Júlia📍
Maratona 3/5
Júlia: Bom dia meu amor.- sorri pro Caio.- já são onze horas, tá hora de tomar banho.- tirei ele do berço.
Pra falar a verdade nem dormir eu conseguir, passei a noite toda em claro pensando na Marina.
O clima aqui tá assim agora, não só pra gente, mas pros moradores do morro também.
Todo mundo sabe o quanto a Marina é importante pro Dg, ontem vi ele chorando pela primeira vez.
Abri o chuveiro na água um pouco quente e deixei enchendo a banheira que tava em cima do suporte.
Sai do banheiro com o Caio nos braços e coloquei ele na cama.
Tirei a roupinha que ele tava e depois tirei a fralda.
Entrei no banheiro novamente colando a mão na água vendo se a temperatura estava boa e coloquei o Caio na banheira.
Peguei o sabonete líquido com a mão direita enquanto a esquerda estava segurando cabeça dele.
Coloquei um pouco do sobonete na minha mão e passei com cuidado no cabelo dele.
Depois de lavar o cabelo que ele quase não tinha peguei mais um pouco de sabonete e passei pelo corpo dele.
Por último tirei o sabão do copo e do cabelo, peguei a toalha dele que tava do lado e enrolei nele.
Sai do banheiro caminhando até o quarto e coloquei ele na cama.
Júlia: Agora meu bebê tá cheirosinho.- ele abriu a boca sorrindo em seguida.
Enquanto colocava a fralda nele senti algumas lágrimas escorrerem.
Sequei elas rapidamente e peguei a roupinha do Caio que estava em cima da cama.
Vesti ele com muito cuidado e passei o perfume em seguida.
Ouvi alguém bater na porta e sai do quarto com o Caio no colo.
Abri a porta vendo o Leonardo e ele sorriu me dando um beijo na testa.
Léo: Oi papai.- pegou ele de mim.- que saudade que eu tava de você.- Caio já abriu o sorrisão.
Júlia: Fica com ele, eu vou tomar banho.- ele assentiu e eu entrei no banheiro me olhando no espelho.
Era visível a minha cara de triste, mas eu queria tentar me manter forte.
Abri o chuveiro na água um pouco fria e tirei minha roupa entrando em seguida.
Depois de alguns minutos no banho sai enrolada na toalha e entrei no meu quarto.
Vesti um short jeans e uma blusa preta, passei um pouco de pó compacto e também perfume.
Júlia: Alguma notícia? - perguntei pro Dg que tava sentando no sofá de cabeça baixa.
Dg: Nada.- negou com a cabeça e levantou em seguida me dando a visão dos olhos vermelhos dele.
Júlia: Isso é droga ou choro?
Bárbara: Os dois.- respirou fundo.
Léo: Eu já falei pra ele parar.- falou brincando com a mãozinha do Caio.
Júlia: Dg, droga não vai te ajudar em nada cara. Assim você não vai conseguir focar em achar a Mari, para com isso.
Dg: É a única forma que eu encontrei de relaxar, de tirar esses problemas da cabeça nem que seja por alguns minutos.
Bárbara: E se tiver alguma notícia dela? Você vai ir assim? Você acha que ela vai gostar de te ver nesse estado? Força Dg, força, é isso que todo mundo precisa agora.
Léo: Eu sei que é difícil pô, mas se ela não tivesse mais viva a notícia já tinha chegado! Vamo ter fé, eu tenho fé que ela tá bem, e nós vai trazer ela de volta.
Dg: Fé, eu preciso ter fé.- repitiu confiante.
Ouvi meu celular tocar e peguei ele que tava em cima da sofá, um número desconhecido vi pelo visor.
Não costumo atender ligações de números estranho, mas esse por algum motivo eu decidi atender.
Ligação📞
Júlia: Alô?
Mari: Júlia? - ouvi a voz dela abalada e eu me arrepiei todinha.- cadê o Dg?
Júlia: Marina? - todo mundo já me olhou inclusive o Dg que se levantou rápido.
Mari: Eu não sei onde eu tô, por favor me ajuda. Não fala pra mais ninguém que eu entrei em contato com vocês, tem x9 ai.
Júlia: Quem te pegou? - perguntei olhando o Dg estender a mão pra pegar o celular.
Mari: Neto...- foi a última coisa que eu ouvi.Ligaçõe📞
Dg: Porra Júlia, é a Marina mesmo? É ela? É a minha mulher? - perguntou sorrindo.
Júlia: É ela Dg.- ele sorriu aliviado.- O Neto, ele que pegou ela. E tem mais, tem x9 aqui.
Bárbara: Ih ala, o morto tá vivo agora?
Olhei pro Dg que já tinha mudado a expressão e comecei a chorar.
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Além do Tráfico
Teen FictionTodo crime é vulgar, assim como toda vulgaridade é criminosa.