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“Existem alguns sentimentos que se recusam a ir embora. Eles são pequenas distrações, sussurrando em seu ouvido.”
...

Maite narrando..

Era mais uma daquelas manhãs que eu estava deitada na cama - ainda de olhos fechados- esperando o alarme tocar quando senti beijos pelo meu rosto. Não precisei nem abrir os olhos para saber de quem eram. Conhecia àquele toque como ninguém, e àquele Hugo Boss era uma marca no corpo do meu marido.

Casar com Mane foi sem sombra de dúvidas a melhor decisão que eu poderia ter tomado em toda minha vida. Sempre fomos amigos, companheiros, cúmplices e muito muito safados. Éramos tão perfeito um para o outro que no segundo ano de namoro ele me pediu em casamento, obviamente eu aceitei e no mês seguinte nos casamos no México - seu país natal-. Nosso relacionamento foi construído na base da amizade e da sinceridade, ele me conhece como ninguém e sabe que nunca foi o meu desejo ser mãe, felizmente ele me apoia e durante cinco anos de casamento tema "filho" nunca foi um problema para nós.

Mane: Eu sei que você já está acordada meu amor.- falou passando a língua no meu pescoço.

Preciso nem falar que a essa altura eu já estava molhada né?

Maite: É tão bom acordar com esse tipo de carinho.- Abri os olhos sorrindo largamente.

Mane se aproximou grudando a sua boca na minha em um beijo profundo. A língua dele passeava por todo canto da minha boca provocando arrepios pelo meu corpo.

Mane: Bom dia Luna.- Falou assim que encerrou o beijo com um selinho demorado.- Está na hora de levantar.

Maite: Você não é nem louco de me deixar nesse estado Mane.

Segurei o seu braço assim que ele tentou sair da cama.

Mane: Qual estado ?.- Estreitou os olhos rindo.

Maite: Eu estou excitada amor.

Segurei a mão dele e coloquei dentro da minha calcinha que estava super molhada. Mane aproveitou a deixa para passar o dedo indicador em meu clitóris, gesto que me fez soltar um gemido baixinho.

Mane: Molhada e quente tal como eu gosto.- Sorriu ao me ver fechar os olhos deliciada.- Acho que posso me atrasar durante uns vinte minutos, mas não prometo ser muito carinhoso.

Mal abri os olhos, ele já foi me beijando, passando a mão pelo meu corpo por cima da camisola, enquanto eu mordia-lhe os lábios e passava as unhas em suas costas desnudas. Ele tinha acabado de sair do banho e estava com apenas uma toalha enrolada na cintura, e só para que conste: Meu marido sem camisola é um pecado de tão gostoso.

As mãos de Mane estavam em minha coxa e aos poucos ele acariciava todo meu corpo, da cintura até aos meus seios fazendo com que a camisola subisse. Eu levantei os braços ajudando-o a me despir, ficando apenas com a calcinha. Mane olhou o meu corpo com desejo e luxúria, parecia que queria captar todos os mínimos detalhes.

Mane: Eu nunca vou me cansar de dizer o quanto a minha mulher é gostosa.

Ele falou passando a mão por cima da minha calcinha e acariciando de leve o meu clitóris. A medida que chupava o meu pescoço, Mane foi passando a mão pelo meu corpo até chegar nos meus seios, no início ele apenas acariciava, depois ele já apertava e brincava com  os bicos deixando-os duros. Eu arranquei a toalha do corpo dele e inverti as posições ficando assim por cima do seu membro e dando uma rebolada bem encima dele. Mane arfou e arregalou os olhos ao mesmo tempo. Fui beijando e mordendo o corpo dele desde o pescoço até a barriga maravilhosamente malhada. Cheguei ao membro dele e engoli em seco pela dureza do mesmo, passei a mão por toda a extensão e Mane jogou a cabeça para trás e inclinou o quadril para frente me incentivando a continuar.

Sorri vitoriosa. Primeiro dei uma lambida por toda extensão, depois coloquei todo ele na minha boca sentindo o gosto do pênis dele que já me era bastante familiar. Eu sabia o quanto ele gostava de sexo oral ( feito por mim obviamente) e queria retribuir a chupada maravilhosa que ele me deu no banheiro dos Portilla ( a Any que nunca fique sabendo disso). Ele sabia que não demoraria muito mais para gozar pela intensidade que eu o chupava. Em um único movimento ele voltou a me deitar na cama e tirou a minha calcinha.

Mane: Eu sei que você adora sentir o meu gosto, mas eu quero gozar dentro de você Luna.

E quem disse que eu tive condições de reclamar depois de ouvir tal coisa?

Mane ficou entre as minhas pernas roçando de leve o pau na minha entrada me deixando louca de tesão.

Maite: Oi.- sorri.

Mane: Hey Luna.

Ele beijou de leve o meu pescoço e me penetrou de uma vez, me fazendo gemer alto. A medida que o pau dele entrava e saia de dentro de mim, mais eu gemia e arranhava as costas dele. Cada penetrada dele, cada rebolada minha, mais prazer eu sentia. Alguns minutos depois eu já não tinha mais poder do meu corpo, àquela onda de prazer magnífico me atingiu de uma forma única que só ele sabia fazer. Mas duas, três e quatro estocadas foram o suficiente para que ele gozasse dentro de mim me fazendo sentir a mulher mais feliz desse mundo por saber que sou eu a causadora dos seus gemidos de puro êxtase e das palavras desconexas que ele sussurrava no meu ouvido enquanto gozava.

Eu estava mais do que satisfeita, pronta para encarar mais um dia exaustivo no trabalho.

Para quem ainda não sabe, eu trabalho na H&S associados, um escritório de advocacia que eu abri com ajuda de uma colega do curso ( Dulce Maria Saviño). A mulher era ruiva e uma fera no que diz respeito defender as pessoas ( principalmente mulheres que sofrem algum tipo de violência ).

Maite: Bom dia.-Cumprimentei a minha secretária assim que as portas do elevador se abriram.


Dulce: Chegou atrasada Mai.- Falou assim que me viu parada na porta.- Quantos hoje?.- Sorriu me encarando.

Eu sabia bem do que ela estava falando. Desde o dia que a minha sócia me ouviu falando ( com a Any no telefone ) de quantas vezes eu e o meu marido transavamos durante o dia, ela vive me perguntando isso sempre que me vê.

Maite: Não é da sua conta Maria.- Revirei os olhos e fui andando até a minha sala sendo seguida pela minha secretária.- Muito trabalho Cristina?

Perguntei assim que sentei em minha cadeira.

Cristina: Algumas reuniões.- Falou conferindo na agenda.- Duas com a senhorita Dulce e uma com o novo cliente, todas aqui mesmo no escritório.

Maite: Tudo bem.- Liguei o computador.- Me traz um café por favor.- Ela assentiu e saiu da minha sala.

Depois da última reunião do dia, eu estava regressando a minha sala quando entrou uma mensagem no meu celular. Arregalei os meus olhos quando vi o nome da minha prima estampado na tela. Tinha se passado uma semana desde o dia que a encontrei no shopping e cheguei a pensar seriamente que ela furaria comigo como já fez das outras vezes.

Na mensagem ela perguntava se poderíamos almoçar hoje mesmo, sem pensar duas vezes eu respondi que sim e enviei o endereço do meu restaurante favorito.

Maite: Cristina eu vou sair agora para almoçar, qualquer urgência não exite em me ligar.

Falei entrando no elevador sem esperar a resposta dela. Eu sentia que àquele encontro me traria as respostas que eu tanto desejava, só precisava mandar uma segunda mensagem para outro destinatário e esperar o destino colaborar comigo.

...

For Now And For Love [ Concluída ]Onde histórias criam vida. Descubra agora