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Anahí acordou animada e ansiosa, naquela manhã de sábado. Tinha chegado o dia do concerto, e ela se viu curiosa para descobrir se o tal Pablo, vulgo "pênis do tamanho do braço dela", cantava tão bem como a amiga fazia questão de frisar.

Ela se arrumou em um vestidinho solto, tomou o pequeno almoço e saiu de casa. Primeiro passaria na casa dos pais, e depois iria para o salão tratar do cabelo e das unhas, que à muito estavam pedindo por atenção. Nos dias que vieram, Anahí não voltou à ver Alfonso, e ele tão pouco fez questão de procurá-la, o que de certa forma não à afetou, já que as coisas tinham que ser daquele jeito. O único lado bom da história dos dois, era a filha deles que crescia muito bem obrigada na barriga dela, e que daqui à mais um tempo estaria pronta para vir ao mundo.

Anahí: Bom família.- Desejou entrando na sala e sorriu para os pais que tomavam o pequeno almoço. Marishelo logo levantou da cadeira e correu para abraçar a filha que revirou os olhos, não entendendo o motivo de tamanha recepção.

Marishelo: Você está linda meu amor.- Elogiou acariciando a barriga dela.

Anahí: Eu sei.- Respondeu convensida e desgrudou do abraço de Marishelo, para ir cumprimentar Henrique que também sorria todo bobo para ela.

Henrique: Não sabíamos que viria.- Comentou depois de terem se acomodado novamente nas cadeiras. Anahí naquela altura já tinha atacado a salada de frutas.

Anahí: Quis fazer surpresa.- Respondeu dando de ombros.- Só para vocês não reclamarem depois, dizendo que eu nunca venho aqui.- Resumiu seriamente. Estava um pouco cansada dos pais sempre ligarem para ela, dizendo que nunca iria lhes visitar, o que de certa forma, não deixava de ser verdade.

Marishelo: Mas você nunca vem.- Respondeu óbvia e ela revirou os olhos.- Como está a minha neta?

Anahí: Está ótima.- Respondeu conseguindo sorrir um pouco.- Temos uma consulta na próxima semana, para saber se está tudo bem.- Contou segurando a base da barriga, um jesto que fazia sem perceber.

Henrique: Não vai mesmo dizer o nome dela?.- Ergueu os olhos na direcção da filha que negou prendendo o riso.- Você sabe que isso não faz sentido, não é?

Anahí: A filha é minha pai.- Respondeu óbvia.- E tudo que eu decidir em relação a ela, faz todo sentido do mundo.- Decidiu simples e Marishelo gargalhou negando com a cabeça.

Marishelo: Pois é amor, a filha é dela.- Assentiu segurando a mão do marido que sorriu aceitando àquela situação.

Anahí passou toda manhã, e parte do início da tarde sendo paparicada pelos pais, que fizeram questão de mimá-la, com tudo e enchê-la de muitos beijinhos e presentes para a neta. No final, ela deixou a casa dos pais com o carro cheio com sacolas e seguiu para o salão. Tratou do cabelo, renovando os cachos e a cor, cuidou das unhas e depois seguiu para casa. No caminho recebeu uma mensagem de Maite confirmando o horário em que passaria para pegá-la.

O concerto seria às sete da noite, e às seis em ponto ela já estava pronta. Usava um macacão branco, com alguns detalhes rendados na parte de cima, e outros franzidos no braço e no começo da barriga. Os cachos caiam livres pelas costas, com uma maior quantidade do lado direito do rosto. Quase nada de maquiagem, apenas um rímel para ressaltar o azul dos olhos e pintou os lábios com batom nude, e nos pés o habitual.

Ela sentou na sala enquanto esperava pela amiga que curiosamente já estava pronta, mas antes precisava passar em um certo lugar para deixar a filha. O que não seria de todo uma tarefa fácil. Desde que Luna aprendeu a pronunciar a palavrar "mamã", vivia repetindo a mesma em forma de protesto, sempre que discordasse  de algo.

Quando chegou no endereço desejado, Maite tocou a campanhia e esperou até o proprietário abrir a porta.

Maite: Hey.- Murmurou mordendo o lábio constrangida pelo modo que ele a olhou.- Trouxe ela.- Disse encarando a filha que se agarrou no pescoço dela.

For Now And For Love [ Concluída ]Onde histórias criam vida. Descubra agora