For Now And For Love [ Concluída ]

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Cristina: Bem-vinda de volta Maite.- Desejou animada, encarando Maite que depois de atravessar as portas do elevador com àquele sorriso presunçoso, caminhou até a mesa dela.

Maite: É bom estar de volta.- Respondeu piscando o olho para Cristina que assentiu. Depois de um período longo de férias, a morena estava finalmente voltando ao activo, e já tinha milhões de casos para analisar, reuniões pendentes e mais milhares de coisas.- Àquela ruiva irritante já chegou?

Cristina: Está lá na sala dela.-Respondeu prendendo o riso. Maite disse que iria conversar com a colega, e que quando voltasse, queria encontrar o relatório dos últimos casos, café e água em sua mesa. Ela deu as costas voltando a caminhar com os seus saltos por todo corredor, fazendo um barulho insuportável de se ouvir, e sumiu pelo corredor.

Maite: Sentiu a minha fal... OH MEU DEUS!.- Gritou de olhos arregalados, e sem perceber, deixou cair a bolsa e o celular que se quebrou ao meio.

Dulce: Ninguém ensinou você a bater na porta Maite?.- Perguntou indiganada, e puxou a primeira peça de roupa que encontrou para cobrir o corpo nu.- E cadê a inútil da minha secretária?.- Rosnou irritada, e parou para observar a amiga que continuava empedrada no lugar.

Maite: Acho que ela não aguentou ouvir os seus gemidos, e resolveu ir dar uma volta.- Respondeu sem conseguir desgrudar os olhos do sujeito que estava em pé ao lado da mesa.- Olá Christopher.- Murmurou com um sorriso malicioso nos lábios.

Christopher: Olá Mai.- Retribuiu o gesto envergonhado, e coçou a nuca.- Acho que é melhor ir embora.- Decidiu colocando a camisola que minutos antes estava largada algures pelo chão.

Dulce: E..eerr.. Tudo bem.- Assentiu com a voz rouca e acompanhou o cliente ou amigo até a porta.

Christopher: Ligo para você mais tarde.- Sussurrou ele, achando que uma certa morena não estava escutando. Ele beijou rapidamente a testa da advogada, e deu as costas saindo dalí o mais rápido que conseguiu.

Dulce: Não fala nada!.- Avisou com raiva, e fechou a porta. Maite riu gostosamente, e sentou no sofá com as pernas cruzadas.

Maite: Eu vi você deitada nessa mesa com o Christopher entre as suas pernas chupando os seus seios.- Disse vermelhinha pelo riso e a amiga revirou os olhos.

Dulce: Maite cala a boca.- Rosnou jogando um lápis na direcção da outra que desviou.

Maite: Eu calo se você me contar à quanto tempo isso está acontecendo.- Ela reencostou o corpo no sofá, e esperou a resposta em silêncio.- Então..?

Dulce: Eu não consegui resistir ok?.- Disse abrindo os braços nervosa.- Era para ser só uma vez, uma única vez, mas aí ele me convidou para sair e quando dei por mim, não tinha mais vontade de transar com outra pessoa se não àquele filho da puta.- Confessou, e em seguida suspirou longamente.

Maite: Por um acaso você está apaixonada, Maria?.- Questionou surpresa, e a outra ficou em silêncio, talvez pensando em como àquela loucura toda tinha começado.

Dulce: Não, não estou apaixonada por ele.- Respondeu num sussurro e sentou na borda da mesa em silêncio.- Quer dizer, pensar nele em todos os segundos do meu dia, querer ouvir àquela voz rouca do caralho, ter vontade de sentar no pênis dele todas as manhãs, tardes e noites, não significa que eu esteja apaixonada né?

Maite: Você está muito fodida.- Concluiu com um sorriso enorme nos lábios e levantou do sofá.- Ele sabe?

Dulce: Óbvio que não.- Respondeu com pressa.- É apenas sexo.- Lembrou mais para si mesma, do que para Maite que a encarava com os olhos atentos.