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Marina Alves, 21 anos

Marina Alves, 21 anos

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Júlia Lima, 20 anos

Leonardo Silva, 25 anos  (Vulgo Léo)

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Leonardo Silva, 25 anos  (Vulgo Léo)

Leonardo Silva, 25 anos  (Vulgo Léo)

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Douglas Martins, 27 anos (Vulgo Dg)

Douglas Martins, 27 anos (Vulgo Dg)

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Marina🌙

Júlia: Nosso novo lar amiga.- falou assim que entramos na casa.

Não era tão grande, mas também não era tão pequena.

Eu e a Júlia moramos juntas desde os meus dezoito anos.

Minha mãe vive viajando, e quase nunca vem me ver.

A mãe da Júlia morreu em um acidente de carro e o pai ela não sabe quem é.

Falando nisso também nem sei quem é o meu, aliás nem minha mãe sabe.

De tanto a minha mãe viver viajando eu cansei de ficar sozinha, eu conheci a Júlia no meu último ano de escola.

E estamos juntas até hoje.

Como decidimos morar juntas eu sai do meu apartamento pra morar no da Júlia.

Mas sempre foi aquele caso de levar multa toda semana, pq a gente fazia mó festão até de madrugada e no final quem se fodia era a gente mesmo.

Cansadas de levar multa nós decidimos sair do apartamento.

E a minha amiga super inteligente resolveu vim morar aonde? No morro.

Júlia tem um amigo aqui, e ele disse que arrumava uma casa aqui pra gente.

E na mesma semana ele arrumou, Léo o nome dele, ele ia em algumas das nossas festas lá no asfalto.

Mas eu nunca tive muita intimidade com ele.

Depois de passar a tarde toda arrumando a nossa nova casa eu deitei pra descansar um pouco.

Júlia: Mari, vai ter um churrasco na casa do dono daqui e o Léo chamou a gente.- entrou no quarto.

Mari: Tu quer ir fazer o que lá? A gente nem conhece.

Júlia: Comer ué, se o Léo chamou a gente tá convidada. Se arruma aí.

Mari: Tá.- levantei.

Tudo que eu queria era ficar deitada a tarde toda, mas eu não posso deixa a Júlia sozinha, e ela também não pode me deixar sozinha.

Depois de me vestir passei meu perfume e sai do quarto.

Júlia tava terminando de se arrumar e eu fiquei esperando ela.

Júlia: Vamos, tô pronta.

Mari: Vamos.- coloquei meu celular no bolso do short e assim que abrimos a porta um cara parou a moto.

Júlia: Léo.- abraçou ele.- como tu tá?

Léo: Tô bem carai, eai mina.- falou comigo e eu apenas sorri.

Outra moto parou perto da gente e Júlia também cumprimentou ele.

Léo: Quem vai comigo? - Júlia já foi se jogando em cima da moto dele e eu continuei parada.

- Vai subir na moto ou vai ir a pé?

Júlia: Vai logo Marina.- mandou e eu toda sem graça subi na moto do homem e nem me segurei nele.

- Pode segurar ai pô.

Me segurei nele e as motos deram partida pra não sei onde.

Depois de descer e subir alguma vielas bem estreitas ele parou na frente de uma casa enorme.

Desci da moto arrumando meu cabelo e a Júlia já foi entrando com o Léo me deixando sozinha com o estranho.

- Marina né?

Mari: Sim, e o teu? - perguntei entrando na casa.

- Vulgo Dg.

Mari: Aqui todo mundo costuma ter vulgo?

Dg: Sim, é questão de segurança.- olhei pra trás e vi que ele não tirava o olho da minha bunda.

Passamos pelo meio da casa e chegamos na área da piscina onde tinha muita gente.

Júlia: Eai já se apresentaram? - se aproximou.

Mari: Como você me deixa sozinha com ele Júlia? E se ele me leva pra bem longe daqui?

Júlia: Relaxa.- sorriu.- eu já vi o Dg algumas vezes, ele é de boa.- me entregou um copo de bebida.

Peguei meu celular vendo que era 4h e depois sentei junto com a Júlia.

Dg: Tu é toda tímida né? - parou do nosso lado.

Júlia: Essa daí tímida? - gargalhou.

Eu toda cínica tomei um gole da minha bebida e continuei calada.

A gente conversou mais um pouco e depois ele saiu.

Júlia com o fogo de sempre levantou pra dançar e me puxou pra dançar com ela.

Além do TráficoOnde histórias criam vida. Descubra agora