O Juiz encarou a retirada do casal Amel do processo, aquilo era fato inédito para ele em tantos anos de carreiras nunca viu nada parecido com aquele ato. Ele só poderia encerrar o caso, sabendo que a família biológica cuidaria bem do menino. Ele tinha sido tocado pelas palavras de Anahí e no fim, o veredito seria em favor aos progenitores. Já que as famílias estavam em acordo ele nada tinha mais a fazer, só desejar que aquela criança fosse feliz, amada e bem cuidada.
Anahí estava radiante como a muito tempo não ficava. Após a parte burocrática está resolvida ela finalmente estava com o menino em casa. A alegria tinha voltado, mesmo que no dia que Katie entregou o filho de volta a Anahí, as lágrimas foram inevitáveis, era impossível não chorar sabendo que o filho não voltaria para casa. Anahí abraçou Katie compreendia o que ela estava sentindo, mesmo que fosse grata, não poderia deixar de se entristecer com a dor da mais nova amiga. Os primeiros dias, Anahí parecia estar no céu. A família, os amigos e os pais, não paravam de mimar o menino, mesmo estranhando toda aquelas pessoas Miguel não parecia se importar muito, ele ficava mais risonho quando estava no colo da mãe e mais brincalhão no colo do pai. Coisa que os outros ainda não conseguiam fazer, o menino se soltar totalmente, mas era só uma questão de tempo até tudo voltar a ser normal.
Anahí entrou no quarto e viu que o marido já estava deitado com um livro nas mãos.
Alfonso: Ele dormiu? Perguntou ao vê-la entrar no quarto sorridente. - Demorou hoje.
Anahí: Fiquei contando uma história e depois fiquei cantando para ele. Disse se deitando na cama. Alfonso a recebeu de bom grado nos braços. - Eu estive pensando em uma coisa hoje.
Alfonso: Em que pensou? Perguntou fechando o livro e pondo no criado mudo. Anahí se deitou no peito do marido. Gostava de ficar assim, de ouvir as batidas do coração dele.
Anahí: Antes tínhamos combinado que a Dulce e o Ucker seriam os padrinhos do Dani.
Alfonso: E agora não quer mais? Perguntou tentando entender.
Anahí: Claro que quero, mas eu pensei que talvez pudéssemos deixar para eles batizarem esse bebê que está vindo. Passou as mãos na barriga.
Alfonso: E deixar a Katie e Sthephen batizar o Dani.. completou entendendo a esposa.
Anahí: Sim, o que acha? Não gosta da ideia? Perguntou com receio .
Alfonso: Eu gosto. Se acontecesse qualquer coisa com a gente, eles cuidariam muito bem do nosso filho, e são pais dele também. Disse compreendendo a esposa.
Anahí: Que bom que não ficou chateado por sugerir isso. Suspirou em alívio.
Alfonso: Nunca ficaria chateado por você ser uma pessoa tão altruísta e generosa. É o que mais me encanta em você. Além de outras coisas é claro. Sorriu.
Anahí: Bobo. Acha que a Dulce vai se chatear?
Alfonso: Não, amor. Eles vão entender.
E entenderam mesmo, Dulce não via Anahí sorrir daquele jeito desde o sequestro do Dani, e isso bastava, ver a amiga feliz era o suficiente, ainda que ela não fosse madrinha de nenhum dos filhos da amiga, só de ver o casal feliz como a muito tempo não via, já era o suficiente para ela. Os amigos percebiam e ficavam satisfeitos ao verem que finalmente Anahí e Alfonso teriam a paz que tanto buscavam, que estavam felizes de um jeito que eles não imaginavam, agora com o filho de volta e com mais um a caminho.
Era o sinônimo de felicidade para eles.
Tudo o que eles mais desejam estava acontecendo.
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