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Maite: Você dormiu com o Poncho?.- Perguntou sem acreditar.

Anahí: Pode gritar mais, o pessoal que trabalha comigo vai adorar escutar a nossa conversa.- Revirou os olhos e Maite gargalhou gostosamente.

Maite: Eu nem sei o que dizer.-Respondeu ainda vermelha pelo riso. Estava no escritório de Anahí no primeiro horário da manhã. Fora até lá simplesmente para entregar a papelada do novo contrato da empresa.- E foi bom?

Anahí: O que você acha?.- Perguntou levantando e caminhando pela sala totalmente transtornada. Ainda conseguia sentir as mãos dele segurando cada pedacinho do seu corpo. A boca dele lambendo e chupando a pele do seu pescoço com uma habilidade impressionante.

Maite: Pela sua cara e as marcas que  está tentando esconder com esse cabelo solto eu tenho a certeza que sim.- Constatou observando a amiga. Anahí usava uma calça social preta, blusa de alsa fina e um casaco preto. O cabelo cobria parte do pescoço que foi marcado pelos dentes de Alfonso.- O que aconteceu Depois? Você o expulsou da sua casa não foi?

Anahí: Nem precisei dizer nada.- Deu de ombros.- Ele percebeu que àquilo tinha sido um erro e que não voltaria a acontecer.

Maite: Não?.- Perguntou não acreditando naquele discurso totalmente incoerente.- Você gostou.

Anahí: Sim Maite, eu gostei. Foi uma foda maravilhosa, ele tem um pau enorme e provavelmente andarei com dificuldade durante os próximos dias.- Explicou respirando fundo.- Mas foi só isso, ele não faz o meu tipo, eu não estou apaixonada e nós não vamos casar e ter filhos ok?.- Estreitou os olhos para Maite.

Maite: Eu não estou dizendo para você casar com ele sua idiota.- Encarou Anahí.- Só acho que seria saudável para todo mundo se vocês aproveitassem mais a companhia um do outro.- Explicou como se fosse a coisa mais natural do mundo.

Anahí: Você está sugerindo que eu continue dando para ele?.- Perguntou incrédula.

Maite: Qual o problema?.- Riu.- Ele é solteiro e você está precisando de alguém que tire o seu cabaço.- Pontuou o óbvio.

Anahí: Pelo amor de Deus!.- Rosnou ultrajada.- Quem hoje em dia em sã consciência usa a expressão cabaço?.- Revirou os olhos voltando para a sua cadeira. Ainda sentia as pernas trêmulas.

Maite: O importante é que você entendeu a referência.- Deu de ombros.- Eu já vou indo.- Anunciou do nada segurando a bolsa que estava largada no chão.

Anahí: Não vai almoçar comigo?.- Perguntou vendo a morena levantar.

Maite: Eu adoraria mas preciso ver como a dona Ruth está.

Anahí: Ela está doente?.- Perguntou estranhando. Gostava de Ruth apesar da mesma insistir em chamá-la de nora.

Maite: Digamos que ela teve uma reacção no mínimo curiosa ao ver os olhos de Alfonso.- Esclareceu lembrando do pânico nos olhos da mãe.- E desde então as coisas estão meio que frias por lá.

Anahí: O que tem de especial?.- Perguntou referindo-se aos olhos de Alfonso.

Maite: O simples facto deles serem iguais aos do meu pai.- Pontuou óbvia.

Anahí: Quantas pessoas no mundo possuem olhos iguais Maite?.- Ergueu os olhos não entendendo onde a amiga queria chegar.

Maite: O Poncho faz anos no mesmo dia que eu, e como se não bastasse cresceu em um orfanato.- Lembrou sentindo o coração bater mais rápido.

Anahí: Você não..- Hesitou.

Maite: Eu não sei.- Respirou fundo.- Só acho coincidência de mais.

For Now And For Love [ Concluída ]Onde histórias criam vida. Descubra agora