de quem arrotava dinheiro. Biano parou o carro em uma casa com muros altos.
Descemos na garagem e Felipe segurou minha mão para subir uma pequena escada até a porta principal que era uma entrada bem ostensiva.
_ De quem é essa casa?
Felipe: Minha.
_ Não vou entrar! Não acredito que me trouxe para a casa da sua mulher?
Felipe: Morena, já disse que não moramos juntos. Nós precisamos conversar que essa porra tá me tirando do sério.
Mesmo contra a minha vontade fui obrigada a ir junto com ele, pois sua mão não largou do meu braço. Assim que entramos vi uma sala linda decorada em creme, azul e branco. Estava tudo tão impecável que doía só de pensar em bagunçar.
Felipe: Ninguém toca no que é meu, morena, quem faz isso não fica vivo pra contar história. Aquele vacilão do outro dia só ficou porque não estava aqui.
Quando ele falou isso lembrei do cara que dançou pagode comigo da outra vez que fui na favela e que logo que um outro homem falou em seu ouvido ele se afastou.
Que cretino.
_ Você é um cretino!
Felipe: Tu é minha, tá no meu nome. Já deixei bem claro isso.
_ Pena que não posso dizer isso de você.
Felipe: Sou seu morena, meu coração é seu. - Ele diz me dando um beijo seguida de uma chupada no pescoço. - Quero te foder bolado pra apagar da mente as mãos daquele pau no cu no teu corpo.
Ele me jogou no sofá e abriu minhas pernas sem nem deixar eu pensar rasgou minha calcinha.
_ Felipe não, nós precis... Annnnnn, caralho que língua é essa.
Ele não deixou eu concluir minha frase, deu uma chupada na minha intimidade que fiquei louca.
Os movimentos me tiravam todo e qualquer raciocínio logico de que tudo que envolvia nós dois eram errados.
_ Fe... Fel... Aí, na na não pode...
Mais outra vez vão me ouvi dizer que não resisti. Estava na oitava dimensão da terra. Ele segurava firme minhas pernas separadas. Eu segurava em sua cabeça já que seus cabelos eram curtos e com a outra mão eu apertava meu peito esquerdo. Estava enlouquecendo de tesão e ele frenético com a língua, não estava controlando nem meus gemidos que com toda certeza dava para ouvir por toda a casa.
Quando o orgasmo veio me deixou sem sentido algum, forte e violento, só me dei por mim quando senti ele entrando.
Felipe: Caralho! Porra, olha essa buceta que coisa gostosa. - Ele deu uma bombada forte. Gememos bem alto juntos. - Minha putinha gemendo é uma delícia, tu é só minha. Geme pro teu macho, geme minha cachorra.
Ele acelerava cada vez mais os movimentos e era impossível não atender ao seu pedido.
Felipe: Gostosa demais. Ahhhhhhhhhh! Amor... Estou sem camisinha, vou te foder gostoso, mas eu tiro, tá bom?
Só consegui acenar com a cabeça e com uma mão apertar a sua bunda para voltar a acelerar os movimentos.
Já entregue ao prazer, quis me entregar por completo, então fiz ele mudar de posição, Felipe se sentou e eu fui por cima, sentei rebolando com a sua ajuda até explodir novamente.
Felipe: Fica de quatro pra mim fica. - Ele sussurrou em meu ouvido.
Fiquei de quatro debruçada no encosto do sofá. Antes de entrar em mim ele alisou minha bunda seguida pela minha intimidade e desferiu um tapa que ardeu, porém não deu tempo de reclamar. Ele tornou a entrar em mim e eu a gritar.
_ Fê, amor... Que delícia.
Felipe: Tu é minha, diz que vai ficar comigo.
Era impossível formar qualquer palavra, então só consegui assentir.
Felipe: Fala morena, diz que é só minha e que vai ficar comigo.
Ele desacelerou o movimento e me desferiu outro tapa, depois segurou um punhado do meu cabelo me fazendo envergar as costas até que meu ouvido estava bem próximo da sua boca.
Felipe: Fala, quero ouvir.
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AMOR INCONDICIONAL
RomanceAté onde você é capaz de suportar por amor? Até onde você é capaz de ir para proteger quem você ama