Dg💣
Sai do campo andando, enquanto geral comemorava.
Mesmo com a dificuldade pra enxegar por causa do sol vi que a Marina tava sentada junto com a Bárbara e a Júlia.
Sequei o suor do meu rosto com o braço e entrei no vestiário.
Léo: Caralho mermão, cinco a um.- sorriu orgulhoso.
Foguin: Foi merecido pô, valeu mermo rapaziada.- fez toque comigo e depois com os outros.
Entrei em baixo da água fria e esfregue meu rosto.
Fiquei um tempo na água e depois sai pegando a toalha junto com a bermuda que tava dentro da minha mochila.
Depois de me secar vesti minha bermuda e sai do vestiário vendo que geral já tava sentado perto da churrasqueira.
Sentei do lado da Marina que tava sozinha mexendo no celular e ela me olhou.
Mari: Oi.- sorriu falsa.
Dg: Eae Marina.
Mari: Jogou muito bem.
Dg: É, tô ligado nisso.- sorri de lado jogando minha camisa nas costas.
Mari: Tá querendo o que?
Dg: Nada ué.
Mari: Dg..- me encarou e eu olhei pra ela sem expressão alguma.
Dg: Ai Dg, eu te amo. Será que é errado te amar? - afinei a voz e ela me olhou sem entender.
Mari: Tá maluco?
Dg: Foi isso que tu falou pra mim ontem, lembra não? Até tentou me beijar.
Mari: Eu nunca faria isso, eu hein.
Dg: Eu não teria tanta certeza.
Mari: Quero provas, cadê?
Dg: Pra que eu ia mentir? - ela me olhou pensativa.- é Marina, tu tá gamadona no vagabundo aqui.
Mari: Se eu fiz alguma merda é pq eu estava bêbada, se eu estivesse sóbria eu nunca te diria que estou apaixonada por você.
Dg: Já que você diz.- levantei os braços em rendinento e ela mandou língua.
Júlia: Dg, tão te chamando pra tirar foto ali ó.- apareceu apontando pro pessoal do time.
Levantei olhando pra parte de cima e vi o Neto sentado sozinho.
Ultimamente ele tem se afastado pra caralho.
Guga: Chega mais chefe.- abriu os braços e eu parei do lado dele olhando pra mina que ia tirar a foto.
Foguin: Já?
- Prontinho.- abaixou a câmera fotógrafica.
Me soltei dos parceiro que tava do meu lado e abri a caixa de isopor pegando uma Skol.
- Tirei algumas fotos de vocês no campo, as fotos ficaram ótimas.- parou do meu lado e eu abri a latinha virando na boca.
Dg: Pode pá, quem te chamou mermo?
- Foi o Foguete.
Dg: Foguin.- corrigi e ela assentiu.
- Meu nome é Larissa.- pegou na minha mão.
Dg: Pode me chamar de Dg.- ela assentiu e eu passei por ela.
Peguei um pedaço de carne e joguei na boca olhando em volta.
Bárbara: Vem cá, tu viu o Leonardo? A Júlia tá procurando ele.
Dg: Ih pô, última vez que eu vi ele foi dentro do vestiário. Vê se ele tá lá.- ela assentiu saindo.
Neto: Amigo que é amigo não faz o que tu fez não.- olhei pra ele.
Dg: Colfoi?
Neto: Tá circulando pelo morro todo que tu pegou a Marina, por isso que tu queria que eu ficasse longe dela né?
Dg: Tu queria o que? Agarrou a mina a força e ficava igual carrapato no pé dela. Se liga porra, homem que é homem não força nada não.
Neto: Eu já disse que eu tava drogado porra.- alterou a voz.
Dg: Tá achando que tá falando com quem filho da puta? Eu sou o dono dessa porra e eu exijo respeito.- alterei a voz também e geral já olhou.
Neto: Tu é talarico isso sim.
Dg: Talarico o que mermão, tu nunca nem pegou ela. Ala o emocionado.
Neto: Tu tem que morrer igual o teu pai.
Nessa hora o sangue ferveu e eu derrubei ele no chão seguido de vários soco na cara.

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Além do Tráfico
أدب المراهقينTodo crime é vulgar, assim como toda vulgaridade é criminosa.