Dg💣
Maratona 1/5
Dg: EU QUERO A MINHA MULHER AQUI AGORA PORRA.- falei altão e bati na mesa.
Léo: Calma pô.
Dg: Calma é o caralho, como que um filho da puta entra no meu morro e leva a minha mulher? - falei sem paciência.
Pk: Quando nós foi perceber o cara já tinha metido o pé patrão, não foi culpa de ninguém aqui.
Dg: Repete isso e eu te mato filho da puta. Que droga foi essa porra? Como que um arrombado entra aqui e leva as duas pessoas da minha vida, sem ninguém ver.
Léo: Ninguém sabe explicar direto pô, o moleque só disse que viu um homem colocando ela dentro do carro.
Kn: Ele disse que não viu o rosto, pode ser qualquer um porra.
Dg: Idai caralho, eu só quero a Marina aqui comigo.
Júlia: Cadê a Mari? - entrou com o Caio nos braços quase chorando.
Léo: Júlia, vai pra casa.
Júlia: Eu perguntei cadê a minha amiga, é difícil responder?
Dg: Levaram ela Júlia.- esfreguei a mão no rosto.
Bárbara: Como assim levaram ela? - apareceu.- como levaram e ninguém viu nada?
Dg: É isso que eu quero saber também, eu pago vocês pra ficar de olho em tudo.- apontei pra alguns que estavam parados.
Léo: Não adianta esquentar a cabeça pô, vamo focar em achar ela, só isso.
Dg: Se alguma coisa acontecer com a minha mulher, ou com meu filho, eu juro que cabeças vão rolar. Eu não tô pra brincadeira!
Bárbara: Mas quem pode ter feito isso?
Júlia: Alguém que tem muita raiva do Dg, e quer usar a Marina pra atingir ele.
Esfreguei a mão no rosto novamente sabendo que isso podia ser verdade.
Porra eu sou bandido, tô exposto a todo tipo de coisa.
Eu sou um cara de muitos inimigos, na moral, perco até as conta.
Saber que pegaram a Marina pra me atingir me deixa puto.
Pq nesse exato momento eu não sei se a minha mulher ainda tá viva.
Dg: Vocês dois.- apontei.- vai atrás de alguém que possa ter visto mais alguma coisa. Você.- apontei pra um que tava parado.- vai arrumar alguém pra rastrear o celular da Marina, e o resto vai tentar achar informações que revelem onde a minha nega tá.
Eles assentiram saindo da minha sala, e eu encostei na minha mesa.
Léo: Nós vai achar ela pô.
Dg: E se a gente não achar porra? O que eu vou fazer? Eu não consigo viver sem a Marina cuzão.
Júlia: Dg...pensa em alguém, qualquer pessoa que já tenha ameaçado a Marina pra te atingir, ou sei lá, eu preciso dela aqui comigo.- colocou o bebê no carrinho.
Dg: Eu não consigo pensar em ninguém Júlia, eu tenho vários inimigos, já recebi muitas mensagens de pessoas diferentes ameaçando ela.
Bárbara: E se a pessoa pegou ela sem intenção de fazer mal? Só pra te atingir, pra você acabar entregando a posse do morro pra ele.
Dg: Eu não, nem consigo pensar. Mas de uma coisa eu tenho certeza, entre a minha mulher e o meu morro, eu escolho a Marina.
▪▪▪
Abri a porta rápido esperando que alguém me desse a notícia de onde ela tá e vi o moleque da barreira.
- Aqui patrão.- me entregou o celular dela.- o celular tava no lugar que eles pegaram ela.
Dg: Porra.- o moleque saiu andando eu fechei a porta.
Passei tarde toda investigando, mas nada me diz ou me dá alguma pista de onde ela tá.
Liguei o celular dela vendo que era quase 11h e deixei ele em cima do sofá.
Entrei pro quarto sentido minha cabeça doer e deitei na cama.
Eu vou trazer minha mulher pra casa, nem que eu tenha que dá a minha vida pra ver ela bem!!
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Além do Tráfico
Fiksi RemajaTodo crime é vulgar, assim como toda vulgaridade é criminosa.