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Dg💣

Maratona 5/5

Dg: Era ela porra, a Marina. Ela tá bem, ela fugiu dele.

Léo: Como que ela conseguiu te ligar agora?

Dg: Não deu tempo perguntar.- aumentei a velocidade do carro.

Saber que a Mari tá bem tirou um peso de cima de mim na moral.

O bicha esperta é essa mina viu.

Depois da última ligação ela não entrou mais em contato, foi ai que eu achei que ele tinha visto ela no celular.

Mas com a ajuda dela, eu mandei rastrear o celular do Neto.

Vou te falar, o arrombado veio longe pra caralho.

Já tem umas três horas que eu tô nesse carro junto com o Léo, e o Kn.

Ninguém além de nós três sabe da ligação da Marina, tirando a Bárbara e a Júlia.

Eu ainda vou descobrir quem é esse filho da puta que tá ajudando o Neto.

Kn: Tô enjoado já pô, mó jet.

Léo: Marina disse que fugiu dele, se ela não estiver dentro desse mato a gente vai encontrar ela no meio da caminho.

Foi bem a hora que eu vi alguém entrar na frente do carro pedindo socorro.

Parei com o carro quase em cima e quando tive tempo de olhar, era ela.

Dg: Marina! - abri a porta do carro e corri abraçando ela.

Mari: Eu tive tanto medo.- soluçou.

Dg: Tá tudo bem, agora.- beijei a testa dela e a gente se abraçou de novo.

Mari: Eu pensei que eu ia morrer.- falou ainda chorando.- ele tá vindo, ele tá vindo atrás de mim.

Kn: O morto vivo?

Mari: Não, ele.- olhei um carro freiar e coloquei ela atrás de mim.

Tirei minha arma da cintura destravando ela e apontei.

Joca: Calma patrão.

Dg: Calma é o caralho filho da puta.- disparei três vezes contra o corpo dele.

Olhei pra Marina que tava se acabando de chorar e me aproximei do corpo caído no chão dando mais um tiro, só que esse na cabeça.

Léo: Calma, calma.- abraçou ela.

Dg: Me ajuda aqui Kn.- peguei nos braços e ele se aproximou pegando nas pernas.

Kn: Vai fazer o que?

Dg: Jogar no meio do mato.- olhei pra um buraco que tinha e empurrei o corpo dentro.

Marina que tava abraçada com o Léo se soltou dele e veio correndo me abraçar.

Sentir o corpo dela no meu me deu mó alívio, na moral.

É o amor da minha vida mesmo.

Dg: Nunca mais, ninguém vai encostar em você! Tá ligada? - ela assentiu secando as lágrimas e eu beijei ela.- chegando no morro eu vou pedir pro Kn te levar pro hospital, pra saber se tudo bem com a criança.

De tanto chorar ela já tava com o rosto vermelho, dei mais um abraço nela e mandei ela entrar no carro.

Dg: Amor, tu sabe levar a gente até onde o Neto tá? - ela assentiu.- jaé, então tu vai levar nós lá.

Léo: Kn vem comigo no outro carro.- foi em direção a ele e eu concordei abrindo a porta do carro.

▪▪▪

Neto: Já chega porra.- gritou e eu sorri qurendo ainda mais.

Dg: Isso não é nem o começou meu chapa.- enfiei a faca na perna dele.

Neto: Você não merece ela.- gemeu de dor.

Dg: E você merece filho da puta? Se liga otário, sou eu quem ela ama! Ou tu acha que ela ia te amar assim na marra, tu se acha o esperto né? Bobão.- puxei a faca da perna dele e ele gritou.

Neto: Me deixa ir embora.- implorou e eu neguei olhando a faca cheia de sangue.

Passei a faca no rosto dele desenhando o formato na maior calma enquanto ele gritava e se debatia.

Sorri sentindo mó alívio e puxei a pele do rosto dele fazendo espirrar sangue pra todo lado.

Além do TráficoOnde histórias criam vida. Descubra agora