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Júlia📍

Kn: Quer que eu te leve pra casa gata? - falou no meu ouvido e eu neguei.

Júlia: Não precisa.- ele assentiu me dando um beijo.

Kn: Tô vazando então, cadê a tua amiga?

Júlia: Ela foi embora, tava morrendo de dor de cabeça.- falei olhando em volta e vendo o Leonardo me encarar.

Kn: De boa então.- me deu um selinho e foi saindo.

Léo: Vai pegar a favela toda mermo? - parou do meu lado e eu peguei meu copo dando um gole na minha cerveja.

Júlia: Você tá incomodado pq?

Léo: Pq eu acho mó feio tu ficar pegando seus machos na minha frente, mó desnecessário.

Júlia: Se você não estiver gostando, é só se retirar.- levantei.- assim como você é livre pra pegar várias eu também sou!

Léo: Cê faz só pra me provocar né?

Júlia: Aqui seu zé.- entreguei o dinheiro pra ele.- não, eu faço pq eu quero! Agora se você ficar incomodado eu não posso fazer nada.- peguei o troco da minha cerveja.

Caminhei até a saida vendo ele ficar parado me olhando e acenei pra ele que virou a cara.

Estávamos Eu, Marina, Dg, e ele tomando uma geladinha.

Mas a Mari começou a passar mal e não quis que ninguém fosse com ela.

Então ela foi embora e eu fiquei, paguei pela minha skol então eu quis ficar pra beber.

Depois do baile de ontem Dg e o Léo dormiram lá em casa.

Na sala é claro.

Só fui perceber quando levantei de manhã e os dois estavam jogados no sofá, só me lembro quando sai do baile depois disso não lembro de mais nada.

Guardei meu celular no bolso da minha calça e continuei andando rápido.

Um tempo depois que a Mari saiu o Dg também foi embora, não sei se os dois estão juntos.

Tirei a chave do bolso pra abrir a porta e ouvi barulho de coisas quebrando dentro de casa.

Abri a porta rapidamente vendo Marina correr pegando um vaso de vidro e em seguida o Neto aparecer indo na direção dela.

Mari: Ou você sai ou eu te mato.- gritou.

Júlia: Neto, sai daqui agora! - mandei.

Neto: Se você não for minha, não vai ser de mais ninguém.- foi em direção a Marina que sem pensar duas vezes quebrou o vaso na cabeça dele.

Júlia: Marina! - gritei.

Mari: Eu só tava me defendendo.- olhou pro Neto que tava desacordado no chão.- liga pro Dg, ou pro Léo.

Tirei meu celular do bolso e debloqueei procurando pelo número do Dg, assim que achei liguei e ele atendeu só na terceira ligação.

Ligação📱

Júlia: Dg, vem aqui pra casa agora.- falei olhando a Mari tentando estancar o sangue na cabeça do Neto.
Dg: Ih, colfoi?
Júlia: O Neto...ele tentou agarrar a Marina e ela quebrou um vaso na cabeça dele, agora ele tá sangrando muito.
Dg: Essa Marina é demais em, tô indo.

Ligação📱

Júlia: Amiga, você não matou ele né?

Mari: Não, ele tá vivo.- me olhou.

Júlia: Me conta o que aconteceu.

Mari: Eu cheguei em casa, tomei meu remédio e dormir. Um tempo depois acordei com barulho dentro de casa e quando levantei ele invadiu meu quarto, ele tava armado Júlia.

Júlia: Cadê a arma?

Mari: Eu joguei pela janela.- sentou.- vamo levar ele pro postinho, senão ele vai acabar morrendo! - limpou as mãos que estavam sujas de sangue.

Dg: Que porra tu fez Marina? - entrou com o radinho na mão.

Mari: Foi legítima defesa.

Dg: Precisava disso?

Mari: Você acha que eu ia ficar parada esperando ele me estuprar ou fazer sei lá o que comigo?

Júlia: A culpa não foi dela.

Mari: Amarra o pano na cabeça dele.- entregou o pano pro Dg que fez o que ela mandou.

Um tempo depois o Léo chegou e eles levaram o Neto pro postinho.

Além do TráficoOnde histórias criam vida. Descubra agora