Capítulo VI

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Anahí escolheu um vestido vermelho de corte reto, alças finas, que iam pouco acima do joelho. Era simples e elegante. Fez uma maquiagem básica e realçou os lábios com o batom vermelho, optou pelos sapatos pretos fechados, de salto alto, e para finalizar fez um penteado simples nos cabelos, não os queria solto, além de estar com pouco tempo para se arrumar, achava que os cabelos estava armados demais. Alfonso já tinha tomado um banho e se arrumado, agora esperava pela esposa na sala. Ele já estava acostumado com a espera. Eram nove anos juntos. Mas sempre valia a pena. Ele ouviu o barulho do salto e se virou, perdeu o ar ao vê-lo. Estava linda.

Alfonso: Está linda, meu amor. Disse deslumbrado. - São nove anos e ainda não me acostumei que a cada dia você está mais linda. Ela sorriu.

Anahí: Você me deixa sem graça quando me olha desse jeito.

Alfonso: Sou um cara de sorte. Ela deu um selinho nele. - Podemos ir então? Ela assentiu. - Mal saímos e eu já estou louco para voltarmos, quero te jogar naquela cama e fazer amor com você noite toda. Ela sentiu o corpo esquentar.

Anahí: Muito tentador, Investigador. O provocou.

Alfonso: Isso, provoca mesmo. Você quem vai pagar mais tarde. Disse enquanto abria a porta para ela.

Alfonso escolheu o Fasano Al Mare, restaurante muito bem conhecido em Copacabana, muito bem frequentado. Ele conseguiu uma reserva de última de hora, Anahí ficou surpresa pela escolha no marido, não sabia que ele iria escolher um restaurante tão caro. Ele nunca teve problemas com isso, a família dele tinha ótimas condições, não que fossem ricos, mas eram da classe alta, vivem em ótimas condições, fora ela quem veio de família humilde, de uma família de classe média.

Anahí: Esse lugar é muito caro.

Alfonso: Eu não quero que se preocupe com isso. Disse e o garçom trouxe a cartela de bebidas. - A reserva que eu pedi. Disse ao garçom que assentiu e se retirou. - Viemos aqui para comemorar.

Anahí: Eu sei, mas... Disse olhando o lugar. Ela conseguiu até ver uns dois artistas jantando mais a frente. Não que ela nunca tivesse visto um. Morando em Copacabana sempre via atores correndo pelo calçadão, as vezes no shopping, no início ela estranhou, mas com o tempo foi se tornando rotineiro. Ela morava com os pais em Niterói, conheceu Alfonso em uma estadia dele na casa de uns parentes. Ele passava um tempo com os tios e o primo, primo esse que estudava na mesma escola que a dela, estava no último ano. E Alfonso estava interessado em uma palestra que teria por lá. Foi assim que acabaram se conhecendo. Eles ficaram durante o tempo que ele esteve em Niterói, quando ele voltou para casa dos pai, que moravam na Barra da Tijuca, nenhum dos dois conseguiam parar de pensar um no outro. Ele voltou e eles começaram a namorar, no começo foi difícil. Mas sempre estavam juntos. Depois que ela terminou o Ensino Médio, se casaram, nos dois primeiro anos de casamento, foram morar na Barra da Tijuca, mas depois devido a oportunidade de emprego dele se mudaram para Copacabana. Então, anos morando ali, estava acostumada.

Anahí: É o Caetano Veloso. Disse olhando e Alfonso se virou.

Alfonso: É ele mesmo. Disse sorrindo Anahí ficou mais surpresa ao ver a garrafa de Champanhe.

Anahí: Meu Deu, Poncho! Disse ao vê-lo pegar a garrafa.

Alfonso: Você merece tudo de melhor, amor. Eu sei que não se importa com o luxo, mas me deixa te mimar. Eu adoro sua humildade, seu jeito simples, mas me deixa te dar o que posso te dar. Ele disse a ela, adora o jeito dela, mas Anahí sempre o freava com os gastos.

Anahí: Eu sei...er...só que eu não estou acostumada.

Alfonso: Eu sei, mas, amor, eu sou o seu marido. Eu posso te dar muito mais que isso. Eu não quero que fique se preocupando com dinheiro. Ela assentiu constrangida. Ele abriu a garrafa e os serviu. - A nós dois! Ela sorriu e brindou. - Ao futuro!

Anahí: Ao futuro! Eles brindaram. Anahí ficou mais a vontade, eles fizeram seus pedidos e jantaram tranquilos, enquanto conversavam sobre diversas coisas. E até o assunto filho surgiu. Anahí ficou com os olhos brilhando ao ver o marido cogitar a ideia para ainda aquele ano, que ele estava feliz com a ideia também.

Quando Alfonso viu a felicidade nos olhos da esposa, ele sabia que era o certo a fazer. Ele também estava feliz, sempre quis ser pai, só que ocorreram coisas antes dele realizar esse desejo, e agora ele sabia. Ele sentia que faltava pouco para esse momento.

Os dois terminaram o jantar aos risos e beijos. Ele a puxou para dançar, e mesmo com vergonha, ela foi. Ele curtiram a Bossa nova, que tocava no restaurante, entre olhares, o ritmo de seus corpos e muita cumplicidade. Dividiram a sobremesa como dois namorados na primeira semana de namoro. Eles estavam curtindo um ao outro. E quando já estavam no prédio de casa, os beijos, os amassos foram inevitáveis. Ele a pegou no colo e com dificuldades Anahí tirou a chave da bolsa. A porta mal foi aberta e Alfonso a levou para o quarto. Eles tinham pressa, tinham fome um do outro. Ele a jogou na cama e logo a estava devorando com beijos e mordidas.

Alfonso: Não vai dar para ser gentil. Eu quero você.

Anahí: Primeiro você me fode, depois a gente faz amor. Disse ofegante quase rasgando a camisa dele. E assim foi feito, as roupas foram retiradas com pressa, sendo jogadas em qualquer canto, quando já nus ele só precisou testá-la com os dedos e excitá-la mais um pouco, antes de a invadir com toda força. Ela o arranhou e gritou o nome dele, o que naquele momento só faziam ter mais tesão. Os corpos já se conheciam, já sabiam o seu ritmo. Ele não esperou, ele se movimentava como queria e o quadril dela, ia de encontro ao dele.

Alfonso: Você é maravilhosa, são anos comendo essa bucetinha e cada vez melhor. Ela gemeu, os dois gostavam de ouvir sacanagem na hora da transa.

Anahí: E você continua metendo gostoso. Ele tomou ainda mais impulso.

Alfonso: Goza para mim, amor. Aperta o meu pau daquele jeito gostoso que só você sabe. Ela o arranhou, deixando vir, sentindo todo seu corpo se contrair e relaxar. - Isso, amor. Ele deixou o dele vir. - É só o começo e você sabe. Disse ainda em cima dela.

Anahí: Eu sei, temos a noite toda. Ela o empurrou o fazendo ficar por baixo dela. - Você sabe que eu adoro montar em você. Disse mordendo a orelha dele.

Alfonso: Eu sei, você adora sentar no meu pau. Eles se beijaram, como eles já sabiam aquilo ia durar a noite toda. 

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