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Dg💣

Sentei de boa na cama fumando minha maconha e a Marina entrou no quarto com um bagulho na mão.

Já vai fazer um mês que ela veio morar comigo.

Mari: O que eu já falei sobre você ficar usando essas coisas dentro do quarto, eu tô enjoada.

Dg: Relaxe.- soprei fumaça.

Mari: Eu quero conversar contigo.- olhei pra ela sorrindo.- para de ser noiado, o negócio é sério.

Dg: Pode falar minha vida.- me joguei pra trás levando a maconha até a boca.

Mari: Eu tô grávida.- falou de uma vez e eu levantei meu corpo olhando pra ela.

Dg: É mesmo, e quem é o pai?

Mari: Meu amante, otário.

Dg: Quer apanhar é? - fiz graça.

Mari: Vem pro soco viado.- fechou o punho e eu cruzei os braços encarando ela.

Dg: Não aguenta um tapa.

Mari: É? Vem pro soco então, quem morrer primeiro perde.- empurrei ela em cima da cama e fiquei por cima beijando ela.

Dg: Tu é muito engraçadinha na moral.- beijei o pescoço dela.

Mari: Eu não tô brincando sobre a gravidez.- me entregou um bagulho.- dois risquinhos é positivo, se quiser pode pesquisar.

Já observando que o bagulho não era brincadeira sai de cima dela e olhei o negócio que realmente tinha dois risquinhos.

Dg: Isso aqui é caneta, tá querendo zoar com a minha cara é?

Mari: Eu juro que eu não tô te enganando, é sério. - cruzou os braços.- eu não tenho motivos pra fazer esse tipo de brincadeira contigo, eu tô grávida e é isso.

Dg: É sério mermo Mari? - olhei pro teste e depois olhei pra ela que assentiu.- eu vou ser pai?

Mari: Vai.- sorriu.

Dg: Caralho.- sorri feliz.- por isso que tu tava passando mal esses dias?

Mari: Foi, eu não quis falar nada pq eu achei que fosse um atraso normal. As vezes minha menstruação chega a atrasar, ai veio os enjoos e etc. A Júlia e a Bárbara que me incentivaram a fazer o teste, eu fiz achando que ia dá negativo só pra esfregar na cara delas. Mas não deu.- passei o dedo mas lágrimas que escorrem contra a minha vontade.

Dg: Quando elas ficavam fazendo as piadinhas eu achei que fosse brincadeira nega, porra.- sorri.- tu sabe que é o meu sonho ser pai.- passei a mão na barriga dela.

Mari: Não foi planejado, não era uma coisa que eu queria agora. Mas eu já amo, sem nem conhecer.- colocou a mão dela em cima da minha.

Dg: Eu te amo pra caralho.- abracei ele que tava se acabando de chorar.

O que eu mais queria era ter um filho com a mulher da minha vida, na moral.

Eu cheguei a pedir algumas vezes mas ela disse que tava focada no trabalho e que não queria agora, eu só respeitei a vontade dela.

Mari: Eu te amo muito.- me beijou e em seguida eu deitei na cama agarrado com ela.

▪▪▪▪

Bárbara: Ai meu Deus.- pulou abraçando a Marina.

Mari: Calma.- sorriu.- eu ainda vou fazer o de sangue pra ter certeza.

Júlia: Confia amiga, na maioria das vezes tá certo.

Léo: Minha grana agora seu arrombado.

Dg: Que grana filho da puta? - fingi não ter lembrado da nossa aposta.

Eu apostei cinco mil reais que a Marina não tava grávida, se ela tivesse eu ia ter que pagar pra esse arrombado.

Me fudi bonito.

Léo: Teu namorado é mó caloteiro Marina.- falou alto e eu olhei dando risada.

Mari: Que foi gente?

Léo: Não quer me pagar a aposta, promessa é dívida parceiro.

Dg: Eu vou pagar porra.

Júlia: Leonardo disse que apostou com o Dg que tu tava grávida, e se você tivesse mesmo o Dg ia ter que pagar pra ele.

Mari: Dois idiotas, perdendo dinheiro atoa.- dei risada e eu puxei ela pro meu colo.

Além do TráficoOnde histórias criam vida. Descubra agora