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Mane: Vim o mais rápido possível.- Falou assim que Anahí abriu a porta, e entrando no apartamento em seguida.

Anahí: Era o mínimo que você poderia fazer.- Revirou os olhos sentando no sofá.

Mane: Você me chamou aqui para ser irônica comigo Anahí?.- Perguntou erguendo os olhos na direcção da outra. Quando recebeu a ligação de Anahí, Mane estava em um jantar de negócios com alguns produtores e teve que sair de maneira apressada.

Anahí: Infelizmente eu preciso da sua ajuda.- Contou desgostosa.- A Maite está com problemas, digamos que ela simplesmente não quer amamentar a filha.

Mane: Como isso é possível?.- Perguntou piscando diversas vezes completamente confuso.

Anahí: Eu não sei explicar.- Suspirou com pesar.- Mas ela já está diferente desde que saiu do hospital. Primeiro não quis ver a bebê, e agora isso. Hoje cheguei aqui e encontrei a menina chorando horrores e ela sentada na cama sem fazer absolutamente nada, o apartamento estava uma bagunça.

Mane: Jesus Cristo!.- Exclamou exasperado.- E como eu posso ajudar você nisso? A Maite sequer me deixa chegar perto da minha própria filha.

Anahí: Algo que você procurou.- Ponderou irônica.- Enfim, eu chamei você aqui porque alguém precisa cuidar da bebê e dar um nome à ela pelo amor de Deus.- Disse, passando a mão no rosto. Não aguentava mais se referir a ela como bebê, menina.- E esse alguém é você.

Mane: Eu?.- Perguntou incrédulo.

Anahí: A minha avó Mane.- Revirou os olhos.- De qualquer forma você é o pai dessa criança, e antes que comeces com essa ladainha de que a Mai não quer olhar para a sua cara, deixa desde já dizer que ela não está em condições de decidir absolutamente nada, é bem provável que ela se quer se importe com a sua agradável presença.

Mane: Anahí eu nunca cuidei de uma criança.- Murmurou desesperado.

Anahí: Então é hora de começar a cuidar de uma.- Deu de ombros.- A internet faz mágicas, basta um clique e você terá todas as informações que precisa para cuidar da sua filha.- Falou encarando o outro que suspirou.- Provavelmente ela vai acordar em uma hora com fome, a mamadeira dela está na geladeira e se por acaso for necessário fazer outra, tem um papel na mesa com todas as instruções.- Explicou pegando a própria bolsa.- Mane.- Chamou e o outro a encarou assustado.- Eu estou confiando à você a vida da minha afilhada e da minha melhor amiga, então faça o favor de não se comportar novamente como um filho da puta, porque aí sim eu quebrarei todos os seus dentes, estamos combinados?.- Mane assentiu sorrindo de lado.- Ótimo, o meu celular estará ligado para qualquer eventualidade e amanhã eu passarei aqui para ver como estão as coisas, boa sorte.- Desejou saindo do apartamento e deixando um Mane atordoado no meio da sala.

Mane: Certo, você consegue.- Sussurrou para si mesmo encarando o apartamento. Pelas recomendações que Anahí deixou, percebeu que precisava se organizar antes da filha acordar.

Com uma rapidez impressionante, Mane dobrou as mangas da camisa até aos cotovelos e começou a lavar a louça que estava toda montoada na cozinha. Preparou sopa de batata para o caso de Maite acordar com fome em algum momento, e tão logo terminou o ambiente foi preenchido por um chorinho fino que vinha do quarto. Ele arregalou os olhos surpreso e rapidamente correu para dentro do quarto só para encontrar a filha coçando os olhinhos enquanto chorava. Aproximou-se do berço e sorriu todo bobo ao encarar os olhos da bebê que curiosamente eram iguaiszinhos aos seus.

Mane: Olá mi amor.- Murmurou com a voz rouca. Os olhos marejados. Curiosamente, ela parou de chorar para então encarar o pai.- Lembra de mim? Eu estava lá no hospital quando você veio ao mundo, sou o seu pai meu amor.- Contou com um sorriso enorme nos lábios. A menina seguia lá, encarando-o com certo interesse.- Você é linda igual a sua mãe.- Constatou passando os dedos no cabelo da filha.- Eu vou pegar você no meu colo agora, e a senhorita vai se comportar porque não queremos que aconteça um acidente aqui pois não?

Depois de muito hesitar, Mane ganhou coragem e tirou a filha do berço. Segurava com tanto cuidado porque achava que se apertasse demais poderia quebrá-la. A passos lentos conseguiu ir até a sala, tirar a mamadeira da geladeira e sentar em uma poltrona perto da janela.
Ele posicionou a menina toda bonitinha no colo dele do mesmo jeito que vira minutos antes no YouTube e lhe deu a mamadeira.

Mane: E você estava realmente com fome.- Constatou observando a filha que sugava todo o leite sem pestanejar.- Estava aqui pensando, qual o nome que combinaria melhor com você?.- Perguntou algum tempo depois. A bebê tinha acabado de mamar e estava pendurada no ombro dele para arrotar ( também viu àquela informação na internet ).- Já que a mamãe não quer escolher, acho que posso fazer isso.- Deu de ombros voltando a colocá-la na posição inicial. Ele ainda ficou durante longos minutos encarando os olhos da filha, a boquinha que estava entreaberta, o cabelo preto, as mãos gordinhas fechadas em punhos, e chegou a conclusão que só tinha um nome ideal para a filha deles.- Que tal Luna?.- Ergueu os olhos para encarar a filha que piscou interessada.- Você gostou meu anjo?.- Perguntou e ela balançou os braços de qualquer jeito. Ele preferiu acreditar que àquilo significava um sim.- É claro que gostou.- Assentiu beijando o rosto da filha.

Então tá, Luna De La Parra Herrera, seja bem-vinda a família.

...

Será que é muito cedo para eu já estar muito apaixonada pela Luna Herrera?😂😂

Divirtam-se e comentem 😘😘😘

For Now And For Love [ Concluída ]Onde histórias criam vida. Descubra agora