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Acordei estava largada na cama e sozinha.

Levantei e senti minhas partes íntimas arder. Felipe é demais.

Depois de tomar um banho desci e fui até a cozinha preparar algo pra comer. Já estava tarde então parti pro almoço.

Fiz panqueca de frango e queijo. E um arroz branco.

Felipe mandou mensagem que estava chegando com os meninos.

Preparei a mesa e coloquei os refrigerantes.

Subi pra me trocar e voltei, eles já estavam sentados na mesa e falando. Quando notaram minha presença se calaram.

_ Que foi? Porque morreu o assunto?

Samuel: Nada mãe.

_ Onde vocês estavam?

Samuel: Na casa do tio Bruno.

_ Precisa sair de casa de manhã pra ir pra rua?

Pedro: Na verdade foi de madrugada.

Felipe deu um tapa na cabeça dele.

_ Felipe?

Felipe: Nada morena. Eles já estão aqui em casa. Passaram a noite bem. Isso que importa.

_ Ah, meu... - coloquei a mão no rosto queimando d vergonha.

Sai da mesa.

Felipe: Amor volta aqui. Caralho filho, falei pra ficar de boca fechada. Vai perder 100 reais.

Consegui ouvir antes de subir a escada.

Que vergonha. Meus filhos ouviram eu transar com o pai deles.

O que me falta mais acontecer?

Me joguei na cama. E me sufoquei com os travesseiros e gritei.

Felipe: Amor, relaxa. Isso acontece.

_ Felipe, meus filhos me ouviram transar.

Felipe: Já conversei com eles.

Ele estava tentando prender o riso.

_ Eu quero virar tatú, quero me esconder.

Felipe: Para morena, vamos descer.

_ Não vou. Me deixa aqui.

Ele saiu rindo. E eu fiquei no quarto.

Que cara que vou olhar pra eles?

...

Depois do grande constrangimento que foi almoçar com meus filhos, sabendo de tudo que eles ouviram fui arrumar a cozinha quando ouço meu celular tocar.

Era a Anna.

_ Fala irmã.

Anna: Eu vou matar esse desgraçado. Filho da puta, Mari. Ele tá com vadia. Eu vou matar o Bruno hoje.

_ Calma, fica calma. Onde você está? Onde ele está?

Anna: Eu estou em casa, achei uma arma aqui. Só vou esperar ele aparecer na porta de casa. Vou foder com ele.

_ Tô indo pra i, pensa na Maria.

Anna: Eu vou matar ele irmã.

Desliguei o celular, coloquei uma calça jeans e uma sapatilha, peguei minha carteira e o celular e desci as escadas. Felipe estava subindo.

Felipe: Que foi?

_ Vou na Anna, ela precisa de mim.

Felipe: Certo. Amor?

_ Oi?

Felipe: Na sexta vou viajar com os meninos.

_ Como assim? Viajar pra onde?

Felipe: Viajem, só homens.

_ Felipe, não quero meus filhos envolvidos em coisa de gente grande.

Felipe: Relaxa morena, não vai acontecer nada com nossos meninos.

Dei um selinho nele e sai. Um problema de cada vez.

Vou ir ver o da Anna primeiro.

Cheguei já entrando na casa. Anna estava sentada no sofá com uma pistola na mão.

_ Amiga. O que é isso? - falo pegando a arma.

Anna: Filho da puta. Eu aqui em casa dando uma de boa mulher e ele me sai pra ir atrás de puta.

_ Não tô te entendendo. O Fê falou que esteve com ele hoje de manhã.

Anna: Eu estava aqui com ele e os meninos, ele falou que ia resolver umas paradas. Quando foi agora a pouco eu ligo pra ele e ouço gemidos, e uma vadia mandando socar forte. Que ódio. Poxa Mari o que falta aqui? - ela pergunta apontando pro corpo.

_ Amiga, procura entender. Você já conversou com ele?

Anna: Não vou olhar pra cara dele. Vou arrumar minhas coisas e vou embora com a Maria.

Me senti mal, era essa atitude que eu deveria ter com relação ao Felipe, mas  o sentimento de querer estar com ele é bem maior.

Enquanto Anna colocava as coisas na mala eu segurava Maria.

Bruno escolheu aquela hora pra aparecer. Eu já havia escondido a arma, pois conheço minha amiga e sei do que ela é capaz.

Bruno: Que porra é essa? Vai viajar pra onde?

Anna: Viajar? Seu filho da puta, como tu tem a coragem de aparecer aqui.

Ela partiu pra cima dele que tentava se defender e segurar os braços dela.

A Maria começou a chorar nos meus braços.

Me desviei deles e fui pro quarto da minha princesa.

Tentei acalmar ela, mas a gritaria dos dois estava me deixando nervosa.

Sai da casa e fui pra rua. Andei pelas ruas correndo até que encontrei o Biano.

Não sabia que ele já havia voltado. Ainda bem que apareceu numa boa hora.

Biano: Qual foi Mari?

_ Me ajuda, Bruno e Anna, eles vão se matar. Corre lá.

Ele foi na direção da casa deles e eu fui pra minha com Maria.

Cheguei em casa, Samuel estava sentado no sofá mexendo no celular.

Samuel: Oi minha princesa.

Ele pegou a Maria no colo que foi de bom grado.

Maria: Mamãe brigou papai.

Samuel: Que foi mãe?

_ Um problema com a Anna e o Bruno. Cuida dela pra mim?

Samuel: De boa. Bora pequena lá no quarto do primo brincar.

Eu acho meu filho tão compreensivo.

Dessa vez peguei a moto do Samuel e voltei pra casa da Anna.

Cheguei lá encontrei a Anna sentada no sofá com o cabelo preso e chorando o Bruno sem camisa e todo arranhado com uma cara nada boa e o Biano no celular.

Biano: É meu truta, brota na goma do irmão.

Biano: Não caralho, agora! Trás o celular do mano.

Biano: Não fode. É pra já.

Ele desligou o celular.

Biano: Ceará tá vindo.

Bruno: Ele vai trazer, tu vai confirmar o que eu te falei e depois disso chega pra mim.

Anna: Bruno...

Bruno: Não quero ouvir porra! Olha como tu me deixou? Vai tomar no cu!

AMOR INCONDICIONALOnde histórias criam vida. Descubra agora