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Marina🌙

Maratona 4/5

Depois da ligação super rápida apaguei o número do registro e deixei o celular aonde estava antes.

Caminhei até a janela pequena que tinha e olhei pra fora, além de mato não vi mais nada.

Poucos minutos depois ele abriu a porta e eu sentei na cama.

Mari: Já?

Neto: Tem um quiosque bem perto daqui.

Mari: Hm.

Neto: Tá com fome?

Mari: Não!

Neto: Logo mais isso vai acabar, amor.- sorri falsa e ele colocou a mão na minha perna.

Escroto, arrombado, desgraçado, nojento.

Neto: Tem certeza que não quer nada?

Mari: Tenho.- senti ele passar a mão na minha intimidade.

Neto: Tudo que eu quero é você Marina.- abaixou a bermuda e eu levantei.

Mari: Eu não tô bem, me deixa sozinha por favor.

Neto: Coé?

Mari: Eu não tô com cabeça pra isso Neto! - ele assentiu levantando a bermuda novamente.- quer saber, eu acho que eu tô com fome sim.

Neto: Vou fazer um lanche pra tu.- assenti e ele se aproximou beijando meu rosto.

Assim que ele se virou pegando o celular eu limpei o beijo e sentei na cama.

Eu só espero que a Júlia não ligue nesse número de novo, se não eu estou fudidamente fudida.

Levantei da cama indo até a porta e puxei vendo que ele tinha deixado aberta.

Olhei atrás da porta onde tinha uma barra de ferro e peguei.

Segurei com a mão pra trás e sai andando do quarto indo até a cozinha onde ele tava de costas.

Neto: Tá fazendo o que aqui?

Mari: Nada! Só queria ver você.- menti segurando a barra de ferro com mais força.

Neto: Hm.- murmurou.- um aliado de lá vai dizer quando invadir o morro, pra matar o Dg.

Mari: Quem é esse aliado?

Neto: Joca pô.

Mari: Foi ele que trocou os corpos? - me aproximei.

Neto: Ele mermo...- olhou pra trás e eu me afastei.

Mari: Tá com a cara boa.- me referi ao hambúrguer que ele tava fazendo.

Neto: Pra você minha princesa.- me aproximei rápido e bati com o ferro na cabeça dele.

Rapidamente ele caiu no chão e eu me abaixei olhando se ele tava vivo.

Vendo que estava coloquei a mão no bolso da calça dele e tirei um bolo de chaves.

Corri até a porta tentando abrir com a primeira chave mas não deu.

Segunda, terceira, quarta, até que a quinta destrancou a porta.

Sorri aliviada olhando pro corpo caído e sai correndo sem rumo.

Depois de correr por um tempo vi um quiosque, é a minha salvação.

Voltei a correr rápido e parei na bancada olhando pra dentro.

- Em que posso ajudar? - uma senhora apareceu.

Mari: Me empresta um celular por favor.- implorei e ela assentiu me dando um telefone.

Dessa vez decidi ligar pro Dg.

Ligação📞

Mari: Douglas.- olhei em volta.- eu..eu fugi dele, mas eu não sei onde eu tô.- falei querendo chorar.
Dg: Mari meu amor, já rastreei o celular dele! Tô indo pra aí já.
Mari: Eu vou correr o mais longe que eu puder.
Dg: Faz isso.. eu tô entrando em um lugar cheio de mato agora.
Mari: Deve estar perto, não liga pro número de hoje mais cedo. É o número dele.- olhei pra trás e vi um carro preto parar.- eu..eu tenho que desligar...

Ligação📞

Voltei a correr sem parar e olhei pra trás vendo que o carro estava atrás de mim.

Entrei no meio do mato novamente e me escondi atrás de uma árvore olhando o Joca descer do carro.

Fiquei parada olhando e quando ele entrou no carro de novo eu voltei a correr.

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