Dina: Quando me disseram que você estava aqui, quase não acreditei.- Disse encarando uma certa morena que sorria de lado.- O que faz aqui, cunhada?.- Perguntou com ironia.
Maite: Posso?.- Indicou a cadeira que estava na frente dela. Diana assentiu.- Esse lugar tem cheiro de graxa.- Comentou encarando a sala.
Diana: É uma oficina, não deveria cheirar perfume.- Respondeu óbvia.- O que faz aqui?.- Tornou a perguntar.
Maite: Estava aborrecida em casa , e então vim lhe fazer uma visita.- Explicou cruzando as pernas. Usava uma saia de couro preta, meia calça da mesma cor, blusa de mangas na cor branca. O cabelo caia livre pelos ombros, e nos pés usava saltos também pretos.- E aproveitar a oportunidade para perguntar com oquê você está chantageando o meu irmão.- Concluiu serena e ela arregalou os olhos.- Surpresa, Didi?
Diana: Eu não sei do que você está falando.- Levantou da cadeira e caminhou até a janela.- O Poncho se casou comigo porque me ama.
Maite: E eu sou a mulher do Capitão América.- Murmurou com ironia.- Quer dizer então que ele primeiro terminou o relacionamento de vocês, conheceu uma mulher um milhão de vezes melhor do que você e começou a namorar com ela. Meses depois você liga para ele pedindo para que vá até à sua casa, no dia seguinte ele aparece contando para quem quiser ouvir que dormiu com a ex que tem uns seios maiores que a minha cabeça e que quer dar um tempo no namoro.
Diana: Não tenho culpa se ele percebeu que eu sou muito melhor que ela.- Disse encarando a advogada seriamente.
Maite: Semanas depois ele casa com você, isso ignorando completamente o facto de que vai ter um filho com outra mulher, que por acaso é minha melhor amiga.- Concluiu sorrindo de lado.- Então me diz Diana, você acha que eu tenho cara de idiota?.- Perguntou erguendo os olhos frios na direcção da outra que engoliu em seco.- Qual é a chantagem?
Diana: Você tem uma filha Mai, deveria cuidar dela e não se meter na vida dos outros.- Aconselhou rapidamente e Maite estancou no lugar. Primeiro encarou Diana que tinha um sorriso afectado no rosto por ter tocado no ponto franco dela, depois abriu a bolsa e de lá retirou um papel que tem lhe acompanhado nos últimos dias. E ao ler novamente o que estava escrito, sorriu maneando a cabeça positivamente como se tivesse chegado a uma excelente conclusão.
Maite: É engraçado e curioso ao mesmo tempo, perceber que as pessoas adquiriram essa maninha de ameaçar a minha filha.- Murmurou devolvendo o papel na bolsa.- Era isso o tempo todo então?- Perguntou se aproximando de Diana que naquela altura tinha um ponto de interrogação bem grande no meio da cara.- Você se uniu à ele?
Diana: De quem você está falando?.- Perguntou fingindo desentendimento.
Maite: Manuel Velasco, político corrupto, governador de Chiapas e o número um na lista dos homens que eu quero muito colocar na cadeia.- Explicou andando pela sala.- Sabe quem é?.- Diana negou rapidamente.- Claro que sabe, olha só para você.- Constatou encarando a outra que tinha o rosto vermelho.
Diana: Você está louca, vá embora.- Rosnou indicando a porta.
Maite: Eu vou, mas antes gostaria de lhe dar um conselho.- Disse tranquila.- Não entra em um jogo no qual não vai conseguir chegar até ao final. Você se aliou à um homem que não tem escrúpulos e por isso acha que ganhou só por ele, de alguma forma ter lhe ajudado a conseguir manter o meu irmão do seu lado, mas isso não quer dizer que o jogo chegou ao fim, sabe porquê? Porque eu sequer ditei as minhas próprias regras.- Lembrou sorrindo largamente.- Então vou lhe dizer, fique longe da minha filha, finja que não sabe da existência dela que todo esse silicone vai ficar á salvo.- Encarou os seios dela que quase saltavam da blusa.- E avise ao seu amigo que estarei lhe esperando para acertarmos uma conta bem antiga.
Diana: Vá embora.- Disse caminhando até a porta, mas Maite segurou o braço dela com força.
Maite: No final desse jogo, só um lado sairá o vencedor, e pode ter a certeza que não será o seu.- Resumiu largando a outra que gemeu encarando o braço que tiham marcas de unha.- Essas marcas são só uma prova básica para você ter noção do que lhe aguarda se continuar no meu caminho.- Avisou pegando a bolsa e andando até a porta.- Ah, deixe a Anahí em paz, você está avisada.- Piscou o olho esquerdo e em seguida saiu da sala.
Diana ficou parada durante longos minutos tentando assimilar o que tinha acabado de acontecer e o que àquilo significava. Mas se Maite estava pensando que fazer algumas ameaças e deixar algumas marcas no corpo dela era o suficiente para acalmar uma certa fúria, ela estava muito enganada, porque afinal, o jogo mal tinha começado. E foi com esse mesmo pensamento que ela pegou a bolsa e saiu da oficina o mais rápido que conseguiu. Talvez tenha chegado a hora de jogar de verdade.
..
Anahí: Como assim você dormiu com o Sebastian?.- Perguntou incrédula. Estava totalmente tranquila em casa organizando as roupinhas que comprara para a filha, quando à campanhia tocou revelando a irmã com cara de quem tinha chupado limão azedo.
Angel: Foi isso mesmo que você acabou de ouvir.- Suspirou desgostosa e se jogou no sofá. A blusa que usava subiu alguns centímetros, revelando marcas de dedos e dentes por toda barriga.- E agora ele mal olha para mim.
Anahí: Deve ter sido quente.- Constatou fitando a barriga da irmã que jogou uma almofada na cara dela.
Angel: Não seja idiota Any.- Resmungou e ela riu.- O que eu faço?
Anahí: Você gosta dele?.- Perguntou indo até a cozinha e abrindo a geladeira. De repente lhe dera uma vontade enorme de comer tomate com bastante sal.
Angel: Eu não sei.- Respondeu cobrindo o rosto com as mãos.- A questão é que ele é muito confuso.- Disse irritada.- Tem momentos que é um completo fofo comigo, me trata com carinho, me elogia, me leva para jantar, transa comigo, e no dia seguinte ele finge como se não tivesse dado todos os sinais do mundo de que está a fim de ficar comigo, e dá mole para todas as mulher que aparecem pela frente.- Concluiu com a voz embargada.
Anahí: Esse Deve ser um mal de família.- Constatou voltando para o sofá.- Não há outra explicação.
Angel: Você é péssima para aconselhar alguém.- Reprovou e Anahí sacudiu os ombros desinteressada.- O que é isso?.- Encarou a tigela que ela tinha em mãos.
Anahí: Tomate com sal, quer?.- Perguntou antes de colocar um pedaço bem grande na boca.
Angel: Deus me livre.- Negou com uma careta enorme.- Essa sua filha adquiriu o seu péssimo gosto para comida.- Falou encarando a barriga marcada pelo vestido.
Anahí ignorou o comentário e continuou a comer o tomate tranquila. Angel decidiu deixar os problemas de lado e pediu pizza porque não queria comer nada do que a irmã tinha em casa. Enquanto a pizza não chegava, as duas escolheram uma comédia romântica para assistir. Anahí como sempre, chorou de tanto rir, o que deixou a filha bem agitada.
Anahí: Ela mexeu.- Falou em choque, e levando uma mão até a barriga.- Oh, Meu Deus!.- Exclamou com os olhos marejados, a voz embargada e Angel riu.
Angel: Ela está dando o ar da graça.- Disse acariciando a barriga de Anahí, e de repente a bebê se movimentou de maneira brusca, o que arrancou um gemido da mãe.- Acho que ela gostou de mim.- Falou toda boba e Anahí assentiu rindo.- Você bem que poderia aproveitar esse feito para contar o nome dela.
Anahí: Nem pensar.- Dispensou tranquila.- Só irão saber quando ela estiver bem nos meus braços.- Decidiu saindo do sofá e indo para o quarto.
Assunto encerrado.
...
Mais um para vocês!
O capítulo foi escrito em um momento não muito bom, e não sei se ficou do jeitinho que tinha que ficar.
Mas penso que a ideia está montada: Maite visitando a adorada cunhada, e deixando bem claro que não é uma jogadora qualquer, e Diana mostrando mais uma vez que não vai facilitar a vida de ninguém.
Finalizamos então com esse momento super suava com as irmãs Portilla.. Anahí e os seus desejos estranhos.
Para quem quer ver AyA juntos novamente, só tenho algo a dizer: Aguardem e confiem em mim.
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For Now And For Love [ Concluída ]
FanfictionEm um dia vemos o nosso mundo desabar, nossos corações partidos, nossos sonhos destruídos, chegamos até a pensar que nunca mais seremos capazes de sorrir novamente. Mas em outro momento enxergamos a esperança bem diante dos nossos olhos, enxergamos...