Marina🌙
Maratona 2/5
Mari: Como você sobreviveu? - olhei pra ele com cara de nojo.
Neto: Foi tão simples, paguei a um aliado antes de ser torturado! E quando o Dg mandou ele colocar o corpo em um saco preto o corpo que estava lá não era o meu, ele queimou e achou que finalmente tinha me matado.
Mari: Quem foi a pessoa queimada no seu lugar? Você matou uma pessoa inocente?
Neto: O corpo era de um x9 que também foi enviado pra morte.
Mari: Pq esse ódio todo? Pra que isso? Só me deixa ir embora.- tentei soltar meu braço que tava preso na cadeira.
Neto: Pq eu te amo Marina, desde o início era pra você ser minha, eu te amo muito mais que ele.
Mari: Se me amasse não estaria fazendo isso comigo, você me sequestrou. Como quer amor recíproco desse jeito? Você é um monstro.
Neto: Tudo que eu sempre quis foi pra ele, nunca nada veio pra mim. Tá na hora das coisas mudarem né? Eu vou matar ele, e depois disso você vai ser minha! Só minha.
Mari: Eu odeio você, nunca alguém vai conseguir te amar! Você não é digno do amor de ninguém.
Neto: Você vai aprender a me amar Marina.- passou a mão no meu rosto e eu virei a cara.- se você tivesse me escolhido, tudo dia ser diferente. Mas você escolheu ele, e foi logo pelo lado difícil.
Mari: Eu amo ele.- gritei.- eu amo como eu nunca amei qualquer outra pessoa, por você eu só sinto medo e nojo. Eu nunca, nunca! Vou amar você, seu mostro.- tentei me soltar e ele gargalhou.
Eu já não tinha mais forças, nem pra chorar.
Ele me deixou dormir amarrada dentro desse quarto e pela manhã me deixou amarrada na cadeira.
Eu não tenho idéia, de onde eu estou.
Fiquei desacordada o caminho todo, quando acordei eu já tava nesse inferno.
Olhando pela janela eu só consigo ver mato, e mais nada.
Já gritei, chorei, implorei, fiz de tudo pra ele me deixar ir embora.
Mas nada funcionou, ele realmente é um maluco, psicopata, sociopata.
Única pessoa que ainda me deixar ter uma esperança, é o meu bebê.
Em momento algum eu falei, ou pensei em falar da minha gravidez. Pq eu sei que ele vai tentar machucar a criança.
Tem uma pessoa dependendo de mim, e eu não vou falhar.
Eu só queria alguma chance de me soltar, de sair e ver mais o menos em que ponto eu estou.
Mas ele tá me mantendo presa aqui, como um bicho.
Neto: Se você colaborasse, seria melhor. Você não teria que ficar presa.- deixou o celular em cima da bancada e abaixou na minha frente.
Foi ai que eu percebi que pra ser livre, eu preciso jogar o jogo dele.
Mari: Me solta por favor.- implorei.
Neto: Vai ficar amarrada.- levantou.
Mari: Eu gosto de você, eu sempre tive um sentimento. Mas eu tive vergonha de falar, se você tentar pelo menos ser bom eu posso me apaixonar ainda mais por você.- ele me encarou.- eu estou disposta a ficar contigo.
Mentir sobre aquelas palavras me dava vontade de vomitar, mas eu continuei com a minha postura.
Neto: Tá de graça com a minha cara é Marina?
Mari: Não, me desculpa de verdade pela vezes que eu te xinguei. Eu tava assustada, me solta, assim eu posso ficar mais a vontade.
Neto: Tu gosta de mim mesmo?
Mari: Gosto.- menti.
Ele me olhou pensativo por um tempo e em seguida começou a me desamarrar.
Tão bobinho.
Neto: Eu vou compar comida pra nós Jaé? - assenti olhando meu braço.- sem gracinha, não vou demorar muito.- colocou a arma na cintura saiu fechando a porta.
Corri até ela tentando abrir mas tava trancada.
Foi ai que eu olhei pra minha salvação, o celular dele que ficou aqui.
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Além do Tráfico
Novela JuvenilTodo crime é vulgar, assim como toda vulgaridade é criminosa.