Quando Ucker após deixar Sherlyn em casa, voltou para o apartamento onde dividia com a esposa, a encontrou sentada no sofá, o rosto molhado pelo choro.
Dulce: Aonde você estava?
Ucker: Dul.... Por favor... Respirou fundo estava cansado de tantas brigas.
Dulce: Aonde você foi? Eu fiquei aqui igual uma idiota te esperando.
Ucker: Eu saí com uns amigos, fui esfriar a cabeça. Estamos brigando muito não queria piorar a situação.
Dulce: E acha que sair com seus amigos e me deixar aqui sozinha vai melhorar em que a situação? Questionou magoada.
Ucker: Eu só não queria ficar aqui e discutir ainda mais com você. Eu estou cansado de tantas brigas, Dulce.
Dulce: Eu também estou. Mas você não me entende.
Ucker: Eu posso até entender, mas não sou cego, Dul. Eu já disse que temos o doador certo, mas você arruma impecilhos, nada está bom. Eu não posso te engravidar aceita isso. Disse impaciente.
Dulce: Boa Noite. Disse magoada e o deixou na sala.
Ucker: Merda! Disse agora se jogando no sofá.
Parecia que não era só Anahí e Alfonso que enfrentavam problemas no casamento. Será que Dulce e Ucker conseguiram superar aquela crise? Era a pergunta que ambos faziam todas noites. Sem sombra de dúvidas a vida do casal já não era a mesmo fazia tempo. Por isso ele acabou adormecendo alí mesmo no sofá.
Na manhã seguinte ambos seguiram dias rotinas, o que mudava era que agora Dulce não fazia questão de falar com ele, o ignorou durante todo o café da manhã e saiu sem se despedir, enquanto Ucker se lamentavam que as coisas estavam naquele ponto, mas sem parar muito para pensar pegou suas coisas e foi trabalhar.
Alfonso seguia um rumo diferente naquela manhã. Ao invés de seguir o mesmo trajeto que seu amigo Ucker, que era o caminho que seguia quase todos os dias ele pegava a Ponte Rio- Niterói, pronto para dar o apoio a Anahí naquela gravidez. E ficar perto do seu filho.
Quando ele chegou os sogros o receberam muito bem. Até concordavam que aquilo poderia fazer bem para os dois, não só como pais daquela criança, como casal.
Alfonso: Cadê a Annie?
Marina: Está dormindo ainda. Aceita um pouco de café? Ofereceu.
Alfonso: Eu tomei antes de sair de casa, mas obrigada.
Marina: Então venha e coma um pedaço de bolo com a gente. Disse sorrindo para o genro.
Alfonso: Ah! Isso é golpe baixo. Sabe que adoro os seus bolos.
Marina: Então hoje é seu dia de sorte, fiz aquele bolo de milho que você adora. Alfonso não resistiu e acabou se sentando a mesa e tomando café com eles, enquanto conversavam sobre banalidades e riam de algumas coisas foi essa cena que Anahí encontrou ao acordar e perceber as risadas, fez suas higienes, passou um pente rápido no cabelo e seguiu até a cozinha.
Otávio: Bom dia, filha! Disse ao vê-la ali. Alfonso se virou e sorriu de leve. Adorava o jeito de menina dela e era justamente assim que ela ficava ao acordar.
Anahí: Bom dia!
Marina: Vem, minha filha, toma seu café.
Anahí: Mãe, eu só um copo de suco.
Alfonso: Nada disso, tem que se alimentar direito. Esta grávida, Annie. Tem que comer por dois.
Marina: Seu marido tem razão, Annie. Ela ficou sem jeito pelo “ marido” como a mãe tinha falado. Ela acabou que se alimentou bem sobre os olhos atentos dos três. E os pais acabaram dando privacidade ao casal, inventaram uma desculpa apenas para deixar os dois sozinhos.
Anahí: Acho que queriam nos deixar sozinho. Alfonso assentiu.
Alfonso: Como você está?
Anahí: Eu estou bem, bom, quer dizer, estamos bem. Disse com um sorriso tímido.
Alfonso: Que bom, Annie.
Anahí: Você poderia ter ligado, acabou perdendo o trabalho e não quero que fique preocupado.
Alfonso: Eu vou ficar aqui por uns dias. Sei que durante anos passei a impressão que meu trabalho é mais importante, mas ele não é. Você é, e o nosso bebê. Disse sorrindo. - Mas ainda estamos muito magoados um com outro. Eu estou chateado por ter me escondido isso, mas vamos deixar o tempo passar e vê como as coisas vão ficar. O importante é você manter repouso, sem emoções fortes e se cuidar.
Anahí: Obrigada, Poncho. Por estar aqui. É muito importante para mim ter você aqui... Com a gente. Disse sorrindo de leve e acariciou a barriga.
Alfonso: Eu disse que sempre estaria com você e é verdade. Eu...eu...posso? Perguntou apontando a barriga dela que assentiu sorrindo. Ele foi até ela e se ajoelhou ao lado dela. Ela pegou uma das mãos dele e levou até sua barriga.
Anahí: Sente.... Aqui está o nosso filho. Disse sorrindo emocionada.
Alfonso: Nosso filho.... Disse com um sorriso bobo. - Oi meu amor, eu não sei se você é um menino ou uma menina, mas saiba que o papai já te ama muito, você é o melhor presente na minha vida do papai, eu te amo, meu pequeno. Disse e deu beijinho na barriga dela. Quando ergueu a cabeção viu Anahí secando as lágrimas. - O que foi? Sente algo? Questionou preocupado.
Anahí: Nada, é que ultimamente choro por tudo. E vê você assim falando com o bebê mexeu comigo. Eu sempre soube que você seria um pai incrível. Assim como sempre foi um bom filho, um bom amigo e um ótimo marido.
Alfonso: Vai dá tudo certo você vai. Vamos fazer isso dar certo.
Anahí: Eu sei, é o que mais quero. Por que eu ainda te amo. Ele sorriu.
Alfonso: Eu também, eu te amo muito, mas precisamos estar bem para essa criança. E ainda estamos muito machucados. Anahí assentiu.
Anahí: Já contou para os seus pais?
Alfonso: Eu já contei para todo mundo. Disse Alegre e ela riu. - Para os meus pais, o pessoal a delegacia.
Anahí: Até aquela sua amiguinha? Disparou enciumada.
Alfonso: Até ela, ciumenta. Ela sorriu satisfeita. - Annie, não é por que estamos separados que vou me envolver com outra. Não porquê seria errado, mas sim porque eu não quero. Eu quero você, eu quero a gente de novo. Entenda, eu amo você e não me vejo com outra pessoa, não enquanto eu ainda te amar e sentir que você também sente o mesmo por mim. Você é a mulher da minha vida. Então não precisa ter ciúmes.
Anahí: Eu sei, mas ela te deseja. E o fato das coisas estarem bagunçadas entre a gente me deixa insegura, mesmo sabendo que não tenho direito de te cobrar nada, não quando decidi sair de casa.
Alfonso: Para mim você é minha esposa, e vai continuar sendo. Disse com toda sinceridade. E ela sorriu. Os dois acabaram abraçados na cozinha. Ela estava adorando o ter tão por perto.
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