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    Assim que voltamos a operar a pressão dela caiu mas logo Saimon conseguiu contorna a situação, Hugo não estava ajudando em nada.

     – Eu terminei – Suzan diz sorrindo – não vai ter sequelas eu sou ótima.
     – Que bom – digo sorrindo.
     – Eu também terminei – disse Simón – e você Diane?
     – Sem contrações, sou boa no que faço e você Elo?
     – Achei todas as hemorragias já acabei também.

    Assim que suturamos vamos até o botão e apertamos eu estou tão exausta,  assim que saímos da sala meu pai estava a nossa espera.

     – Com toda certeza vocês vão ganhar uma nota ótima – papai disse – parabéns.

      Depois dos resultados vou para o quarto, meus pais estão pegando tanto no meu pé, vou tomar um banho e me arrumo Diane e Suzan estão deitada, hoje foi exaustivo então alguém começa a bater na porta, já que eu estou em pé abro a porta e vejo uma morena bem arrumada.

     – Pois não? – pergunto.
     – A Suzan está? – ela pergunta.
     – Desculpa mas quem gostaria?
     – Sou a mãe dela – a moça diz.

     Abro minha boca em forma de Ooo o que a louca da mãe dela está fazendo aqui? Dou passagem para ela, que entra como um furacão dentro do quarto.

     – O garota acorda – ela diz cutucando a Suzan – levanta.

     Suzan abre os olhos e se assusta, será que as duas não se dão bem? Então Suzan pergunta.

     – O que você está fazendo aqui?
     – Corta esse papo Suzan – Ashilley diz – falei com o Matheus ele disse que você anda perseguindo uma garota.
     – O Matheus não tinha que abrir a boca para você!
     – Parece que é pessoal – digo – Diane vamos dar uma volta.
     – Não se preocupe mocinha, pode ficar aí mesmo – Ashilley diz – qual é o seu problema Suzan? Eu e seu pai não cagamos dinheiro para você não seguir o tratamento direito, você tem que tomar seus remédios na hora certa, se você continuar a perseguir a moça em que o Matheus está saindo, eu vou na faculdade e a surra que você nunca levou eu juro que te dou.
     – Eu estou tomando sim os remédios, Matheus que é paranóico.
     – Você acha que eu vou deixar você machucar mais pessoas? Sua condicional só aconteceu porque eu estava cuidando dos seus remédios, Suzan para de perseguir as pessoas, eu fiz isso e não foi legal, procure conhecer essa moça faça amizade com ela, o Matt é seu melhor amigo e o único e verdadeiro que gosta de você, então para de ameaçar a moça.
     – Tá bom mãe – Suzan diz eu acho que ela está com medo.
     – Agora levanta que nós duas vamos sair.

    Então Suzan faz exatamente o que a mãe dela mandou, sua postura está completamente mudada. As duas saíram do quarto me jogo na cama da Diane que começa a rir, dou uma cutucada nela.

     – Credo – Diane comenta – eu sempre soube que ela era louca, mas também não é de se esperar a mãe é louca.
     – Não fala assim Diane – digo me levantando e indo me arrumar – minha mãe sempre me dizia, que por mais doida que a pessoa seja enquanto tiver fôlego ainda a esperança.
     – Tá mais o que você acha que é?
     – Não sei, e prefiro não saber eu não quero me meter nessa história.
    
     Já estou toda arrumada me olho no espelho eu estou tão pálida e com os olhos tão fundo que estou parecendo uma defunta, passo uma maquiagem Diane está olhando tudo atentamente e diz.

     – Nossa você tá horrível, deixa eu te maquiar.
     – Não tenho culpa que você tem um rosto perfeito e eu não.
     – Eu não tenho o rosto perfeito – ela diz me maquiando – hoje eu vi uma moça muito bonita, ruiva conversando com o Noah.
     – Deve ser alguma francesa meu irmão é muito Bonito – digo e suas bochechas ficam vermelha – mas e o Douglas?
      – Ele me mandou mensagem, sempre está no meu pé mas eu estou fora – ela diz – terminei, agora você está linda para encontrar o Matt.
      – Vou sair com meus pais, eu até te levaria mas meus pais disse que é um jantar em família, não que eu não considere você da família.
      – Relaxa minha amiga.

Diário de uma Garota Cristã 2Onde histórias criam vida. Descubra agora