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     Acordo com a porta do quarto abrindo, me levanto olho pela janela e já escureceu vou me arrumar pra ir jantar, olho no relógio vai dar oito horas Diane entra no quarto com um sorriso no seu rosto.

    – Finalmente acordou achei que tivesse morrido – ela diz dando um retoque na sua maquiagem.
    – Acho que estava muito cansada – digo – vai sair?
    – Não, nós vamos sair.
    – Vamos?
    – Sim, estão dando uma festinha na república e chamaram a gente.
    – Desculpa mas eu não vou não.
    – Qual é Elo? Vamos sim, poxa o que que tem de mais? É só uma festinha.
    – Diane eu não sou muito chegada em festa, e se meu pai descobri ele vai ficar muito bravo.
    – Elo eu prometo que não vamos demorar muito, por favor?
    – Não sei não, olha eu não vou não nem curto muitas festas.
    – Elo por favor só hoje vai?
    – Tá bom, mas tem que ser rápido em.

    Vou me arrumar e saímos do quarto eu fico pensando se é o certo a fazer? Meu Deus e agora? Não falo mais nada vou indo chegamos na tal república, não sei como o povo não chamou a polícia ainda!
    Entramos na casa senti o cheiro de álcool no meu nariz, aquilo fez com que meu estômago embrulhace, me sento e Diane some no meio da muvuca, a música alta está me deixando com dor de cabeça então Simón aparece na minha frente.

    – Elo – ele diz.
    – Simón – digo olhando para o meu celular.
    – Aceita? – ele pergunta com uma latinha na mão.
    – Não, você está bêbado? – pergunto.
    – Não amor estou alegre.
    – Simón você viu minha amiga? Uma que estava comigo de manhã?
    – A Diane?
    – Ela mesmo!
    – Acabou de subir com o meu amigo.
    – Você me faz um favor?
    – Claro que sim
    – Quando a Diane voltar avisa ela que eu já voltei para o meu quarto!
    – Está cedo ainda – ele diz se aproximando.
    – Não está não, olha eu já vou.
    – Eu te acompanho princesa.
    – Não você está bêbado, melhor ficar aqui nos vemos amanhã, tchau.

    Me levanto e saio daquele lugar barulhento meus ouvidos estão dando graças a Deus, esta meio deserto e um pouco frio então sinto uma mão me pegar por trás tampando minha boca e  me jogando contra a parede, fico olhando com medo Simón está me encarando não consigo entender o que está passando na mente dele.

    – Por que esta fugindo de mim? – ele pergunta – será que eu não sou o bastante pra você?
     – Me solta por favor?
     – Te soltar? Acho que não!
     – Você está me machucando.

    Ele começa aproximar seu rosto do meu para me beija, eu viro o rosto eu não quero isso então descido falar.

    – Simón para você está bêbado, eu não quero, me solta.

     Então ele tenta me beija eu tento o empurrar mas está difícil, então me sinto livre e ouço uma discussão.

    – Seu covarde ela disse não!
    – Qual é Matheus? Bancando o mocinho?
    – Simón sai daqui antes que eu não me responda por mim!
    – Eu vou mais eu volto.

    Eu estou imóvel eu tento segurar as lágrimas mas está difícil, olho pra minhas roupas minha camisa está um pouco rasgada, então o menino me pega no colo e sai andando.
     Chegamos em um quarto bem arrumado e não tem nada haver com o meu.

    – Não se preocupa você vai ficar bem – ele diz indo até um armário.  
    – Onde eu estou?
    – No meu quarto.

   Ele me entrega uma toalha, não estou entendendo porque ele me trouxe para o seu quarto.

     – O que eu faço no seu quarto? – pergunto.
     – O banheiro fica ali pra você se lavar – ele respondeu – pode ir confia em mim, toma pode por essa roupa.

Diário de uma Garota Cristã 2Onde histórias criam vida. Descubra agora