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Dg💣

Sentei na minha poltrona e a porta bateu.

Dg: Tá achando que tá na tua casa é vagabundo?

Léo: A Júlia me estressa pra caralho na moral.

Dg: Tu namora com ela? - ele negou.- então porra, para de ser emocionado meu chapa.

Léo: Eu achei que a gente tava ficando sério, ai ela vai lá e fica de papinho com esses pau no cu.

Dg: Cara vai trabalhar vai.- mandei.

Léo: Entrega a merda dessa chave pra ela.- jogou em cima da minha mesa.- se eu ver a Júlia eu sou capaz de matar ela.- saiu.

Esse Leonardo tem que aprender muito ainda.

Tá emocionado demais!

Dg: Neto.- chamei e ele olhou.- vai cobrar os da rua de baixo.

Neto: Jaé patrão.

Acendi minha maconha e fiquei de boa marolando até a porta ser arreganhada de novo.

Dg: Não sabe bater na porta porra?

Mari: Fala direito comigo que eu não sou as suas putinhas.- falou toda grossa e eu acabei dando risada.

Dg: E quem tu acha que é pra falar assim comigo? Se fecha garota, tu não tá falando com os teus amiguinhos não!

Mari: Eu quero que você dê um jeito no teu braço direito, ele bateu na minha amiga, e eu espero que isso não fique assim.

Dg: Vou ver o que eu posso fazer.

Mari: Como assim ver? Faz alguma coisa cara, eu não vou deixar minha amiga sofrer na mão de macho não.

Dg: Vai lá e da teu jeito então, me trampo não é ficar defendendo mulher não, se ela não quisesse levar na cara ela não ficava igual uma idiota atrás dele.

Mari: Então tá Dg, e se fosse sua mãe? Uma irmã? Duvido que você não iria se importar.

Dg: Tu não fala da minha mãe.- bati na mesa.- você nunca conheceu ela, então não tem o direito de falar porra nenhuma! - mudei a expressão e ela ficou calada.- some daqui.

Mari: Eu se...- cortei ela.

Dg: Sai daqui agora.- gritei.- ninguém fala da minha mãe não, decorô caralho!

Ela me encarou por um tempo e depois saiu batendo a porta.

Quem essa vagabunda acha que é pra falar da minha mãe?

▪▪▪▪

Sentei na cadeira olhando o movimento e as duas chegaram.

Júlia: Oi Dg.- sorriu e a outra ficou calada.

Dg: Se liga no que tu faz Júlia, não vou ficar te defendendo não viu, se afasta do Leonardo que é melhor!

Júlia: Eu não acredito que você foi falar com ele Marina.

Mari: Falei mesmo, por acaso você gosta de apanhar?

Dg: A mina ai fez pq ela é tua amiga, te conheço a pouco tempo mas tu é uma mina firmeza, não fica sendo fantoche de homem não, papo reto!

Mari: O que leva um bandido a pensar assim?

Dg: Você não é a única que defende quem bate em mulher!

Júlia: Ele vai vim hoje?

Dg: Sei não, mas se ele vim tu fica longe.

Neto: Oi Marina.- ela saiu e deixou ele falando sozinho.

Júlia: Para de ficar atrás dela, minha amiga não gosta de grude! - saiu depois.

Neto: Eu só falei um oi pô, o que tem de errado nisso?

Dg: Tu é gado demais papo reto.

Neto: Eu gostei dela, mas a mina é mó desumilde.

Léo: Bagulho feião em Neto.- parou do lado dele.

Neto: Bagulho feião foi você ter batido na Júlia.- Léo encarou ele.

Dg: Tu se liga Leonardo, para de ser moleque porra. Se tiver próxima vez eu te dou um pau.

Léo: Foi só um tapa, e eu já me arrependi, foi na hora da raiva. Eu vou pedir desculpas pra ela.

Dg: Tu não vai nem chegar perto dela, entendeu? - ele assentiu.

Aumentei a música e o churrasco já começou a rolar.

Além do TráficoOnde histórias criam vida. Descubra agora