Capítulo VII

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Maite seguiu sua rotina normal. Se levantou preparou o café e começou as tarefas da casa. Depois foi acordar a filha, a menina fez a tarefa da escola e depois Maite foi olhar e verificar se estava tudo certo, assim que a menina terminou Maite permitiu que a filha visse os desenhos que gostava, enquanto ela aproveitava para estender as roupas. Por volta de quase onze da manhã, ela colocou a filha no banho.

Analu já sabia da rotina, então não questionava muito a mãe, assim que saiu do banho. Maite ajudou a filha a se vestir para o colégio, arrumou a mochila da menina e preparou o lanche que ela levaria. Depois foi a vez de Maite tomar seu banho. As duas almoçaram e conversaram distraídamente, até a hora de Malu ir para o colégio.

Maite: Se comporta. Pediu a filha que abraçou a mãe assentiu. - Sabe que a mamãe te ama mais que tudo né.

Analu: Também te amo.

Maite: Hoje será a vovó quem virá te buscar, a mamãe vai estar trabalhando. A menina assentiu. - Beijos, minha preciosa. Assim que a filha entrou Maite foi para o ponto de ônibus mais próximo, dali seguiria direto para o trabalho. E assim seria como mais um dia qualquer de rotina.

Com Dulce as coisas já estavam diferentes, por mais que Ucker a estivesse tratando com todo o carinho e amor, sentia que ele estava arrasado por dentro e não queria dividir a dor dele com ela.

Dulce: Você não quer ficar em casa? Podemos fazer alguma coisa juntos.

Ucker: Não, meu amor. Eu prefiro trabalhar, assim eu ocupo minha cabeça.

Dulce: Precisamos conversar, amor.

Ucker: Dul...

Dulce: Eu sei que está sendo difícil. Mas divide  isso comigo. Eu sei que nada vai mudar o que você sente. Mas Ucker você não pode mandar eu escolher um doador e pronto. Sem saber se eu quero isso.

Ucker: Mas nos planejamos tanto, querendo tanto um filho. Não é justo você abrir mão disso, por que eu não posso. Disse com voz embargada.

Dulce: Não é que vamos abrir mão. Mas precisamos conversar. Precisamos ver as opções e pensar juntos. Tem outra forma. Disse carinhosa e Ucker não mais suportou, abraçou forte a esposa - Nós vamos superar você vai ver. Disse passando força ao marido.

Ucker: Eu te amo.

Dulce: Eu também te amo, amor. E nada vai mudar isso. Ela o beijou, no início o beijo foi carinhoso, gostoso de se sentir, até os dois arfarem e quererem mais. Ele foi se deitando por cima dela, os corpos querendo bem mais que aquilo.

Ucker: Eu vou me atrasar. Disse ao pararem o beijo.

Dulce: Eu acho que você pode chegar atrasado hoje. Disse sugestiva e acariciando o membro do marido por cima da bermuda.

Ucker: Ah! Dul! Você me deixa louco. Voltou a beijar a esposa agora retirando a camisola dela. Ela ficou por cima dela, posição que ambos adoravam, ele apertava os seios dela, enquanto Dulce rebolava em cima dele, aumentando o tesão dos dois. - Para de me torturar. Pediu com voz rouca. Ela procurou a boca dela, o beijando desesperada, ele correspondeu do mesmo jeito. Até senti-la segurar o seu membro o fazendo entrar dentro dela. Os dois gemeram com a penetração e em seguida Dulce já se movimentava em cima  do marido como queria, buscando o próprio prazer. Ele apertava a bunda dela enquanto sentia o deslizar dela, indo e vindo. Aquilo durou até os dois gozaram. Ela caiu por cima dele, exauta e suada. E ele sorriu.

Dulce: Eu te amo, eu vou sempre estar com você. Disse sentindo o coração dele batendo.

Ucker: Eu também te amo. Declarou fazendo um carinho nas costas dela. Os dois ainda ficaram assim por algum tempo, até irem para o banho, e lá foi inevitável não repetir a transa. Quando o marido saiu, Dulce sorria. Estava mais tranquila, agora ela sabia que eles iam ficar bem, que iam superar qualquer coisa que viesse.

Ucker chegou na delegacia com outro humor, mais leve, feliz, e isso não passou despercebido por ninguém. Alfonso sorriu ao ver o amigo, era sinal que estava tudo bem.

Alfonso: Viu passarinho verde, foi? Brincou.

Ucker: Eu diria que ele era vermelho. Zombou e os dois riram. - Fiquei sabendo do Carlos. Afinal está em todos os jornais, só se fala nisso.

Alfonso: É sim, eu vou daqui a pouco com os federais, vamos bater no apartamento dele. Já temos o mandando de prisão.

Ucker: Que bom que conseguiu, cara. Você e a Sherlyn trabalharam muito nisso.

Alfonso: Nem me fale. Foram meses nisso.

Ucker: Por falar nisso cadê ela?

Alfonso: Ela tirou uns dias, foi ameaçada. Está esperando a poeira baixar para depois voltar. Ainda mais com a suspeita de que temos um informante aqui dentro.

Ucker: Vocês tem ideia de quem possa ser?

Alfonso: Pior que não.  Não sabemos nem por onde começar a verificar.

Ucker: Uma pena termos corruptos aqui. Alfonso assentiu, era verdade. Uma pena mesmo que muitos ao invés de fazer justiça, optaram por se derem bem em busca do seus próprios interesses.

Alfonso se ajeitou, ele teria que ir junto com os agentes federais até a cobertura onde Carlos morava, apesar de ser o trabalho dele, ele não perderia aquilo, era sempre revigorante para ele fazer justiça. Era isso que o motivava todos os dias ao ir trabalhar. Não demorou para que ele é mais alguns agentes estivessem na porta do prédio, a imprensa já estava ali, tinham várias emissoras. A esposa do Carlos assim como a filha não queriam acreditar que aquilo estava acontecendo. Quando Carlos saiu algemado os olhares se encontraram. Ele viu Alfonso sorrir. Carlos não disse nada. Apenas o olhou. Mas aquele olharam já dizia tudo, aquilo teria volta. Alfonso ainda ficou para dar entrevista a algumas emissoras, já que ele era o responsável, era o investigador do caso. Mais tarde voltando a delegacia ele recebeu uma mensagem do Mouro o parabenizando pelo trabalho.

Ele se sentia aliviado, finalmente tinha conseguido, mas o que ele não sabia era que isso estava longe de terminar.

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