Diário de uma Garota Cristã 2

#1

    – Promete que vai liga? – mamãe  pergunta.
    – Sim mãe eu prometo – digo me soltando dos seus braços.
    – Elo estou tão feliz que você tenha criado juízo – meu adorável irmão diz.
    – Noah dá um tempo vai, e você pai não vai me dizer nada?
    – Você quer mesmo que eu diga? Ou prefere que eu fique quieto?
    – Poxa de novo esse assunto? Eu só acho que é uma oportunidade única e eu vou seguir seus passos, prometo que venho nós finais de semana.
    – Minha pequena está crescendo – diz mamãe – aí eu vou chorar.

    Entro no meu carro dou uma buzinada e vou pegar a estrada, família bem dramática essa minha.
     Bom vou me apresentar sou Eloísa Green Bittencourt, é eu sou a filha do casal XI Neemias e Lia, claro que já deu pra perceber né? Tenho um irmão mais velho chamado Noah ele tem 21 anos está se formando em biomedicina.
     Os amigos do meus pais Roberta e Bernardo tiverem uma filha linda ela tem a mesma idade que o Noah, seu nome é Margareth ela faz Fisioterapia, tenho certeza que ela é apaixonada pelo Noah assim como ele é por ela.
     Minha mãe é escritora, ela descidiu publicar o seu diário é um livro bem conhecido por todos lugares, meu pai é o chefe da cirurgia no hospital e eu descidi fazer medicina e seguir os passos do meu pai, sempre gostei de bisturi ( brincadeira ).
     A faculdade que eu escolhi é federal, meus pais não concordaram muito, mas chega um momento que os filhos precisam ter a sua vida própria, e eu descidi ir para federal que fica apenas alguns quilômetros  da cidade onde eu passei toda minha vida, chego em frente  do apartamento onde vou morar por longos cinco anos, pego algumas coisa e começo a subir as escadas assim que chego no quarto onde eu vou ficar, abro a porta ainda não tem ninguém, assim que é bom vou poder escolher minha cama. Volto para pegar o resto das minhas coisas, e já vou arrumando no guarda roupa então uma menina entra no quarto ela tem jeito de ser bem desorganizada e doida.

    – Oi – digo.
    –  Oi me chamo Diane Keaton – ela diz colocando a mala em cima da cama.
    – Eloísa Green Bittencourt.
    – Você  vai fazer o que?
    – Medicina.
    – Hum que legal eu também, quero ser obstetra.
    – Cirurgia em gerais – digo.

   Ela senta e começa contar algumas coisas e meu celular começa a tocar vejo que é minha mãe, eu me esqueci de ligar e dizer que tinha chegado.

    – Alou?
    – Chegou bem? – mamãe pergunta.
    – Desculpa mãe eu ia ligar, mas eu acabei me empolgando com a minha colega de quarto, ela vai fazer medicina junto comigo.
    – Que ótimo, como é o seu quarto?
    – Não se compara com o que eu tenho em casa, mas dá para o gasto amanhã começo as aulas vai ser bom para mim.
    – Fico feliz, seu pai quer falar com você.
    –  Oi papai.
    – Chegou bem?
    – Sim, a viagem foi bem tranquila três horas na estrada.
    – Fico feliz minha filha, não esquece de procurar uma igreja aí.
    – Pode deixar papai, manda um beijo para o Noah.
    – Tá bom cuidado em.
    – Beijo eu te amo.
    – Também te amo minha filha.
    – Tchau minha menina – mamãe diz.
    – Tchau mamãe.

    Desligo o telefone minha colega de quarto está me olhando, não digo nada vou até minha cama e forro ela, término de arrumar até que ela fala.

     – Vão fazer uma festa de boas vindas hoje, vamos?
     – Eu acho que não, vou ficar aqui mesmo.
     – Qual é? Vai ser no campus da universidade mesmo, não vai ter nada  de mais vamos?
     –  Tá bom.

   Pego meu celular e nós vamos até o Campus, está bem movimentado pessoas para todos os lados, fico olhando para ver se tem alguém conhecido mas é em vão, fico sentada até que um rapaz senta ao meu lado, ele é bonito tem jeito de ser o popular.

    – Perdida? – ele pergunta.
    – Na verdade não – respondo – só vim acompanhando uma colega.
    – Acho que já te vi em algum lugar.
    – Impossível, não sou daqui.
    – Há mas não foi aqui, lembrei eu vi você num livro que minha irmã estava lendo.
    – Assim minha mãe é escritora.
    – Você é filha da Lia Green e do Neemias Bittencourt?
    – Em carne e osso.
    – Poxa que legal, seu pai é o melhor cirurgião do momento ele foi o primeiro a fazer um transplante de pele aqui no Brasil e ele ganhou dois prêmios Nobel de medicina um ano passado e outro esse ano.
     – Como você sabe de tudo isso?
     – Eu estudei dois semestres na USP onde ele fez uma palestra, você deveria estudar lá não aqui!
     – Na verdade não, eu não fiz o vestibular pra USP, por meu pai ser formado lá eu seria aprovada com toda certeza por isso preferi aqui.
     – As duas são federais.
     – É eu sei, mais eu preferi aqui do que lá.

    Fico em silêncio mas o garoto não para de falar, ele fala de algumas cirurgia de risco que meu pai já fez, eu estou bem intediada olha para frete vejo um rapaz me encarando, ele é bem bonito seu estilo me chamou atenção diferente do meu, então Diane entra na minha frente e diz.

    – Elo te achei, olha vou sair com um amigo você quer ir comigo?
    – Não muito obrigado, vou voltar para o quarto amanhã tem aula cedo.
    – Mas é um pouco longe pra você voltar sozinho.
    – Não se preocupa eu vou bem rapidinho
    – Está bem, tchau.

    Ela sai algo me diz que essa menina é encrenca, me levanto e o rapaz que está ao meu lado se levanta também.

    – Onde vai? – ele pergunta como se eu devesse explicação pra ele.
    – Eu vou para o quarto, sinceramente não dá pra mim ficar aqui, tchau foi bom conversar com você.
    – Deixa eu te acompanhar?
    – Mas é claro que não, nem sei seu nome.
    – Me chamo Simón Bolívar, você não me disse o seu nome.
    – Se você já conhece meu país deve saber meu nome – repondo.
    – Eu sei o nome do seu pai não o seu.
    – Eloísa, bom agora eu tenho que ir.
    – Olha já está um pouco tarde deixa eu te acompanhar?
    – Tá mas sem gracinhas por favor.

    Saio daquela bagunça toda, sinceramente isso não é pra mim, barulhos por isso que eu já tinha uma péssima visão do mundo, Simón me deixa perto da república onde eu vou ficar, subo para meu quarto pego meu diário e vou escrever no meu querido diário, até que acabo cedendo ao sono.