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Mane: Já posso mesmo sair daqui?.- Perguntou todo sorrisos e o doutor assentiu.

Dr. Hunt: Você já está conseguindo respirar durante horas sem a ajuda da máscara de oxigênio, o seu dedo com o tempo vai cicatrizar, e no entanto não vejo mais motivos para prendê-lo aqui.- Respondeu sorrindo fraco.

Duas semanas haviam se passado desde que Mane sofrera o acidente, e Maite ficou com ele o tempo todo, mesmo quando encontrou Pria dormindo na poltrona perto da cama dele, no dia em que conseguiu levar a filha para ver o pai. A relação dos dois não mudou em nada, parecia então que um muro havia sido construído bem no meio deles. Trocavam apenas algumas palavras necessárias e só. A visita de Luna foi sem sombra de dúvidas a que mais alegrou Mane nos dias que ficou no hospital, principalmente porque ela vivia gritando para quem quisesse ouvir a palavra PÁ, que todos incluindo Maite que ficara enciumada, traduziram como sendo pai.

Dr. Hunt: Vou pedir que você evite fazer esforços durante os primeiros dias, nada de consumir coisas frescas, e o mais importante, mantenha essa mão sempre no alto.- Recomendou sério e Mane assentiu.- Ótimo, vou assinar a sua alta agora.- Avisou saindo da sala.

Pria: Pronto para voltar para casa?.- Perguntou sorrindo abertamente e ele assentiu saindo da cama. Ainda sentia dores mínimas na cabeça, outras na coluna, mas nada que fosse considerado preocupante.

Mane: Estou louco para tomar um banho e comer algo de verdade.- Disse enquanto caminhavam pelo corredor. Ele estancou no lugar quando avistou Maite parada do outro lado, com a filha presa nos braços.

Luna: PÁ!.- Gritou chamando a atenção de todos que circulavam por àquele corredor.

Mane: Como você é escandalosa.- Riu parando na frente das duas e a filha esticou os braços na direcção dele.- Eu não posso pegar você meu amor.- Lamentou encarando a mão imobilizada de mão gosto. Luna pareceu entender e fechou a cara.

Maite: Soube que você receberia alta hoje.- Disse tentando acalmar a filha que parecia ter o dobro da energia. Pria encarava os três com uma cara irritada.- E viemos nos despedir.

Pria: Ótima desculpa.- Murmurou com ironia e a advogada respirou fundo tentando ignorá-la.

Mane: Obrigada por tudo que fez por mim.- Agradeceu sorrindo abertamente.

Maite: Faria por qualquer um.- Dispensou tranquila e Mane assentiu, o sorriso tendo sumido do rosto.- Você vai ficar bem?

Mane: Pode apostar que sim.- Respondeu convicto.

Pria: Acho que deveríamos ir Mane, o médico recomendou repouso absoluto.- Lembrou pousando a mão no ombro dele que assentiu.

Maite: Certo então, não vou mais ocupar o tempo de vocês.- Respondeu rapidamente.- Fala tchau pro papai amor.- Encarou a filha que continuava de cara amarrada.

Luna: auu!.- Falou esticando a mão esquerda toda fofinha.

Mane: Mas é a coisa mais linda desse mundo mesmo.- Murmurou beijando a testa dela que abriu um sorriso enorme.- Até mais Maite.- Assenou dando as costas, e saindo do hospital com a certeza de que àquela era a última vez em que pai, mãe e filha estavam juntos.

...

A semana que antecedeu o aniversário de Sofia, fora bastante exaustiva. O principal problema surgiu porque Sofia simplesmente não conseguia decidir qual o tema da festa. Primeiro ela queria que fosse a bela e a fera, dois dias depois mudou para mundo encantado, e no dia seguinte optou por uma festa de pijamas. Àquilo estava deixando Lexie irritada.

For Now And For Love [ Concluída ]Onde histórias criam vida. Descubra agora