Capítulo XXXIV

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Anahí respirou fundo antes de atender enquanto Alfonso se sentou e a encarava.

Dul: Annie?

Anahí: Oi Dul, como está?

Dulce: Bem e você?

Anahí: Bem também. Houve um silêncio. Elas não sabiam como tocar no assunto.

Dulce: Annie, o Ucker e eu conversamos sobre um assunto. Ele me disse que o Poncho, bem, er.. Disse nervosa e Anahí suspirou.

Anahí: Eu sei.

Dulce: Sabe?

Anahí: Sim, ele me contou. O que você e o Ucker conversaram?

Dulce: Não vou mentir, a ideia não me soou ruim, eu me sentiria mais segura se fosse um amigo, um conhecido. Pela questão genérica e tudo mais.

Anahí: E o Ucker?

Dulce: Ele me contou a conversa dele com o Poncho e só. Acho que está digerindo a ideia. E você?

Anahí: Não sei, realmente não sei o que dizer. Foi sincera.

Dulce: Annie, eu adoraria ter um bebê é o meu sonho, assim como também é o seu, mas não quero isso as custas do sofrimento de ninguém, eu sei que as coisas poderiam se complicar, e no quanto teríamos que ter maturidade para lidar com a situação. Pode ser honesta comigo. Eu quero que a minha melhor amiga me dê apoio nisso, e vou te entender perfeitamente, me colocando no seu lugar.

Anahí: Dul, me desculpe. Disse querendo chorar - Eu não consigo, eu queria, sabe? Queria ter essa maturidade e essa mente aberta, mas me dói. Dulce sorriu do outro lado da linha.

Dulce: Está tudo bem, Annie. Eu também não sei se conseguiria se fosse ao contrário, eu te entendo, te amo, te respeito do mesmo jeito. Acho que para mim seria estranho também e eu sei que o Ucker ficou mexido.

Anahí: No sentido bom ou no sentido ruim?

Dulce: No ruim, a possibilidade de eu gerar um filho com o esperma do melhor amigo dele, mexeu com ele.

Anahí: Eu sinto muito, Dulce. Queria que as coisas fossem diferentes.

Dulce: Annie, não fique assim, e nem fique se culpando, está bem? Diga ao Poncho que eu o amo ainda mais pela atitude dele, eu sei que ele queria ajudar a gente, porque tem um coração bom e porque se importa comigo e com o Ucker. E que está tudo bem.

Anahí: Vou dizer. Dul?

Dulce: Annie?

Anahí: Nós voltamos. Disse sem aguentar esperar. Dulce gritou, pulou.

Dulce: Aaah! Eu tenho que falar para Maite. Eu desejo muito que vocês sejam felizes, que recomecem bem, que dê tudo certo daqui pra frente.

Anahí: Eu também.

Dulce: Venha para cá logo, sei que Niterói não é tão distante, mas com a rotina fica difícil nos vermos com mais frequência.

Anahí: Vou esperar meus pais chegarem e vamos conversar com eles.

Dulce: O dia da ultra é amanhã né?

Anahí: Sim.

Dulce: Vai dá tudo certo, o bebê de vocês está ótimo e tomara que já dê para descobrir o sexo, estamos fazendo apostas e avisa ao Poncho que alguns dos amigos dele da delegacia também entraram.

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